3 de nov. de 2012

O Veneno da Mulher Brasileira - Eliana Roche - Amazonas



Eliana Roche - Amazonas Foto: Miss Bumbum Brasil 2012/Divulgação

29 de out. de 2012

'Yoko Ono não foi responsável pela separação dos Beatles', diz Paul McCartney

Reprodução
Reprodução


O cantor Paul McCartney considera que Yoko Ono não foi responsável pela separação dos Beatles, segundo reconhece em entrevista a uma rede de televisão que foi antecipada, neste domingo, pelo jornal britânico The Observer. "A Yoko Ono, certamente, não foi responsável pelo fim do grupo. Não acho que podemos culpá-la de nada", afirma o cantor, de 70 anos, que assegura que John Lennon iria deixar a banda de qualquer jeito. Em entrevista de uma hora realizada pelo veterano jornalista David Frost para o canal Al Jazeera, que deve ir ao ar em novembro, Paul McCartney assegura que Lennon nunca teria escrito Imagine se não fosse pela influência de Yoko Ono. "Quando Yoko apareceu, parte de seu atrativo foi seu lado mais vanguardista, sua visão das coisas. Ela mostrou a John uma forma diferente de ser, que ele achava muito atrativa. Por isso, era o momento de John seguir sua vida", assinala o cantor. Durante a entrevista, McCartney fala também da morte de sua mãe quando tinha apenas 14 anos e da morte de sua primeira mulher, Linda, além de sua experiência como pai e avô, o que qualificou como a parte mais "legal". O quarteto de Liverpool, considerado uma das melhores bandas da história e que gravou o primeiro single há 50 anos, se separou em 1970 e seus integrantes seguiram carreiras solo bem-sucedidas.

19 de out. de 2012

O Veneno da mulher brasileira - Rafaela Ravena - Distrito Federal



Rafaela Ravena - Distrito Federal Foto: Miss Bumbum Brasil 2012/Divulgação

HORÁRIO DE VERÃO


Horário de verão começa à 0h deste domingo: adaptação do corpo leva uma semana, dizem médicos. Principal dica é trocar bebidas estimulantes, como chás e café, por leite quente. Veja mais em http://migre.me/be203

17 de out. de 2012

O Veneno da mulher brasileira - Carine Felizardo- Pará



Carine Felizardo - Pará Foto: Miss Bumbum Brasil 2012/Divulgação

16 de out. de 2012

O veneno da mulher brasileira-Andressa Urach-Santa Catarina




Andressa Urach, ex-latinete e atual candidata a Mis Bumbum pelo estado de Santa Catarina, divulgou nesta quinta-feira (10) imagens nuas que fez para a Playboy americana e afirmou que as fotos não foram alteradas com Photoshop Foto: Divulgação

PT vai retomar pressão por censura à imprensa no Brasil


Ante repercussão das condenações de petistas de proa no STF, sigla avisa: passada a eleição, retomará 'debate' sobre controle dos meios de comunicação

Teclado estrela do PT
A imprensa ideal do PT: sob o comando do partido (Arte VEJA)
O encerramento das eleições deste ano vai marcar a volta de uma antiga obsessão do PT: o controle dos meios de comunicação. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o secretário de Comunicação do Partido, deputado André Vargas, afirmou que o debate sobre a regulação do setor de comunicação no país - termo utilizado pelos petistas para mascarar uma intenção bastante clara: controlar o que é veiculado pela imprensa brasileira – será retomado após o segundo turno dos pleitos municipais. "É uma agenda do PT e das esquerdas. O debate vai ser retomado", afirmou.
Não é de hoje que o partido se esforça para censurar a imprensa - afinal, os meios de comunicação se transformaram no principal alvo de um partido que enfrenta uma oposição cada vez mais enfraquecida. Em setembro do ano passado, no Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), realizado em Brasília, o partido aprovou proposta que trata daregulamentação da imprensa. Diz o texto: “A crescente partidarização, a parcialidade, a afronta aos fatos como sustentação do noticiário preocupam a todos os que lutam por meios de comunicação que sejam efetivamente democráticos. Por tudo isso, o PT luta por um marco regulatório capaz de democratizar a mídia no país”. Desde então, o partido vinha pressionando o governo a aprovar o projeto de lei sobre o marco regulatório das comunicações - que traz na raiz o embrião autoritário da censura. A pressão perdeu força diante da rejeição da presidente Dilma Rousseff. Mas será retomada assim que encerradas as eleições. 
Os petistas, que insistem no tema do controle social da mídia, consideram que os meios de comunicação exageram no volume de informações publicadas a respeito da condenação da cúpula do partido durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na última semana, os ex-presidentes do PT José Dirceu e José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soaresforam condenados por corrupção ativa no julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal.
Ou seja, diante das claras evidências de que os sucessivos achaques ao Supremo Tribunal Federal e os ataques à imprensa livre não foram suficientes para que tivesse êxito a ofensiva lulopetista lançada para desmontar a "farsa do mensalão" - maior escândalo de corrupção da história política do Brasil -, o partido agora endurece a retórica. O presidente do partido, Rui Falcão, chegou até mesmo a tratar as condenações de petistas no STF como um "golpe"contra o PT. Como é de praxe no partido, Falcão culpou a "elite" e a "mídia". Segundo ele, tudo não passou de uma armação dos opositores que exercem controle sobre o Judiciário e sobre a imprensa.
Vale lembrar que foram justamente os petistas, liderados por Lula, que tentaram controlar os rumos do julgamento no Supremo. A estratégia incluiu, até mesmo, uma clara chantagem ao ministro Gilmar Mendes, que denunciou a ação de Lula. A mais alta corte do país, contudo, resistiu às pressões, numa demonstração de que instituições republicanas não se curvam às vontades imperiais de políticos recordistas de popularidade. No partido, há críticas também sobre a transmissão ao vivo das sessões do Supremo Tribunal Federal do julgamento do mensalão. "O Brasil é o único país do mundo que transmite sessão do STF ao vivo", criticou Vargas.
No vídeo a seguir, acompanhe o debate em VEJA.com sobre a sessão desta segunda-feira do julgamento do mensalão no Supremo:
(Com Agência Estado)

