29 de jul. de 2012

O INÍCIO DO FIM DA AIDS


A pílula capaz de prevenir a infecção pelo HIV e outras conquistas que justificam o otimismo na luta contra a doença
CRISTIANE SEGATTO (TEXTO),
MARCO VERGOTTI, RODRIGO FORTES E GERARDO RODRIGUEZ (GRÁFICO)

 Avanços notáveis na compreensão e no combate ao HIV sugerem que o mundo pode estar vivendo o início do fim da aids. É o que afirma um artigo publicado na semana passada no The New England Journal of Medicine. Depois da primeira evidência de eficácia de uma vacina experimental, anunciada em 2009, surgiram outros indícios de que a doença pode se tornar controlável como nunca. A agência americana que regula medicamentos (FDA) aprovou a primeira pílula capaz de evitar que pessoas saudáveis adquiram o vírus. Nos estudos realizados, a redução no risco de infecção variou de 42% a 73%. A pílula Truvada é composta de duas substâncias já usadas para tratar os doentes. O governo brasileiro não pretende oferecê-la para uso geral por duas razões: o custo (cerca de R$ 20 mil por ano) e a convicção de que estimular o uso da camisinha é a forma mais inteligente de evitar a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Outra vitória contra a doença é a redução no número de mortes. Segundo a Unaids, um braço da ONU, elas caíram 24% entre 2005 e 2011. A razão é a ampliação do acesso ao tratamento

COMO FUNCIONA O MEDICAMENTO





REVELE O NEGATIVO DA FOTO

1 - Fixe seu olhar no ponto vermelho no nariz da garota por 30 segundos)
2 - Vire seus olhos para uma superfície plana, o teto ou uma parede vazia)
3 - Pisque os olhos varias vezes rapidamente ao mesmo tempo em que olha para o teto ou parede... Não eh incrível?


O LÁPIS



                                           O lápis

Um menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:
- Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?
O avô sorriu, e disse ao netinho:
- Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando. Espero que você seja como ele, quando crescer.
O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:
- Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?
- Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.


Primeira qualidadeAssim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.

-Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.

Terceira qualidadeAssim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.


Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.
- Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, marcando positivamente a vida das pessoas.


                                                               

10 de jul. de 2012

As estrelas de 2012: Oscar Pistorius


As estrelas de 2012: Oscar Pistorius

Ele dificilmente subirá ao pódio em Londres 2012. Não é impossível, mas a julgar pelas marcas de sua carreira, é improvável que consiga ir muito além das eliminatórias. O resultado, porém, pouco importa: a simples presença do sul-africano Oscar Pistorius nas provas dos 400m rasos e revezamento 4x400m farão das primeiras baterias uma atração tão grandiosa quanto as finais.
Nascido sem as fíbulas devido a uma doença congênita, Pistorius teve as pernas amputadas abaixo dos joelhos aos 11 meses de idade. O que poderia ter sido uma limitação prematura e definitiva de seus movimentos mostrou-se um obstáculo contornável com o uso de próteses. O garoto praticou rugby, pólo aquático e tênis, mas encontrou na corrida seu esporte, aos 16 anos
Em Atenas 2004, aos 17, Pistorius participou dos Jogos Paralímpicos na categoria T44. Conquistou ouro nos 200m e bronze nos 100m rasos. Seu desempenho extraordinário, próximo ao de atletas olímpicos, logo gerou controvérsia sobre suas próteses: elas ajudariam ou não seu desempenho?
Em 2007, um estudo científico da Universidade de Colônia, na Alemanha, concluiu que Pistorius usa 25% menos energia que um atleta comum. No início do ano seguinte, a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) proibiu o atleta de participar das competições da entidade, inclusive os Jogos de Pequim 2008.
Pistorius recorreu ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que lhe deu razão pelo fato de que o estudo não levava em conta sua desvantagem no momento da largada. O atleta não conseguiu, no entanto, o índice necessário para competir nos Jogos Olímpicos de Pequim, mas esteve presente nos Jogos Paralímpicos e conquistou três ouros, nos 100m (veja o vídeo abaixo), 200m e 400m rasos.
Mas o sul-africano tinha planos mais ambiciosos para Londres 2012, quando pretendia participar dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O primeiro grande passo foi dado no Mundial de Atletismo de Daegu em 2011, quando chegou às semifinais dos 400m e ganhou a prata com a equipe de seu país no revezamento 4x400m – Pistorius não correu a final, mas participou da semifinal.
Neste ano, o atleta viveu a longa expectativa de conseguir o índice olímpico. Apesar de não ter conseguido repetir a marca necessária até o último fim de semana, prazo final para a classificação, Pistorius foi chamado para defender a África do Sul no revezamento 4x400m. Posteriormente, o comitê sul-africano acabou convocando-o para participar também da competição individual dos 400m.
A generosidade dos sul-africanos ao rever o critério de classificação pode ser alvo de críticas, mas elas seguramente não partirão da organização de Londres 2012 e do Comitê Olímpico Internacional. Afinal, se o mote desta edição dos Jogos é utilizar o esporte como inspiração para que a população se torne fisicamente ativa, é difícil pensar em um exemplo de esforço e superação melhor que Pistorius.

