O cantor Paul McCartney considera que Yoko Ono não foi responsável pela separação dos Beatles, segundo reconhece em entrevista a uma rede de televisão que foi antecipada, neste domingo, pelo jornal britânico The Observer. "A Yoko Ono, certamente, não foi responsável pelo fim do grupo. Não acho que podemos culpá-la de nada", afirma o cantor, de 70 anos, que assegura que John Lennon iria deixar a banda de qualquer jeito. Em entrevista de uma hora realizada pelo veterano jornalista David Frost para o canal Al Jazeera, que deve ir ao ar em novembro, Paul McCartney assegura que Lennon nunca teria escrito Imagine se não fosse pela influência de Yoko Ono. "Quando Yoko apareceu, parte de seu atrativo foi seu lado mais vanguardista, sua visão das coisas. Ela mostrou a John uma forma diferente de ser, que ele achava muito atrativa. Por isso, era o momento de John seguir sua vida", assinala o cantor. Durante a entrevista, McCartney fala também da morte de sua mãe quando tinha apenas 14 anos e da morte de sua primeira mulher, Linda, além de sua experiência como pai e avô, o que qualificou como a parte mais "legal". O quarteto de Liverpool, considerado uma das melhores bandas da história e que gravou o primeiro single há 50 anos, se separou em 1970 e seus integrantes seguiram carreiras solo bem-sucedidas.
29 de out. de 2012
'Yoko Ono não foi responsável pela separação dos Beatles', diz Paul McCartney
O cantor Paul McCartney considera que Yoko Ono não foi responsável pela separação dos Beatles, segundo reconhece em entrevista a uma rede de televisão que foi antecipada, neste domingo, pelo jornal britânico The Observer. "A Yoko Ono, certamente, não foi responsável pelo fim do grupo. Não acho que podemos culpá-la de nada", afirma o cantor, de 70 anos, que assegura que John Lennon iria deixar a banda de qualquer jeito. Em entrevista de uma hora realizada pelo veterano jornalista David Frost para o canal Al Jazeera, que deve ir ao ar em novembro, Paul McCartney assegura que Lennon nunca teria escrito Imagine se não fosse pela influência de Yoko Ono. "Quando Yoko apareceu, parte de seu atrativo foi seu lado mais vanguardista, sua visão das coisas. Ela mostrou a John uma forma diferente de ser, que ele achava muito atrativa. Por isso, era o momento de John seguir sua vida", assinala o cantor. Durante a entrevista, McCartney fala também da morte de sua mãe quando tinha apenas 14 anos e da morte de sua primeira mulher, Linda, além de sua experiência como pai e avô, o que qualificou como a parte mais "legal". O quarteto de Liverpool, considerado uma das melhores bandas da história e que gravou o primeiro single há 50 anos, se separou em 1970 e seus integrantes seguiram carreiras solo bem-sucedidas.
19 de out. de 2012
HORÁRIO DE VERÃO
Horário de verão começa à 0h deste domingo: adaptação do corpo leva uma semana, dizem médicos. Principal dica é trocar bebidas estimulantes, como chás e café, por leite quente. Veja mais em http://migre.me/be203
18 de out. de 2012
17 de out. de 2012
16 de out. de 2012
PT vai retomar pressão por censura à imprensa no Brasil
Ante repercussão das condenações de petistas de proa no STF, sigla avisa: passada a eleição, retomará 'debate' sobre controle dos meios de comunicação
A imprensa ideal do PT: sob o comando do partido (Arte VEJA)
O encerramento das eleições deste ano vai marcar a volta de uma antiga obsessão do PT: o controle dos meios de comunicação. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o secretário de Comunicação do Partido, deputado André Vargas, afirmou que o debate sobre a regulação do setor de comunicação no país - termo utilizado pelos petistas para mascarar uma intenção bastante clara: controlar o que é veiculado pela imprensa brasileira – será retomado após o segundo turno dos pleitos municipais. "É uma agenda do PT e das esquerdas. O debate vai ser retomado", afirmou.