11 de out. de 2012

'Ele é um réu, e réu eu trato como réu', afirma Joaquim Barbosa



RICARDO BRITO - O Estado de S.Paulo
O ministro Joaquim Barbosa, relator do mensalão, desqualificou ontem as críticas do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu ao julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal. Anteontem, momentos após o Supremo condená-lo por corrupção ativa, Dirceu comparou, em carta publicada no seu blog, a decisão do STF a "um juízo político e de exceção". "Não costumo comentar manifestação de político, este não é o meu papel. Ele é um réu, e réu eu trato como réu. Se determinado réu resolve politizar o julgamento, problema dele", disse Barbosa, após a sessão de julgamento do mensalão. 'Exemplo magnífico'. O autor dos pedidos de condenação de toda a antiga cúpula do PT no governo Lula, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, também criticou as afirmações de Dirceu. Para Gurgel, a afirmação do ex-ministro é "absolutamente despropositada". "O Supremo Tribunal Federal tem, desde o início, não apenas do julgamento, mas desde o início da tramitação do inquérito, se esmerado em assegurar aos acusados o devido processo legal, a observância, enfim, de todos aqueles direitos e garantias previstos na Constituição. É um julgamento que, longe de constituir julgamento de exceção, constitui um exemplo magnífico de um julgamento feito por um tribunal de um país em que o Estado democrático de direito vigora." OEA. Para ele um eventual recurso de condenados no processo à Organização dos Estados Americanos (OEA) só é cabível nos casos em que há julgamento de exceção. Até o momento, o ex-presidente do extinto PL e deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenado pelo STF por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, já anunciou sua intenção de recorrer à Corte internacional. Gurgel minimizou a importância do recurso para uma instituição Judiciária de fora do País. "Eu vejo essas afirmações como um direito dos acusados de, diante de um juízo condenatório do Supremo, pretender afirmar que este não é ainda um julgamento definitivo, quando, na verdade, temos um julgamento definitivo da mais alta Corte do País", destacou. Gurgel disse que faz um balanço "extremamente positivo" do julgamento, que "constituirá um marco histórico no País no sentido de uma condenação definitiva de certas práticas da nossa política". O chefe do MP está analisando se vai entrar com pedidos cautelares, como o confisco de passaporte e a exigência de expedição imediata dos mandados de prisão dos condenados ao fim do julgamento.

9 de out. de 2012

A dança das flores

Kennedy Center Honors - Paul McCartney Tribute.flv

Papiro diz que Jesus se casou

Fragmento de papiro do século 4 escrito em idioma copta - Reprodução
Fragmento de papiro do século 4 escrito em idioma copt