Entenda por que o bóson de Higgs é importante

Revolução de 1932


Revolução de 1932


Revolução Constitucionalista de 1932 (9/7/1932 – 2/10/1932)


Os motivos que iniciaram o movimento datam de dois anos anos, quando a Revolução de 1930 depôs o presidente Washington Luís e impediu a posse do paulista Júlio Prestes. A entrada do gaúcho Getúlio Vargas à presidência, pôs um fim na chamada política do café com leite e desagradou as elites paulistas, representadas pelo Partido Republicano Paulista, o PRP, que viram não só o poder sobre a política brasileira ser perdido, como presenciaram também o então estado mais rico da federação ser submetido a um situação de submissão.
Uma das primeiras medidas do governo federal ao assumir foi dissolver congresso e os poderes estaduais. Enquanto outros estados ganharam interventores nascidos neles, São Paulo teve que se contentar com militares de outros locais, já que o Partido Democrata, que era a favor da revolução de 30, não conseguiu indicar ninguém para o cargo. Além disso, viram o major Miguel Costa, expulso da Polícia Militar por tentar derrubar o governo em 1924, assumir o comando da corporação.
As pressões sobre Getúlio Vargas começaram. As forças políticas e econômicas de São Paulo exigiam uma nova Assembleia Constituinte, novas eleições e o fim do governo provisório.
Em dois anos passaram pelo governo do estado quatro interventores federais. Nenhum deles conseguiu manter o controle.  As intervenções da ditadura varguista eram constantes e desagradavam cada vez mais a oposição em São Paulo.
Em 1932 a capital era um barril de pólvora. A maioria da população era a favor das exigências das elites. Havia ainda um grupo de tenentes do clube 3 de outubro que eram a favor do golpe de Getúlio e contra as reformas exigidas. Grandes comícios começaram a acontecer na capital paulista.
Vargas tentou acalmar a situação apresentando um novo código eleitoral e marcando eleições para 1933. Além disso, nomeou o paulista Pedro Toledo como interventor.
No dia 23 de maio um comício de estudantes da Faculdade São Francisco, que protestavam contra a intervenção de Osvaldo Aranha (representante da ditadura) no governo de Pedro Toledo, tentou invadir o clube 3 de outubro, onde se concentrava os membros da Liga Revolucionária que apoiava a ditadura. O grupo foi recebido a balas. Cinco jovens morreram no confronto: Mário Martins de Almeida, Euclides Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Américo Camargo de Andrade e Orlando de Oliveira Alvarenga (incluído depois na lista). As inicias de seus nomes - MMDC - foi o nome escolhido pelo movimento de oposição à ditadura, que começava a planejar a luta armada.
O MMDC ganhou apoio do povo paulista e de seus principais partidos, o PRP, e o Partido Democrata. Em 9 de julho as forças paulistas lideradas pelo General Isidoro Dias Lopes tomaram o estado e iniciaram a marcha para o Rio de Janeiro. Acreditava-se que Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul ajudariam enviando forças para retirar Getúlio Vargas do poder.
Não aconteceu. Houve movimentos isolados no Rio Grande e no Mato Grosso facilmente destruídos. Em pouco tempo São Paulo, que planejava uma ofensiva rápida contra a capital, se viu cercado por mais de 100 mil tropas federais.
Se os outros estados não vieram ajudar, o mesmo não se pode dizer do povo paulista, que mesmo diante de um movimento articulado pelas elites do estado, se mobilizou para ajudar seus exércitos. Houve mais de 200 mil voluntários, sendo 60 mil combatentes. Mas houve outras dificuldades.
Praticamente sitiado, São Paulo se viu sem alternativa para conseguir armamentos. Passou a arrecadar ouro doado por seus moradores e tentou comprar armas dos Estados Unidos, mas o navio foi interceptado pela Marinha.
Com tantos problemas, a revolução foi derrotada. Em 2 de outubro, na cidade de Cruzeiro, as forças paulistas se entregam ao líder da ofensiva federal. Apesar de ter sido derrotado no campo de batalha, politicamente o movimento atingiu seus objetivos. A luta pela constituição foi fortalecida, e em 1933 as eleições foram realizadas colocando o civil Armando Sales como governador do estado.


