20 de fev. de 2013

CORPO MUMIFICADO DA IMPERATRIZ DONA AMÉLIA DE LEUCHTENBERG


Pela primeira vez em quase 180 anos, os restos mortais do primeiro imperador brasileiro, Dom Pedro I - alojados no Parque da Independência, na zona sul da capital Paulista, desde 1972 - foram exumados para estudos. Também foram abertas as urnas funerárias das duas mulheres de Dom Pedro I: as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia.



DONA AMÉLIA
Dom Pedro I casou-se com Dona Amélia em 1829, três anos depois da morte de sua primeira mulher, Dona Leopoldina. Por ter vivido pouco tempo no Brasil – cerca de 1 ano e meio –, é uma personagem histórica pouco conhecida por aqui.

No caso da segunda mulher de Dom Pedro I, Dona Amélia de Leuchtenberg, a descoberta mais surpreendente veio antes ainda de que fosse levada ao hospital: ao abrir o caixão, a arqueóloga descobriu que a imperatriz está mumificada, fato que até hoje era desconhecido em sua biografia. O corpo da imperatriz, embora enegrecido, está preservado, inclusive cabelos, unhas e cílios. Entre as mãos de pele intacta, ela segura um crucifixo de madeira e metal.
Nem os descendentes da família imperial imaginavam que Dona Amélia, estava mumificada. Para os médicos envolvidos na pesquisa, o fato de ela ter os órgãos preservados abre várias possibilidades de estudo.






Uma das principais revelações do estudo arqueológico nas figuras históricas foi o fato de que D. Amélia de Leuchetenberg, segunda mulher de D. Pedro I, foi mumificada - um dado até aqui desconhecido de sua biografia. A imperatriz, que morreu em Lisboa em 1876 e cujos restos mortais foram trazidos à cripta do Ipiranga em 1982, conserva pele e órgãos internos intactos. Cabelos, cílios, unhas, globos oculares e órgãos como o útero estão preservados. "É uma das múmias em melhor estado de conservação já encontradas no País. Agora, precisamos pesquisar para entender exatamente por que ela ficou assim e, mais importante ainda, compreender melhor quem foi essa mulher, uma imperatriz esquecida na História do Brasil", diz a arqueóloga Valdirene Ambiel, responsável pelas pesquisas na cripta do Ipiranga. "Quando a trouxeram à cripta, em 1982, dizia-se que ela estava 'preservada', mas ninguém sabia que poderia ser considerada múmia." As causas exatas da mumificação de D. Amélia ainda estão sendo investigadas - não era comum entre a nobreza de Portugal que mulheres recebessem tratamento para ficarem preservadas. "Pode ter sido um 'acidente de percurso'. Ela foi tratada para ficar conservada alguns dias, para o funeral, e isso acabou inibindo o processo de decomposição", diz Valdirene. Os exames no Hospital das Clínicas revelaram uma incisão na jugular da imperatriz. Por ali, foram injetados aromáticos como cânfora e mirra. "No caso de D. Amélia, havia um forte odor de cânfora quando abrimos o caixão. Certamente, ajudou a anular o processo de decomposição." Também contribuiu para a mumificação, segundo a pesquisadora, a ausência de fatores para a decomposição. "A urna foi tão hermeticamente lacrada que não havia microrganismos para realizar a decomposição.
Tomografias


É irônico que tenha acontecido justamente com Amélia, que pediu expressamente um funeral simples, nos quais não se costumava preparar os mortos para preservação", explica Valdirene, referindo-se ao testamento de Amélia de Leuchtemberg, no qual consta o pedido de um funeral sem ostentações. O documento, porém, só foi lido após o enterro, quando a mumificação já havia sido preparada. Após passar pelo aparelho de tomografia do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas e de receber uma biópsia, a imperatriz foi "remumificada" - ela recebeu novo processo de embalsamamento, semelhante ao qual havia passado 136 anos antes. Valdirene também foi a responsável por preparar e aplicar na múmia uma solução semelhante à usada em Portugal no século 18 (500g de naftalina, 500g de cânfora, 300g de manganato de potássio, 2,5 litros de álcool a 92%, 2 litros de formol e 500g de timol). Com gaze e algodão, passou a mistura em todas as partes visíveis da imperatriz - face, pés, mãos e pescoço. "Também passamos a solução nas laterais do corpo preservado, para que receba o tratamento por absorção. Nas costas ficou do jeito que estava, já que não podíamos levantá-la do caixão", conta a arqueóloga. Com a descoberta, o caixão de D. Amélia recebeu um visor de vidro, que permitirá - apenas a pesquisadores - observar seu estado de conservação. No plano que apresentou à Prefeitura, Valdirene se propõe a fazer visitas semanais à cripta, para checar a preservação da múmia. "Faz parte do projeto de preservação dos restos mortais da família imperial. Precisamos tomar conta das descobertas", diz.