Uma historiadora da Universidade de Harvard identificou um pedaço de papiro datado do século 4 que sugere que Jesus Cristo teria se casado. No fragmento, escrito no idioma copta, surgido do Egito antigo, há uma frase nunca vista nas Escrituras: “Jesus lhes disse: ‘Minha mulher...” A frase é interrompida neste ponto, mas, na linha de baixo, lê-se “...ela será capaz de ser minha discípula”. “A tradição cristã sustentou por muito tempo que Jesus não era casado, mesmo sem provas históricas confiáveis para corroborar essa afirmação”, disse em nota a historiadora Karen King, que anunciou a descoberta num encontro de especialistas na cultura copta em Roma. Entretanto, Karen, de 58 anos, que já publicou vários livros sobre descobertas recentes relativas aos Evangelhos, lembra que “esse novo evangelho não prova que Jesus foi casado”. A origem do fragmento é um mistério, assim como a identidade de seu proprietário, que preferiu o anonimato. Até ontem, a historiadora o havia mostrado apenas a um seleto grupo de especialistas em papirologia e na língua copta. Eles concluíram que a probabilidade de o fragmento ser falso é remota. Mesmo com tantas questões pendentes, a descoberta pode reacender o debate em torno da polêmica: Jesus foi casado? Maria Madalena foi sua mulher? Ele teve uma mulher entre seus apóstolos? São perguntas feitas desde os primeiros séculos da Cristandade, mas que se tornam relevantes hoje com o debate em torno da possibilidade de mulheres assumirem funções de padres. Ineditismo. Antes de partir para Roma, Karen recebeu em seu escritório, na quinta-feira, os jornais The New York Times, The Boston Globe e uma revista de Harvard. Apesar de reiterar que sua descoberta não prova que o Jesus histórico tenha sido casado, ela disse que o achado é “excitante” porque é a primeira declaração atribuída a Jesus ele diz que tinha uma mulher. “Esse fragmento sugere que alguns dos primeiros cristãos tinham uma tradição na qual Jesus era casado”, diz ela. “Sabemos que existia uma controvérsia no século 2 sobre o casamento de Jesus, assim como um debate sobre se os cristãos deveriam se casar ou fazer sexo.” Karen diz que ficou sabendo do que chama de “O Evangelho da Mulher de Jesus” quando recebeu, em 2010, um e-mail de um colecionador de papiros coptas, gregos e arábicos com um pedido de ajuda para traduzir o documento, O colecionador o comprou em 1997 de um professor de egiptologia alemão. Não se sabe onde, quando ou como o papiro foi descoberto originalmente. Karen recebeu o fragmento de dezembro passado. Após três meses, ela o levou a Nova York para mostrá-lo a dois papirologistas, das renomadas Universidades de Nova York e Princeton. Eles concluíram que “é algo impossível de falsificar” e que o significado das palavras “minha mulher” não pode ser questionado. A idade do fragmento será confirmada por espectroscopia. A pesquisa de Karen deve ser publicada em janeiro na revista Harvard Theological Review. Ariel Shisha-Halevy, um respeitado especialista em copta da Universidade Hebraica de Jerusalém, também consultado pela especialista, disse acreditar que “o texto é autêntico”. / NYT e REUTERS

Vídeos enviados (lista de reprodução)

25 de set. de 2012

Corpos nus pintados na Feira de Artes do Trianon em São Paulo


No domingo passado, dia 23,09.12 um grupo apresentaram-se nus e com os corpos pintados.





5 de set. de 2012

Quadro de medalhas dos jogos paralímpicos-2012





Quadro de Medalhas Paraolimpíadas Londres 2012.

3 de set. de 2012

Como funciona as classes nos jogos paralímpicos



Dentro dos esportes paralímpicos os atletas são divididos, em seus esportes, de acordo com o grau de deficiência. Esta classificação serve para nivelar os aspectos da capacidade física e competitiva, colocando as deficiências semelhantes em um grupo determinado.
De acordo com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) o primeiro tipo de classificação para pessoas com deficiência física foi desenvolvido ainda no início do esporte para deficientes, em 1944, na Inglaterra.
Hoje, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) reconhece cinco categorias de deficiência para a participação em competições: paralisados cerebrais, deficientes visuais, atletas em cadeira de rodas, amputados e les autres (outros, que não se incluem em nenhuma das classes listadas). Cada esporte possui o seu próprio sistema de classificação.
Confira como funciona a classificação de acordo com esporte
Atletismo
Para provas de campo (arremesso, lançamentos e saltos)
A classificação leva a sigla F – Field (campo, em inglês)
    F11 a F13 – deficientes visuais
    F20 – deficientes mentais
    F31 a F38 – paralisados cerebrais (31 a 34 -cadeirantes e 35 a 38 - ambulantes)
    F40 - anões
    F41 a F46 – amputados e Les autres
    F51 a F58 – Competem em cadeiras (seqüelas de Polimielite, lesões medulares e amputações)
Para provas de pista (corridas de velocidade e fundo)
A classificação leva a sigla T – track (pista, em inglês)
    T11 a T13 – deficientes visuais
    T20 – deficientes mentais
    T31 a T38 – paralisados cerebrais (31 a 34 -cadeirantes e 35 a 38 - ambulantes)
    T41 a T46 – amputados e les autres
    T51 a T54 – Competem em cadeiras (seqüelas de Polimielite, lesões medulares e amputações)
Basquete
Cada atleta é classificado de acordo com seu comprometimento físico-motor e a escala obedece aos números 1, 2, 3, 4 e 4,5. Com objetivo de facilitar a classificação e participação daqueles atletas que apresentam qualidades de uma e outra classe distinta (os chamados casos limítrofes) foram criadas quatro classes intermediárias: 1,5; 2,5 e 3,5. O número máximo de pontuação em quadra não pode ultrapassar 14 e vale a regra de que quanto maior a deficiência, menor a classe.
Bocha
Os jogadores com paralisia cerebral são classificados como CP1 ou CP2, bem como os atletas com outras deficiências severas (como distrofia muscular), que também são eligíveis para competir na bocha. Os jogadores podem ser incluídos em quatro classes a depender da habilidade funcional:
BC1: Tanto para arremessadores CP1 como para jogadores CP2. Atletas podem competir com o auxílio de ajudantes, que devem permanecer fora da área de jogo do atleta. O assistente pode apenas estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola a pedido.
BC2: Para todos os arremessadores CP2. Os jogadores não podem receber assistência.
BC3: Para jogadores com deficiências muito severas. Os jogadores usam um dispositivo auxiliar e podem ser ajudados por uma pessoa, que deve permanecer na área de jogo do atleta mas deve se manter de costas para os juízes e evitar olhar para o jogo.
BC4: Para jogadores com outras deficiências severas, mas que não podem receber auxílio.
Ciclismo
Os atletas são classificados em 4 classes, competindo com bicicletas Tandem (operada por duas pessoas e Handbike (operada com as mãos).

