Beija-Flor dá "banho" em desfile e se coloca entre as favoritas
Atual campeã, escola de Nilópolis mostrou enredo com o histórico da higiene pessoal
Da redação
Um histórico do banho, seja o do chuveiro, o de alma, o do gato, ou mesmo o de loja. Este foi o mote para o desfile da Beija-Flor de Nilópolis neste ano, que levou para a Sapucaí o enredo No chuveiro da alegria, quem banha o corpo lava a alma na folia! A apresentação da escola, que defende o tetracampeonato consecutivo começou às 3h20 e durou pouco mais de uma hora.
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Como era esperado, a Beija-Flor mostrou um desfile muito luxuoso, com alegorias bem ornamentadas e sofisticadas. No abre-alas, o maior carro que a escola já colocou na avenida, com 51 metros de comprimento, mostrava os banhos de Cleóprata, no Egito Antigo. Para isto, utilizou 5 mil litros de água.
A escola mostrou a história do banho em uma perspectiva cronológica. Primeiro os tempos romanos, com as águas termais, depois a da Idade Média, em que o ato era proibido. No terceiro carro, que simbolizava a Idade Média, um boneco gigante com um rato na cabeça representou a peste negra. Treze pessoas estavam em seu interior, garantindo a mobilidade.
A Beija-Flor ainda lembraria a maneira como as sociedades do Renascimento e da Idade Moderna viam o banho, em especial os franceses e seus perfumes, desenvolvidos para realezas que não davam importância para o ato. A falta de banho foi lembrada no carro a seguir, que retratou o "banho de gato" e teve um enorme felino preto como destaque principal.
Outros pontos fortes da escola neste ano foram a comissão de frente, em que egípcios se transformavam em farofeiros do Piscinão de Ramos em um piscar de olhos, e a alas das baianas, que trouxe uma comissão mirim.
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