O Estado acompanha os estudos de Valdirene desde 2010, quando a historiadora e arqueóloga conseguiu autorização dos descendentes da família imperial para exumar os restos mortais dos personagens históricos
Fonte: Estadao.com.br
Fotos: Victor Hugo Mori
Formatação: Helio Rubiales

EXUMADOS RESTOS MORTAIS DE D.PEDRO I




Pela primeira vez em quase 180 anos, os restos mortais do primeiro imperador brasileiro, Dom Pedro I - alojados no Parque da Independência, na zona sul da capital Paulista, desde 1972 - foram exumados para estudos. Também foram abertas as urnas funerárias das duas mulheres de Dom Pedro I: as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia.
Urnas e sarcófago
OS EXAMES
Realizados em sigilo entre fevereiro e setembro de 2012 pela historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) - revelam fatos desconhecidos sobre a família imperial brasileira, agora comprovados pela ciência, e compõem retrato jamais visto dos personagens históricos. Agora se sabe que o imperador tinha quatro costelas fraturadas do lado esquerdo, o que praticamente inutilizou um de seus pulmões - fato que pode ter agravado a tuberculose que o matou, aos 36 anos, em 1834. Os ferimentos agora constatados foram resultado de dois acidentes a cavalo (queda e quebra de carruagem), ambos no Rio, em 1823 e em 1829.


ROUPA
Sabe-se agora que a roupa militar com que Dom Pedro I foi enterrado – túnica provavelmente marrom e calça branca – tinha, ao todo, 54 botões, a maioria de metal, com brasão da coroa portuguesa em alto relevo. Ele usava botas, que se decompuseram quase completamente por causa da umidade: restaram dois saltos de couro e duas esporas de metal. Havia também botões feitos de osso, usados na época principalmente em cuecas.

COMENDAS E MEDALHAS
Entre as comendas “comprobatórias” da identidade está o Tosão de Ouro, ordem de cavalaria fundada no século 15 e concedida apenas a soberanos e seus filhos. Há também duas comendas da Ordem da Torre e da Espada – em uma delas, consta a reprodução da constituição portuguesa, uma reformulação proposta pelo próprio Dom Pedro I em referência a mudanças que fez na Carta Magna de Portugal em 1832 e que foi concedida a ele pouco antes de morrer. A placa, agora restaurada, estava em seis pedaços. Havia ainda uma comenda criada pela avó de Dom Pedro I, chamada Banda das Três Ordens, e duas reproduções da coroa de Portugal, como parte dos galões de ombro do imperador. Todo o material encontrado em Dom Pedro I era feito de metal não nobre – ou latão, ou cobre – exceto o par de abotoaduras de punho, forjadas em ouro. Em meio ao material histórico, houve espaço para curiosidades mais recentes: dentro do caixão do imperador foram colocados 24 cartões de visita, de militares, dentistas, diplomatas, farmacêuticos, brasileiros e portugueses. “Foram colocados ali durante o traslado dos restos do imperador para o Brasil, em 1972. É gente que gostaria de ser ‘lembrada’, mas não será: não vamos divulgar os nomes”, diz a pesquisadora.
Trouxe surpresa à arqueóloga o fato de que não havia nenhuma comenda de ordens brasileiras entre as insígnias com que o imperador foi enterrado. “Esperava pelo menos a Ordem da Rosa, criada pelo próprio Dom Pedro I aqui no Brasil, para homenagear Dona Amélia. Foi uma pequena decepção”, diz a historiadora e arqueóloga Valdirene Ambiel, responsável pelas pesquisas na tumba

Comenda da Ordem da Torre e da Espada
Ordem das 3 Cruzes 
Tosão de Ouro

Placa da Ordem da Torre e da Espada
Coroas nos galões de ombro
Botão de metal (Brasão da Coroa) 
Na conclusão do mestrado, a pesquisadora afirma que, “com base no histórico de fraturas e nas comendas encontradas, não há dúvidas” de que os restos mortais são de Dom Pedro I, mesmo antes dos futuros exames de DNA.
Fonte: Estadão.com.br
Fotos: Valter Muniz - Victor Hugo Mori