LC - Locomotor Cycling (Pessoas com dificuldade de locomoção)
    LC1 - Atletas com pequeno prejuízo em função da deficiência, normalmente nos membros superiores.
    LC2 - Atletas com prejuízo físico em uma das pernas, permitindo o uso de prótese para competição.
    LC3 - Atletas que pedalam com apenas uma perna e não podem utilizar próteses.
    LC4 - Atletas com maior grau de deficiência, normalmente amputação em um membro superior e um inferior.
Tandem - Para ciclistas com deficiência visual (B1, B2 e B3). A bicicleta tem dois assentos e ambos ocupantes pedalam em sintonia. Na frente, vai um ciclista não-deficiente visual e no banco de trás o atleta com deficiência visual.
Handbike - Para atletas paraplégicos que utilizam bicicleta especial impulsionada com as mãos.
Esgrima
    Classe 1A - Atletas sem equilíbrio sentado, que têm limitações no braço armado, não possuem extensão eficiente do cotovelo em relação à gravidade e não possuem função residual da mão, fazendo com que seja necessário fixar a arma com uma atadura.
    Classe 1B - Atletas sem equilíbio sentado e com limitações no braço armado. Há extensão funcional do cotovelo mas não há flexão dos dedos. A arma precisa ser fixada com uma bandagem.
    Classe 2 - Atletas com total equilíbrio sentado e braço armado normal, com paraplegia do tipo T1/T9 ou tetraplegia incompleta com sequelas mínimas no braço armado e bom equilíbrio sentado.
    Classe 3 - Atletas com bom equilíbrio sentado, sem suporte de pernas e braço armado normal, como paraplégicos da T10 à L2. Atletas tanto com pequenos resquícios de amputação abaixo do joelho ou lesões incompletas abaixo da D10 ou deficiências comparáveis podem ser incluídos nesta classe, desde que as pernas ajudem na manutenção do equilíbrio sentado.
    Classe 4 - Atletas com um bom equilíbrio sentado e com suporte das extremidades superiores e braço armado normal, como lesões abaixo da C4 ou deficiências comparáveis.
    Limitações mínimas - Deficiência dos membros inferiores comparável a amputações abaixo do joelho.
Futebol de 5
Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B (blind, cego em inglês).
    B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.
    B2 – Jogadores já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a 5 graus.
    B3 – Os jogadores já conseguem definir imagens. Da acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de 5 graus e menos de 20 graus.
Futebol de 7
Os jogadores são distribuídos em classes de 5 a 8, de acordo com o grau de comprometimento da paralisia cerebral. Vale a regra de quanto maior a classe, menor o comprometimento físico do atleta. Durante a partida, o time deve ter em campo no máximo dois atletas da classe 8 (menos comprometidos) e, no mínimo, um da classe 5 ou 6 (mais comprometidos). Os jogadores da classe 5 são os que têm o maior comprometimento motor e, em muitos casos, não conseguem correr. Assim, para esses atletas, a posição mais comum é a de goleiro. Vale lembrar que a paralisia cerebral compromete de variadas formas a capacidade motora dos atletas, mas, em cerca de 45% dos indivíduos, a capacidade intelectual não é comprometida.
GoalBall
Participam atletas com algum tipo de dificuldade visual, conforme classes que vão de B1 ao B3, ou seja, do atleta completamente cego até os que possuem acuidade visual parcial. Aqui também vale a regra de que quanto menor o código de classificação, maior o grau da deficiência. Todas as classificações são realizadas através da mensuração do melhor olho e da possibilidade máxima de correção do problema. Atletas que usam lentes de contato ou óculos normalmente os utilizam durante a classificação, ainda que não utilizem na competição, já que, assim como no futebol de cinco, os atletas das classes B2 e B3 (com visão parcial) utilizam uma venda durante as competições.
Halterofilismo
É a única modalidade em que os atletas são categorizados por peso corporal, como no halterofilismo convencional. São eligíveis para competir atletas amputados das classes A1 a A4, les autres com limitações mínimas, atletas das classes de paralisia cerebral e atletas das classes de lesões na medula espinhal. Os competidores precisam ter a habilidade de estender completamente os braços com não mais de 20 graus de perda em ambos cotovelos para realizar um movimento válido de acordo com as regras.
Hipismo
As habilidades funcionais de cada cavaleiro definem o enquadramento em uma das quatro classificações:
    Classe I: Predominantemente cadeirantes com pouco equilíbrio do tronco e/ou debilitação de funções em todos os quatro membros ou nenhum equilíbrio do tronco e bom funcionamento dos membros superiores.
    Classe II: Predominantemente cadeirantes ou aqueles com severa debilitação envolvendo o tronco e de leve a bom equilíbrio do tronco ou severa debilitação unilateral.
    Classe III: Predominantemente capaz de caminhar sem suporte, com moderada debilitação unilateral. Podem requerer o uso de cadeira de rodas para longas distâncias ou devido à pouca força. Atletas que têm total perda de vista em ambos olhos.
    Classe IV: Debilitação de um ou mais membros ou algum grau de deficiência visual.
Judô
Os atletas são divididos em 3 classes que começam sempre com a letra B (blind = cego). Homens e mulheres têm o mesmo parâmetro de classificação.
    B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.
    B2 – Lutadores que já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 ou campo visual inferior a 5 graus.
    B3 – Os lutadores conseguem definir imagens. Acuidade visual de 2/60 a 6/60 ou campo visual entre 5 e 20 graus.
Natação
Vale a regra de que quanto maior a deficiência, menor o número da classe. As classes sempre começam com a letra S (swimming) e o atleta pode ter classificações diferentes para o nado peito (SB) e o medley (SM).
    S1 a S10 / SB1 a SB9 / SM1 a SM10 – nadadores com limitações físico-motoras.
    S11, SB11, SM11 S12, SB12, SM12 S13, SB13, SM13 – nadadores com deficiência visual (a classificação neste caso é a mesma do judô e futebol de cinco).
    S14, SB14, SM14 – nadadores com deficiência mental.
Remo
No remo, a classe somente braços (A1+) utiliza acento fixo e com encosto. O barco é o single skiff com tripulação masculina ou feminina.
Na classe troncos e braços (TA 2x), os acentos são fixos. O barco utilizado é o double skiff, com tripulação mista: um homem e uma mulher.
A classe pernas, tronco e braços (LTA) usa acento deslizante no barco four skiff, com timoneiro e tripulação mista: dois homens e duas mulheres.
Para braços (A1+)
    Paralisia cerebral: CP4, de acordo com a CP-ISR;
    Prejuízo neurológico: equivalente a uma lesão completa na medula, no nível T 10;
    Perda de função motora no tronco e pernas;
    Caso apresente perda motora nos membros superiores, poderá utilizar equipamentos para adaptações para a prática da modalidade.
Para tronco e braços (TA 2x)
    Amputações nos membros inferiores que impossibilitem a utilização do acento deslizante;
    Paralisia cerebral: CP5, de acordo com a CP-ISR;
    Prejuízo neurológico: equivalente a uma lesão completa na medula, no nível L4.
    Para pernas, tronco e braços (LTA 4+)
   Cegueira: 10% de visão, de acordo com a IBSA (B1, B2 e B3); uso obrigatório de venda – não poderá compor a mesma tripulação 2 atletas B3;
    Amputação: a) um único pé; b) 3 dedos da mão que permitam ao atleta a utilização do acento deslizante;
    Paralisia cerebral: CP8, de acordo com a CP-ISRA;
    Prejuízo neurológico: mínima perda motora conforme tabela manual FISA EX. flexão e extensão do tornozelo, punho ou ombro;
    Prejuízo intelectual: critérios da Federação Desportiva Internacional para Pessoa com Inaptidão Intelectual (INAS-FID) para eventos não qualificatórios IPC.

