CRISTIANE SEGATTO (TEXTO),
MARCO VERGOTTI, RODRIGO FORTES E GERARDO RODRIGUEZ (GRÁFICO)
Avanços notáveis na compreensão e no combate ao HIV sugerem que o mundo pode estar vivendo o início do fim da aids. É o que afirma um artigo publicado na semana passada no The New England Journal of Medicine. Depois da primeira evidência de eficácia de uma vacina experimental, anunciada em 2009, surgiram outros indícios de que a doença pode se tornar controlável como nunca. A agência americana que regula medicamentos (FDA) aprovou a primeira pílula capaz de evitar que pessoas saudáveis adquiram o vírus. Nos estudos realizados, a redução no risco de infecção variou de 42% a 73%. A pílula Truvada é composta de duas substâncias já usadas para tratar os doentes. O governo brasileiro não pretende oferecê-la para uso geral por duas razões: o custo (cerca de R$ 20 mil por ano) e a convicção de que estimular o uso da camisinha é a forma mais inteligente de evitar a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Outra vitória contra a doença é a redução no número de mortes. Segundo a Unaids, um braço da ONU, elas caíram 24% entre 2005 e 2011. A razão é a ampliação do acesso ao tratamento
COMO FUNCIONA O MEDICAMENTO
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