MONUMENTO À INDEPENDÊNCIA QUE ABRIGA A CRIPTA



MONUMENTO À INDEPENDÊNCIA QUE ABRIGA A CRIPTA


Vista de frente
Vista lateral direita

Vista lateral esquerda
Vista posterior

Criado em 1922 para as comemorações do centenário da emancipação brasileira, o projeto do italiano Ettore Ximenes para o monumento foi criticado na época pela ausência de elementos que representassem a história do Brasil. Por essa razão, recebeu esculturas da Revolução Pernambucana, Inconfidência Mineira e dos principais articuladores do movimento: José Bonifácio, Hipólito da Costa, Diogo Antônio Feijó e Joaquim Gonçalves Ledo. A cripta foi construída em 1953. Um ano depois recebeu os despojos da Imperatriz Leopoldina. Em 1972, foi a vez de D. Pedro I e em 1984 de D. Amélia.

CRIPTA
A cripta da Capela Imperial, que foi construída para abrigar os despojos da família real está localizada no sub-solo do monumento  O revestimento do teto é em mármore amarelo e os demais em granito lapidado de Ubatuba, escuro e esverdeado. Nas paredes, ao fundo dos nichos, encontram-se esferas armilares, símbolo do período dos descobrimentos marítimos portugueses. . Em 1972, ano do sesquicentenário da Independência, os restos mortais de D. Pedro I que estava no panteão da Família Real portuguesa, convento de São Vicente de Fora em Lisboa, foram trazidos para o Ipiranga e sobre o tampo onde estavam os seus despojos havia, além da imagem da coroa imperial, uma reprodução da espada usada pelo imperador no dia 7 de setembro de 1822 e a representação simbólica da primeira constituição política do Brasil, outorgada em 1824. Sobre o sarcófago de D.Pedro I existe uma réplica da Coroa Imperial. Na parte frontal, estão colocados os brasões do Brasil Império e dos arque-duques e arque-duquesas da Áustria do século XIX. Na parte frontal, os brasões do País no tempo do Império e da Casa de Bragança. Os despojos da Imperatriz Leopoldina, que estavam no Convento de Santo Antonio no Rio de Janeiro, foram transladados em 1954, nas comemorações do IV Centenário da Cidade de São Paulo. Os sarcófagos são em granito verde ornado com aplicações douradas com os respectivos nomes gravados na parte frontal. Em 1982, os restos mortais de Dona Amélia de Beaurhar Beaurharnais, duquesa de Leuchtemberg (segunda esposa do Imperador), também vieram de Lisboa para a Capela. 

Interior da Cripta

SEPULTAMENTO

FAMÍLIA IMPERIAL
 Imperatriz Leopoldina, D.Pedro I e Dona Amélia de Beaurhar Beaurharnais
Fotos: O Estado de S.Paulo
Descrição: Helio Rubiales

12 de fev. de 2013

Gracyanne Barbosa




Gracy (Foto: Marcos de Carvalho Serra Lima/EGO)

Carro alegórico toca fio elétrico, pega fogo e deixa 4 mortos em Santos



Quatro pessoas morreram e seis ficaram feridas após um carro alegórico da escola de samba Sangue Jovem tocar em fios elétricos e pegar fogo na madrugada desta terça-feira (12) em Santos, no litoral de São Paulo, durante o desfile do grupo especial da cidade. As vítimas, três integrantes da escola e uma mulher que assistia ao desfile, morreram eletrocutadas. A espectadora chegou a ser levada para o Pronto-Socorro da Zona Noroeste da cidade, mas não resistiu. O fogo no carro começou por volta da 1h15, logo após a alegoria bater nos fios, já na dispersão. O Sambódromo ficou às escuras e os desfiles foram cancelados.

ESCOLAS DO RIO DE JANEIRO
















10 de fev. de 2013

Escolas de Samba de São Paulo



Gaviões da Fiel
Sidinei Lopes/ÉPOCA

Integrante da Nenê de Vila Matilde usa muleta para desfilar


Raul Zito/G1 Integrante da Nenê de Vila Matilde usa muleta para desfilar no Anhembi.

8 de fev. de 2013

Use o carnaval para ganhar confiança.


Dissolva-se na multidão e ouse mais, quebrando barreiras pessoais

Você pensou no Carnaval como uma época de superação pessoal? Não, não estamos falando do número de copos de bebida que você consegue tomar ou das horas em que permanece acordado. "A idéia é pensar na festa como um estímulo para adquirir mais autoconfiança", afirma o psicoterapeuta Chris Allmeida.

O clima de descontração pode, por exemplo, servir de pretexto para uma paquera. Se a pessoa é tímida e aproveita a ocasião festiva para ganhar coragem, sem a necessidade de álcool, há um grande avanço, rompendo uma barreira que foi criada pela própria mente do indivíduo , afirma o especialista.