Para timoneiro
    Em eventos adaptáveis, não há nenhuma limitação relativa a idade, gênero ou elegibilidade.
Rúgbi
Rúgbi em cadeira de rodas é praticado por atletas tetraplégicos dos sexos masculino e feminino. Os jogadores são categorizados em sete classes a depender da habilidade funcional: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5. As classes superiores são destinadas aos atletas que têm maiores níveis funcionais e as classes mais baixas são para jogadores com menor funcionalidade.
Tênis
O único requisito para que uma pessoa possa competir em cadeira de rodas é ter sido medicamente diagnosticada uma deficiência relacionada com a locomoção: deve ter total ou substancial perda funcional de uma ou mais partes extremas do corpo.
Tênis de mesa
Os atletas são divididos em 11 classes distintas. Mais uma vez, segue a lógica de que quanto maior o número da classe, menor é o comprometimento físico-motor do atleta.
    TT1, TT2, TT3, TT4 e TT5 – atletas cadeirantes
    TT6, TT7, TT8, TT9, TT10 – atletas andantes
    TT11 - atletas andantes com deficiência mental
Tiro esportivo
O tiro utiliza um sistema de classificação funcional que permite que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos tanto no individual como por equipes. Dependendo das limitações existentes (grau de funcionalidade do tronco, equilíbrio sentado, força muscular, mobilidade de membros superiores e inferiores), e das habilidades que são requeridas no Tiro, os atletas são divididos em 3 classes: SH1, SH2 e SH3, mas as competições paralímpicas incluem apenas as classes SH1 e SH2. A diferença básica entre a SH1 e SH2 é que os atletas da SH2 podem usar um suporte especial para a arma, que obedecem às especificações do IPC.
    SH1: Atiradores de Pistola e Rifle que não requerem suporte para a arma.
    SH2: Atiradores de Rifle que não possuem habilidade para suportar o peso da arma com seus braços.
Tiro com arco
Os arqueiros são enquadrados em três classes de acordo com o grau de comprometimento motor.
 - Tiro com Arco em Pé (ARST): Arqueiros na classe de pé não possuem deficiência nos braços. Possuem algum grau de perda de força muscular nas pernas, de coordenação ou mobilidade articular. Arqueiros nesta classe podem escolher por competir sentados numa cadeira normal com os pés no solo ou de pé.