Não é de hoje que o partido se esforça para censurar a imprensa - afinal, os meios de comunicação se transformaram no principal alvo de um partido que enfrenta uma oposição cada vez mais enfraquecida. Em setembro do ano passado, no Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), realizado em Brasília, o partido aprovou proposta que trata daregulamentação da imprensa. Diz o texto: “A crescente partidarização, a parcialidade, a afronta aos fatos como sustentação do noticiário preocupam a todos os que lutam por meios de comunicação que sejam efetivamente democráticos. Por tudo isso, o PT luta por um marco regulatório capaz de democratizar a mídia no país”. Desde então, o partido vinha pressionando o governo a aprovar o projeto de lei sobre o marco regulatório das comunicações - que traz na raiz o embrião autoritário da censura. A pressão perdeu força diante da rejeição da presidente Dilma Rousseff. Mas será retomada assim que encerradas as eleições.
Os petistas, que insistem no tema do controle social da mídia, consideram que os meios de comunicação exageram no volume de informações publicadas a respeito da condenação da cúpula do partido durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na última semana, os ex-presidentes do PT José Dirceu e José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soaresforam condenados por corrupção ativa no julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal.
Ou seja, diante das claras evidências de que os sucessivos achaques ao Supremo Tribunal Federal e os ataques à imprensa livre não foram suficientes para que tivesse êxito a ofensiva lulopetista lançada para desmontar a "farsa do mensalão" - maior escândalo de corrupção da história política do Brasil -, o partido agora endurece a retórica. O presidente do partido, Rui Falcão, chegou até mesmo a tratar as condenações de petistas no STF como um "golpe"contra o PT. Como é de praxe no partido, Falcão culpou a "elite" e a "mídia". Segundo ele, tudo não passou de uma armação dos opositores que exercem controle sobre o Judiciário e sobre a imprensa.
Vale lembrar que foram justamente os petistas, liderados por Lula, que tentaram controlar os rumos do julgamento no Supremo. A estratégia incluiu, até mesmo, uma clara chantagem ao ministro Gilmar Mendes, que denunciou a ação de Lula. A mais alta corte do país, contudo, resistiu às pressões, numa demonstração de que instituições republicanas não se curvam às vontades imperiais de políticos recordistas de popularidade. No partido, há críticas também sobre a transmissão ao vivo das sessões do Supremo Tribunal Federal do julgamento do mensalão. "O Brasil é o único país do mundo que transmite sessão do STF ao vivo", criticou Vargas.
No vídeo a seguir, acompanhe o debate em VEJA.com sobre a sessão desta segunda-feira do julgamento do mensalão no Supremo:
(Com Agência Estado)
11 de out. de 2012
'Ele é um réu, e réu eu trato como réu', afirma Joaquim Barbosa
RICARDO BRITO - O Estado de S.Paulo
O ministro Joaquim Barbosa, relator do mensalão, desqualificou ontem as críticas do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu ao julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal. Anteontem, momentos após o Supremo condená-lo por corrupção ativa, Dirceu comparou, em carta publicada no seu blog, a decisão do STF a "um juízo político e de exceção". "Não costumo comentar manifestação de político, este não é o meu papel. Ele é um réu, e réu eu trato como réu. Se determinado réu resolve politizar o julgamento, problema dele", disse Barbosa, após a sessão de julgamento do mensalão. 'Exemplo magnífico'. O autor dos pedidos de condenação de toda a antiga cúpula do PT no governo Lula, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, também criticou as afirmações de Dirceu. Para Gurgel, a afirmação do ex-ministro é "absolutamente despropositada". "O Supremo Tribunal Federal tem, desde o início, não apenas do julgamento, mas desde o início da tramitação do inquérito, se esmerado em assegurar aos acusados o devido processo legal, a observância, enfim, de todos aqueles direitos e garantias previstos na Constituição. É um julgamento que, longe de constituir julgamento de exceção, constitui um exemplo magnífico de um julgamento feito por um tribunal de um país em que o Estado democrático de direito vigora." OEA. Para ele um eventual recurso de condenados no processo à Organização dos Estados Americanos (OEA) só é cabível nos casos em que há julgamento de exceção. Até o momento, o ex-presidente do extinto PL e deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenado pelo STF por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, já anunciou sua intenção de recorrer à Corte internacional. Gurgel minimizou a importância do recurso para uma instituição Judiciária de fora do País. "Eu vejo essas afirmações como um direito dos acusados de, diante de um juízo condenatório do Supremo, pretender afirmar que este não é ainda um julgamento definitivo, quando, na verdade, temos um julgamento definitivo da mais alta Corte do País", destacou. Gurgel disse que faz um balanço "extremamente positivo" do julgamento, que "constituirá um marco histórico no País no sentido de uma condenação definitiva de certas práticas da nossa política". O chefe do MP está analisando se vai entrar com pedidos cautelares, como o confisco de passaporte e a exigência de expedição imediata dos mandados de prisão dos condenados ao fim do julgamento.