Nesta fase, o medo de errar acaba sendo camuflado pela multidão. Com isso, as chances de um tímido se soltar são maiores, porque ele tem certeza de que passará despercebido pelos outros.

Toda ousadia deve respeitar os seus limites (até porque decisões forçadas têm efeito contrário, reprimindo você ainda mais nas ocasiões convencionais). Nossa emoção fica mais vulnerável quando nos expomos. Podemos comemorar na noite do carnaval sem precisar ter um dia seguinte amargo: a regra básica é ir com calma, no seu próprio tempo. Estamos falando de seu corpo, de suas emoções, de sua vida. É perfeitamente possível superar os próprios limites, mas isto não precisa ser feito a custa de arrependimento, lembra o especialista.

Por isso, não deixe a cautela de lado. Preservar as suas convicções e não sucumbir aos exageros é essencial para evitar a ressaca moral e os arrependimentos no dia seguinte. "O bom das festas são as surpresas, por isso não compensa ficar planejando demais o que você vai fazer. Mas o senso de realidade precisa ser mantido, recusando atitudes que possam prejudicar a sua saúde e aventuras com pessoas desconhecidas", diz Chris Allmeida.

Guia de sobrevivência para o Carnaval

Folião durante a Banda de Ipanema, no Rio de Janeiro

Calor, bebedeiras, sol forte e noites mal dormidas podem acabar com a folia A ressaca do dia seguinte é apenas um dos efeitos mais visíveis e imediatos da falta de cuidado com a saúde durante o Carnaval. Nas cidades que têm as principais festas do Brasil, Rio de Janeiro e Salvador, foram realizados 8.064 e 7.024 atendimentos médicos respectivamente em 2012, segundo as secretarias municipais de saúde de cada cidade. E as consequências da falta de cuidados podem ser muito mais duradouras que apenas um um dia de náuseas e dores de cabeça. Acompanhar o trio elétrico embaixo do sol do pleno meio-dia dançando sem parar? Sem o uso de um protetor solar adequado, que proteja tanto contra raios UVB e UVA, o resultado pode ser graves queimaduras. "Passe até a pele ficar meio esbranquiçada mesmo", diz Denise Steiner, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ficar próximo demais das caixas de som também pode causar danos irreversíveis à audição. O ideal é manter uma distância de pelo menos 20 metros. E a escolha do sapato correto é essencial para evitar lesões no tornozelo e no joelho, e aliviar a pressão nas costas. Mesmo quem não abusa pode enfrentar problemas por dormir pouco, o que enfraquece o sistema imunológico, deixando-o mais exposto a infecções oportunistas, como a herpes. Quanto à alimentação, "prefira alimentos leves e beba muita água", diz Marcos Túlio Haddad Filho, gastroenterologista do Hospital Samaritano do Rio de Janeiro. O site de VEJA preparou uma lista com dicas de especialistas para voltar são e salvo do Carnaval.
 ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO
 Beba sempre muito líquido não alcoólico, de preferência água. Além de não terem o mesmo potencial hidratante da água, sucos e refrigerantes podem ainda ser uma bomba calórica. Na hora de escolher o que comer, prefira alimentos leves, como verduras, frutas e legumes, e tente fazer um lanche a cada três ou quatro horas. Optar por um carboidrato ajuda a ter energia para aguentar o dia de folia. E, claro, beba com moderação. “Tenha ainda bastante cuidado com alimentos contaminados, que podem causar infecções”, diz Marcos Túlio Haddad Filho, gastroenterologista do Hospital Samaritano, do Rio de Janeiro. As dicas do especialista são: higienize bem as mãos antes de comer, confira sempre a data de validade dos alimentos, prefira produtos que vêm em embalagens lacradas e procure sempre lavar a parte superior das latas de bebidas.
VACINA
Antes de viajar, certifique-se de que sua carteira de vacinação está atualizada. Como os riscos de cortes por objetos de vidro e de ferro cortantes aumentam, por exemplo, é recomendado o reforço da antitetânica. “Não tem problema se esse reforço for tomado poucos dias antes da viagem”, diz Morad Amar, clínico geral do Pronto-atendimento do Hospital Albert Einstein. As vacinas de HPV e de hepatite B — vírus sexualmente transmissíveis — também seriam indicadas para a ocasião. Mas o cuidado deve começar meses antes, já que elas são tomadas em várias doses, com periodicidade que pode chegar aos seis meses.
SOL