  - Tiro com Arco em Cadeira de Rodas 1 (ARW1): Arqueiros na classee ARW1 possuem deficiência nos braços e pernas (tetraplegia). Possuem alcance limitado dos movimentos, força e controle dos braços e pouco ou nenhum controle do tronco. As pernas não são consideradas funcionais, devido a amputações e/ou limitações semelhantes de movimento, força e controle.

  - Tiro com Arco em Cadeira de Rodas 2 (ARW2): Arqueiros na classe ARW2 possuem paraplegia e mobilidade articular limitada nos membros inferiores (requerem cadeira de rodas para uso diário).
Vela
Um sistema de pontuação baseado no nível de habilidade permite que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos. Após a avaliação dos atletas pelo Comitê classificador, são concedidos pontos, baseados em suas habilidades funcionais, que vão de 1 a 7, indo do mais baixo ao mais alto nível de funcionalidade, respectivamente.
Vôlei
Competem atletas com algum tipo de dificuldade de locomoção e/ou amputação, devido a acidentes ou seqüelas de doenças diversas. O sistema de classificação é dividido entre amputados e les autres. Para amputados, são 9 classes básicas baseadas nos códigos:
AK - Acima ou através da articulação do joelho (above knee)
BK - Abaixo do joelho, mas através ou acima da articulação tálus-calcanear (below knee)
AE - Acima ou através da articulação do cotovelo (above elbow)
BE - Abaixo do cotovelo, mas através ou acima da articulação do pulso (below elbow)
Código básico de classificação para amputados:
    Classe A1 = Duplo AK
    Classe A2 = AK Simples
    Classe A3 = Duplo BK
    Classe A4 = BK Simples
    Classe A5 = Duplo AE
    Classe A6 = AE Simples
    Classe A7 = Duplo BE
    Classe A8 = BE Simples
    Classe A9 = Amputações combinadas de membros inferiores e superiores

Em les autres são enquadradas pessoas com alguma deficiência locomotora. Atletas pertencentes a categorias de amputados, paralisados cerebrais ou afetados na medula espinhal (paratetra-pólio) participam de alguns eventos pela classificação les autres.

(Fonte: CPB)

14 de ago. de 2012

Lábios sensuais

Let It Be - The Beatles - Legendado





Let It Be - The Beatles - Legendado
Sexta Canção do Documentário "Let it Be" do ano de 1970,

Escrito por Paul em homenagem a sua mãe. Na música ele diz: "Mother Mary comes to me" parecendo algo Católico ou Cristão (Ave Maria), mas na verdade foi feito pensando em sua mãe Mary McCartney vítima de um câncer, que o abalou profundamente quando era criança. Ele sonhou com ela vindo em sua direção e dizendo Let it be, algo como "Deixa acontecer" ou "Vai ficar tudo bem" e quando acordou, já estava com a melodia da música na cabeça. The Beatles um mito da história da música Mundial, agora com a doce Melodia Let It Be com legendas em Português.

