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Em entrevista a Mariana Ferraz, Souza enumera alguns fatores por trás dos baixos índices de inovação verificados no país. Em sua análise, a interação bastante tímida entre a academia e o setor empresarial e a falta de empresários dispostos a investir capital de risco no ambiente científico são aspectos determinantes para se entender o fenômeno. Souza aponta alguns aspectos que, segundo ele, ajudariam a estabelecer um ambiente propício para um diálogo efetivo entre as esferas acadêmica e empresarial. Ele vê na criação de incubadoras de empresas na estrutura universitária uma medida eficiente para começar a promover esse diálogo. O bioquímico relata ainda os desafios com os quais ele próprio tem se deparado ao ingressar recentemente no ambiente empresarial. Em usa avaliação, os cientistas brasileiros tendem a ver com receio a aproximação com o setor produtivo, enquanto a proximidade com essa esfera é vista positivamente em outros países. Souza lança, por fim, um desafio para nossos cientistas: “Está na hora de pegar o conhecimento gerado ao longo de décadas e transformá-lo em algo que gere recursos para o nosso país”. Para ouvir a íntegra da entrevista de Aurélio Vicente Graça Souza, siga as instruções do quadro abaixo. A Redação Ciência Hoje On-line |
6 de jun. de 2009
POR QUE O BRASIL INOVA POUCO?
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