6 de jun. de 2009

POR QUE O BRASIL INOVA POUCO?


Bioquímico discute fatores por trás da distância que separa a academia do setor empresarial no país



(arte: sxc.hu)

É conhecida a discrepância que há entre ciência e inovação no Brasil. Nossa produção acadêmica é boa, mas o conhecimento gerado nas universidades não se traduz em patentes. Quais as razões por trás disso? O que fazer para reverter esse quadro? OEstúdio CH desta semana discute essas questões com o bioquímico Aurélio Vicente Graça Souza, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Em entrevista a Mariana Ferraz, Souza enumera alguns fatores por trás dos baixos índices de inovação verificados no país. Em sua análise, a interação bastante tímida entre a academia e o setor empresarial e a falta de empresários dispostos a investir capital de risco no ambiente científico são aspectos determinantes para se entender o fenômeno. 

Souza aponta alguns aspectos que, segundo ele, ajudariam a estabelecer um ambiente propício para um diálogo efetivo entre as esferas acadêmica e empresarial. Ele vê na criação de incubadoras de empresas na estrutura universitária uma medida eficiente para começar a promover esse diálogo. 

O bioquímico relata ainda os desafios com os quais ele próprio tem se deparado ao ingressar recentemente no ambiente empresarial. Em usa avaliação, os cientistas brasileiros tendem a ver com receio a aproximação com o setor produtivo, enquanto a proximidade com essa esfera é vista positivamente em outros países. 

Souza lança, por fim, um desafio para nossos cientistas: “Está na hora de pegar o conhecimento gerado ao longo de décadas e transformá-lo em algo que gere recursos para o nosso país”. 

Para ouvir a íntegra da entrevista de Aurélio Vicente Graça Souza, siga as instruções do quadro abaixo. 


A Redação 
Ciência Hoje On-line 

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