The Beatles And I Love Her Subtitulos Español




The Beatles And I Love Her Subtitulos Español

29 de jul. de 2012

O INÍCIO DO FIM DA AIDS


A pílula capaz de prevenir a infecção pelo HIV e outras conquistas que justificam o otimismo na luta contra a doença
CRISTIANE SEGATTO (TEXTO),
MARCO VERGOTTI, RODRIGO FORTES E GERARDO RODRIGUEZ (GRÁFICO)

 Avanços notáveis na compreensão e no combate ao HIV sugerem que o mundo pode estar vivendo o início do fim da aids. É o que afirma um artigo publicado na semana passada no The New England Journal of Medicine. Depois da primeira evidência de eficácia de uma vacina experimental, anunciada em 2009, surgiram outros indícios de que a doença pode se tornar controlável como nunca. A agência americana que regula medicamentos (FDA) aprovou a primeira pílula capaz de evitar que pessoas saudáveis adquiram o vírus. Nos estudos realizados, a redução no risco de infecção variou de 42% a 73%. A pílula Truvada é composta de duas substâncias já usadas para tratar os doentes. O governo brasileiro não pretende oferecê-la para uso geral por duas razões: o custo (cerca de R$ 20 mil por ano) e a convicção de que estimular o uso da camisinha é a forma mais inteligente de evitar a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Outra vitória contra a doença é a redução no número de mortes. Segundo a Unaids, um braço da ONU, elas caíram 24% entre 2005 e 2011. A razão é a ampliação do acesso ao tratamento

COMO FUNCIONA O MEDICAMENTO





REVELE O NEGATIVO DA FOTO

1 - Fixe seu olhar no ponto vermelho no nariz da garota por 30 segundos)
2 - Vire seus olhos para uma superfície plana, o teto ou uma parede vazia)
3 - Pisque os olhos varias vezes rapidamente ao mesmo tempo em que olha para o teto ou parede... Não eh incrível?


O LÁPIS



                                           O lápis

Um menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:
- Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?
O avô sorriu, e disse ao netinho:
- Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando. Espero que você seja como ele, quando crescer.
O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:
- Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?
- Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.


Primeira qualidadeAssim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.

-Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.

Terceira qualidadeAssim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.


Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.
- Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, marcando positivamente a vida das pessoas.


                                                               

10 de jul. de 2012

As estrelas de 2012: Oscar Pistorius


As estrelas de 2012: Oscar Pistorius

Ele dificilmente subirá ao pódio em Londres 2012. Não é impossível, mas a julgar pelas marcas de sua carreira, é improvável que consiga ir muito além das eliminatórias. O resultado, porém, pouco importa: a simples presença do sul-africano Oscar Pistorius nas provas dos 400m rasos e revezamento 4x400m farão das primeiras baterias uma atração tão grandiosa quanto as finais.
Nascido sem as fíbulas devido a uma doença congênita, Pistorius teve as pernas amputadas abaixo dos joelhos aos 11 meses de idade. O que poderia ter sido uma limitação prematura e definitiva de seus movimentos mostrou-se um obstáculo contornável com o uso de próteses. O garoto praticou rugby, pólo aquático e tênis, mas encontrou na corrida seu esporte, aos 16 anos
Em Atenas 2004, aos 17, Pistorius participou dos Jogos Paralímpicos na categoria T44. Conquistou ouro nos 200m e bronze nos 100m rasos. Seu desempenho extraordinário, próximo ao de atletas olímpicos, logo gerou controvérsia sobre suas próteses: elas ajudariam ou não seu desempenho?
Em 2007, um estudo científico da Universidade de Colônia, na Alemanha, concluiu que Pistorius usa 25% menos energia que um atleta comum. No início do ano seguinte, a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) proibiu o atleta de participar das competições da entidade, inclusive os Jogos de Pequim 2008.
Pistorius recorreu ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que lhe deu razão pelo fato de que o estudo não levava em conta sua desvantagem no momento da largada. O atleta não conseguiu, no entanto, o índice necessário para competir nos Jogos Olímpicos de Pequim, mas esteve presente nos Jogos Paralímpicos e conquistou três ouros, nos 100m (veja o vídeo abaixo), 200m e 400m rasos.
Mas o sul-africano tinha planos mais ambiciosos para Londres 2012, quando pretendia participar dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O primeiro grande passo foi dado no Mundial de Atletismo de Daegu em 2011, quando chegou às semifinais dos 400m e ganhou a prata com a equipe de seu país no revezamento 4x400m – Pistorius não correu a final, mas participou da semifinal.
Neste ano, o atleta viveu a longa expectativa de conseguir o índice olímpico. Apesar de não ter conseguido repetir a marca necessária até o último fim de semana, prazo final para a classificação, Pistorius foi chamado para defender a África do Sul no revezamento 4x400m. Posteriormente, o comitê sul-africano acabou convocando-o para participar também da competição individual dos 400m.
A generosidade dos sul-africanos ao rever o critério de classificação pode ser alvo de críticas, mas elas seguramente não partirão da organização de Londres 2012 e do Comitê Olímpico Internacional. Afinal, se o mote desta edição dos Jogos é utilizar o esporte como inspiração para que a população se torne fisicamente ativa, é difícil pensar em um exemplo de esforço e superação melhor que Pistorius.