Prefira protetores solares com proteção contra raios UVB (ultravioleta A, provoca lesões na camada mais profunda da pele) e UVA (ultravioleta B, costuma 'queimar' a pele). Na hora de aplicar, não economize: a quantia certa para o rosto é de uma colher de sobremesa. "O recomendado é que a pele fique meio esbranquiçada mesmo", diz Denise Steiner, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Apesar do nível de proteção UVB aumentar muito pouco de um protetor FPS (Fator de Proteção Solar) 30 para um FPS 60, a variação no UVA é significativa. Normalmente, um FPS 30 tem proteção UVA 10, e o FPS 60, UVA 20. É importante ainda repassar o protetor sempre a cada duas ou três horas. “O tempo para repassar o protetor depende se o folião suou muito, se o filtro é em gel (sai mais fácil) ou se ele passou pouco na primeira aplicação”, diz Denise. Usar bonés, chapéus — feitos, de preferência, com tecido com proteção solar — e óculos de sol também ajudar a proteger contra o sol. Caso exagere na exposição ao sol e a pele ficar levemente avermelhada e dolorida, evite hidratantes comuns. De acordo com a dermatologista, o ideal são os cremes pós-sol, já que eles não contêm substâncias que podem irritar a pele, a exemplo da ureia. “Os hidratantes calmantes costumam ter vitamina E e camomila.”
PÉS, PERNAS E COLUNA
Alongue braços, pernas, pescoço e lombar antes, durante e depois da folia — cada grupo muscular por 30 segundos. “O músculo alongado resiste melhor aos exercícios, isso ajuda a postergar a fadiga”, diz João Amadera, médico fisiatra e diretor do Spine Center do HCor de São Paulo. Na hora de escolher o sapato, opte por um que tenha a parte posterior três centímetros mais alta do que a anterior. A maioria dos tênis esportivos tem esse padrão. “Eles ajudam a prevenir torções no tornozelo e dores no joelho e nas costas”, diz Amadera. Durante a folia, faça uma pausa a cada 30 minutos para descansar. Isso ajuda a aliviar as pernas e as costas, e pode ajudar a diminuir possíveis dores. Não se esqueça ainda de escolher roupas e mochilas leves. De acordo com Amadera, sua bolsa deve pesar, no máximo, 10% do seu peso.
NOITES DE SONO
Dormir o necessário para restabelecer o pique é essencial. A média de horas que uma pessoa necessita para acordar descansada é de oito horas, mas esse número pode variar muito. “Dormir mal por noites contínuas pode prejudicar o sistema imunológico, aumentando a probabilidade de doenças”, diz Morad Amar, clínico geral do Pronto-atendimento do Hospital Albert Einstein. Se você não é acostumado a trocar a noite pelo dia na hora de dormir, fazer isso durante o Carnaval não irá substituir o sono reparador necessário.
 SEXO SEGURO
Para evitar doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), não deixe de usar camisinhas. É indispensável o uso do preservativo, seja ele o masculino ou o feminino — desde que não sejam usados concomitantemente. O vírus do papiloma humano (HPV) também é uma DST e, nem sempre, é prevenido pelo uso do preservativo. "Existe sim uma proteção, mas há a possibilidade do toque em lugares onde a camisinha não protege", diz Morad Amar, clínico geral do Pronto-atendimento do Hospital Albert Einstein. A mononucleose infecciosa, popularmente conhecida como Doença do Beijo, é transmitida pelo contato sexual e pela saliva. Por isso, os especialistas recomendam moderação. Apesar de não ser considerada epidêmica durante o Carnaval, a mononucleose é altamente contagiosa. O vírus se propaga com mais facilidade quando não há uma boa higiene pessoal e em grandes concentrações de pessoas.
RESSACA
Acordou com dor de cabeça, sensibilidade à luz e ao barulho, enjoo e dor na boca do estômago? Sinal de ressaca. Para evitar o mal estar no dia seguinte à folia, o mais indicado é o óbvio: não exagere na bebida. Segundo Alfredo Salim Helito, clínico geral do Hospital Sírio Libanês, cuidados como alternar bebidas alcoólicas e não-alcoólicas e não beber de estômago vazio também ajudam a evitar a ressaca. “O ideal seria alternar um para um. Assim, a pessoa se mantém hidratada, com uma boa quantidade de glicose e de sais minerais no organismo", diz. Uma vez que a ressaca apareceu, não há muito o que fazer. O jeito é se alimentar e beber muito líquido, e recorrer a analgésicos e remédios para o enjoo. “A ressaca pode durar de poucas horas até umas 12 horas”, diz Salim.

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