Fonte: Acervo O Estado de S~]ao Paulo

O Universo, Deus e você



A maior descoberta científica dos últimos 40 anos é na verdade minúscula. É menor que um átomo de hidrogênio – e extremamente fugaz. Depois de quase meio século de buscas, apareceu e sumiu num instante tão curto que desafia a noção do tempo. Dentro da maior câmera fotográfica do mundo, o LHC, acelerador de partículas da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), na fronteira entre Suíça e França, alguns dos maiores físicos contemporâneos só conseguiram extrair um traço probabilístico da existência dessa partícula misteriosa. Batizada pelos cientistas de bóson de Higgs, ela guarda o segredo para a existência da matéria. Conhecida como “partícula de Deus”, pode ser a chave para entender de onde viemos e para onde vamos. É o mais importante passo da humanidade para desvendar a maravilhosa mecânica do cosmo e como ele foi criado. Nosso conhecimento sobre essa partícula é resultado de uma empreitada histórica. Dentro do LHC, 9 mil ímãs supercondutores gigantes operam 24 horas por dia, sete dias na semana, consumindo a energia usada por uma cidade de 100 mil habitantes. Os supercondutores aceleram dois feixes de energia formados por prótons, as partículas dos núcleos dos átomos. Tais feixes são acelerados em sentidos opostos até atingir 99,9999991% da velocidade da luz. A tal velocidade, os prótons completam 11 mil voltas por segundo no acelerador. É quando eles colidem de frente. Esmigalham-se, liberam quantidades prodigiosas de energia e acumulam uma montanha microscópica de escombros. São 32 milhões de colisões por segundo. A maioria dos detritos é formada por partículas conhecidas dos cientistas. De vez em quando, pipocam partículas nunca antes detectadas. É o caso do bóson de Higgs. A probabilidade para gerar um Higgs é uma a cada 100 bilhões de colisões. Com trilhões de trilhões de prótons circulando no acelerador, basta meia hora para, em tese, surgir um Higgs. Desde que o LHC foi inaugurado, em 2010, as equipes dos experimentos Atlas e CMS, que buscam evidências do bóson, analisaram 800 trilhões de colisões. Perdidos no meio dessa barafunda, os cientistas pinçaram apenas e tão somente dois eventos, dois vislumbres do fugidio bóson.

PETER MOON E ALEXANDRE MANSUR

7 de jul. de 2012

HORA MUNDIAL (Clique sobre o país ou região)

SEGUIDORES