Entenda por que o bóson de Higgs é importante

Revolução de 1932


Revolução de 1932


Revolução Constitucionalista de 1932 (9/7/1932 – 2/10/1932)


Os motivos que iniciaram o movimento datam de dois anos anos, quando a Revolução de 1930 depôs o presidente Washington Luís e impediu a posse do paulista Júlio Prestes. A entrada do gaúcho Getúlio Vargas à presidência, pôs um fim na chamada política do café com leite e desagradou as elites paulistas, representadas pelo Partido Republicano Paulista, o PRP, que viram não só o poder sobre a política brasileira ser perdido, como presenciaram também o então estado mais rico da federação ser submetido a um situação de submissão.
Uma das primeiras medidas do governo federal ao assumir foi dissolver congresso e os poderes estaduais. Enquanto outros estados ganharam interventores nascidos neles, São Paulo teve que se contentar com militares de outros locais, já que o Partido Democrata, que era a favor da revolução de 30, não conseguiu indicar ninguém para o cargo. Além disso, viram o major Miguel Costa, expulso da Polícia Militar por tentar derrubar o governo em 1924, assumir o comando da corporação.
As pressões sobre Getúlio Vargas começaram. As forças políticas e econômicas de São Paulo exigiam uma nova Assembleia Constituinte, novas eleições e o fim do governo provisório.
Em dois anos passaram pelo governo do estado quatro interventores federais. Nenhum deles conseguiu manter o controle.  As intervenções da ditadura varguista eram constantes e desagradavam cada vez mais a oposição em São Paulo.
Em 1932 a capital era um barril de pólvora. A maioria da população era a favor das exigências das elites. Havia ainda um grupo de tenentes do clube 3 de outubro que eram a favor do golpe de Getúlio e contra as reformas exigidas. Grandes comícios começaram a acontecer na capital paulista.
Vargas tentou acalmar a situação apresentando um novo código eleitoral e marcando eleições para 1933. Além disso, nomeou o paulista Pedro Toledo como interventor.
No dia 23 de maio um comício de estudantes da Faculdade São Francisco, que protestavam contra a intervenção de Osvaldo Aranha (representante da ditadura) no governo de Pedro Toledo, tentou invadir o clube 3 de outubro, onde se concentrava os membros da Liga Revolucionária que apoiava a ditadura. O grupo foi recebido a balas. Cinco jovens morreram no confronto: Mário Martins de Almeida, Euclides Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Américo Camargo de Andrade e Orlando de Oliveira Alvarenga (incluído depois na lista). As inicias de seus nomes - MMDC - foi o nome escolhido pelo movimento de oposição à ditadura, que começava a planejar a luta armada.
O MMDC ganhou apoio do povo paulista e de seus principais partidos, o PRP, e o Partido Democrata. Em 9 de julho as forças paulistas lideradas pelo General Isidoro Dias Lopes tomaram o estado e iniciaram a marcha para o Rio de Janeiro. Acreditava-se que Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul ajudariam enviando forças para retirar Getúlio Vargas do poder.
Não aconteceu. Houve movimentos isolados no Rio Grande e no Mato Grosso facilmente destruídos. Em pouco tempo São Paulo, que planejava uma ofensiva rápida contra a capital, se viu cercado por mais de 100 mil tropas federais.
Se os outros estados não vieram ajudar, o mesmo não se pode dizer do povo paulista, que mesmo diante de um movimento articulado pelas elites do estado, se mobilizou para ajudar seus exércitos. Houve mais de 200 mil voluntários, sendo 60 mil combatentes. Mas houve outras dificuldades.
Praticamente sitiado, São Paulo se viu sem alternativa para conseguir armamentos. Passou a arrecadar ouro doado por seus moradores e tentou comprar armas dos Estados Unidos, mas o navio foi interceptado pela Marinha.
Com tantos problemas, a revolução foi derrotada. Em 2 de outubro, na cidade de Cruzeiro, as forças paulistas se entregam ao líder da ofensiva federal. Apesar de ter sido derrotado no campo de batalha, politicamente o movimento atingiu seus objetivos. A luta pela constituição foi fortalecida, e em 1933 as eleições foram realizadas colocando o civil Armando Sales como governador do estado.


Fonte: Acervo O Estado de S~]ao Paulo

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