9 de out. de 2012
Papiro diz que Jesus se casou
Fragmento de papiro do século 4 escrito em idioma copt
Uma historiadora da Universidade de Harvard identificou um pedaço de papiro datado do século 4 que sugere que Jesus Cristo teria se casado. No fragmento, escrito no idioma copta, surgido do Egito antigo, há uma frase nunca vista nas Escrituras: “Jesus lhes disse: ‘Minha mulher...” A frase é interrompida neste ponto, mas, na linha de baixo, lê-se “...ela será capaz de ser minha discípula”.
“A tradição cristã sustentou por muito tempo que Jesus não era casado, mesmo sem provas históricas confiáveis para corroborar essa afirmação”, disse em nota a historiadora Karen King, que anunciou a descoberta num encontro de especialistas na cultura copta em Roma. Entretanto, Karen, de 58 anos, que já publicou vários livros sobre descobertas recentes relativas aos Evangelhos, lembra que “esse novo evangelho não prova que Jesus foi casado”.
A origem do fragmento é um mistério, assim como a identidade de seu proprietário, que preferiu o anonimato. Até ontem, a historiadora o havia mostrado apenas a um seleto grupo de especialistas em papirologia e na língua copta. Eles concluíram que a probabilidade de o fragmento ser falso é remota.
Mesmo com tantas questões pendentes, a descoberta pode reacender o debate em torno da polêmica: Jesus foi casado? Maria Madalena foi sua mulher? Ele teve uma mulher entre seus apóstolos? São perguntas feitas desde os primeiros séculos da Cristandade, mas que se tornam relevantes hoje com o debate em torno da possibilidade de mulheres assumirem funções de padres.
Ineditismo. Antes de partir para Roma, Karen recebeu em seu escritório, na quinta-feira, os jornais The New York Times, The Boston Globe e uma revista de Harvard. Apesar de reiterar que sua descoberta não prova que o Jesus histórico tenha sido casado, ela disse que o achado é “excitante” porque é a primeira declaração atribuída a Jesus ele diz que tinha uma mulher.
“Esse fragmento sugere que alguns dos primeiros cristãos tinham uma tradição na qual Jesus era casado”, diz ela. “Sabemos que existia uma controvérsia no século 2 sobre o casamento de Jesus, assim como um debate sobre se os cristãos deveriam se casar ou fazer sexo.”
Karen diz que ficou sabendo do que chama de “O Evangelho da Mulher de Jesus” quando recebeu, em 2010, um e-mail de um colecionador de papiros coptas, gregos e arábicos com um pedido de ajuda para traduzir o documento, O colecionador o comprou em 1997 de um professor de egiptologia alemão. Não se sabe onde, quando ou como o papiro foi descoberto originalmente.
Karen recebeu o fragmento de dezembro passado. Após três meses, ela o levou a Nova York para mostrá-lo a dois papirologistas, das renomadas Universidades de Nova York e Princeton. Eles concluíram que “é algo impossível de falsificar” e que o significado das palavras “minha mulher” não pode ser questionado. A idade do fragmento será confirmada por espectroscopia.
A pesquisa de Karen deve ser publicada em janeiro na revista Harvard Theological Review. Ariel Shisha-Halevy, um respeitado especialista em copta da Universidade Hebraica de Jerusalém, também consultado pela especialista, disse acreditar que “o texto é autêntico”. / NYT e REUTERS
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