25 de out. de 2015
31 de ago. de 2015
29 de ago. de 2015
27 de ago. de 2015
POR QUE A MÚSICA TRISTE FAZ TANTO SUCESSO?
Pensa bem: se uma música triste nos deixa, bem, tristes, por que ela faz sucesso? Não faria mais sentido que a gente evitasse ouvir o que nos faz sentir mal? A questão é essa: elas também nos fazem sentir bem. O neurocientista Robert Zatorre, da Universidade de McGill (Canadá), constatou que músicas emocionalmente intensas, tipo aquela que faz você lembrar do pé na bunda que levou, liberam dopamina, o neurotransmissor que promove a sensação de prazer, no cérebro. O efeito é parecido com a satisfação que comida, sexo e drogas garantem. Observando as reações de voluntários, ele viu que, quanto mais arrepios o povo sentia enquanto ouvia canções cheias de emoção, mais dopamina era liberada. Ou seja: ouvir músicas tristes, mesmo que nos entristeça, ao mesmo tempo nos faz sentir bem, e nos motiva a apertar novamente o gatilho que causou a sensação. No caso, ouvir o chororô musical de novo e de novo. E assim elas disparam para o topo das paradas. Outro segredinho dessa nossa fascinação pelas canções deprês é, segundo o psicólogo britânico John Sloboda, um elemento musical característico chamado de apogiatura — um tipo de nota musical que cria um som dissonante e gera tensão no ouvinte. Quando a apogiatura passa e as notas voltam à melodia familiar, a sensação é boa, e é nesses momentos que a gente desaba e cede à emoção. Quanto mais apogiaturas uma música tem, maior é o ciclo de tensão e alívio que ela cria, e a emoção ao ouví-la é ainda mais forte.
http://super.abril.com.br/
ENCONTRADO O TÚMULO DE MONA LISA {LISA GHERARDINI )
Escavações sendo feitas por arqueólogos no altar da Igreja.
Lisa Gherardini (Florença, 15 de junho de 1479 - Florença, 1 de julho de 1542 ou 1551) também conhecida como Lisa del Giocondo, Lisa di Antonio Maria (ou Antonmaria) ou Mona Lisa.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Lisa nasceu em Florença, na Via Maggio, apesar de por muitos anos os historiadores pensarem que ela havia nascido numa das propriedades rurais da família em Villa Vignamaggio e recebeu o nome de Lisa, uma esposa de seu avô paterno. A mais velha de sete filhos, tinha três irmãs, uma delas chamada Ginevra, e três irmãos, Giovangualberto, Francesco e Noldo. A família viveu primeiro perto da Igreja da Santa Trindade e depois num espaço alugado perto da Basílica do Espírito Santo, mudando-se para onde hoje é conhecido como Via dei Pepi e depois para Santa Croce, um dos seis bairros centrais da cidade, onde viviam perto de Ser Piero Da Vinci, o pai de Leonardo. Eles também possuíam uma pequena casa de campo em Poggio a Caiano, cerca de 32 km ao sul da cidade. Noldo, o avô de Lisa, tinha arrendado uma pequena fazenda do hospital de Santa Maria Nuova e a família passava alguns verões lá, numa casa chamada Ca' di Pesa CASAMENTO
Em 5 de maio de 1495, Lisa casou-se com Francesco di Bartolomeo di Zanobi del Giocondo, um comerciante, tornando-se sua segunda esposa, com a idade de quinze anos. O dote dela foi de 170 florins e a pequena fazenda de San Silvestro, perto da casa de campo da família, sinal de que seus familiares não eram ricos na época e de que o casal uniu-se por amor. A propriedade ficava entre Castellina e San Donato, em Poggio, perto de duas fazendas pertencentes a Michelangelo. Nem pobres nem entre os mais ricos de Florença, o casal vivia uma vida de classe média. O casamento deu a Lisa um status social mais elevado, já que a família do marido tinha mais posses que a dela; por outro lado, imagina-se que Francesco tenha se beneficiado por Lisa ter um nome de família antigo e tradicional. Eles viveram em uma casa de cômodos compartilhados, até que Francesco, em 5 de março de 1503, conseguiu dinheiro para comprar uma casa melhor, vizinha da antiga casa de sua família na Via della Stufa. Leonardo deve tê-la pintado por esta época. O casal teve cinco filhos: Piero, Camilla, Andrea, Giocondo e Marietta, quatro deles entre 1496 e 1507. Lisa também criou Bartolomeo, o filho da primeira mulher de seu marido, que tinha um ano quando a mãe morreu. A madrasta de Lisa, Caterina di Mariotto Rucellai e a primeira mulher de Francesco, Camilla, eram irmãs e membros da proeminente e tradicional família Rucellai. Camila e Marietta tornaram-se freiras e Camila adotou o nome de irmã Beatrice, morrendo com apenas dezoito anos e sendo enterrada na basílica de Santa Maria Novella. Lisa tinha boas relações com o Convento de Sant'Orsola, de grande reputação em Florença, onde internou Marietta em 1521. Sua filha adotou o nome de Sóror Ludovica e tornou-se um membro respeitado da instituição religiosa, assumindo com o tempo posições de responsabilidade. Francesco tornou-se uma autoridade na cidade. Foi eleito para o Dodici Buonomini em 1499 e para a Signoria em 1512, onde tornou-se um Priori em 1524. Ele deve ter tido relações comerciais ou políticas com os Médici, pois, neste mesmo ano, na época em que a cidade mais temia o retorno da família do exílio, foi preso e multado em mil florins. Em setembro, com a chegada dos Médici, foi libertado.
Séculos após sua morte, o quadro que a retrata, Mona Lisa, viria a ser a mais famosa pintura do mundo e com uma vida à parte de Lisa, a mulher. Especulações de estudiosos fizeram da obra de arte um ícone reconhecido mundialmente e um objeto de comercialização. Em 2005, Lisa foi definitivamente identificada como sendo a Mona Lisa.
MORTE
Existem duas versões de estudiosos consideradas para a morte de Francesco e Lisa. Numa delas, ele morreu vitimado pela praga de 1538. Lisa adoeceu e foi levada por sua filha para Sant'Orsola, onde morreu quatro anos depois, em 1 de julho de 1542, com a idade de 63 anos. Outra, afirma que ele viveu até os oitenta anos, morrendo em 1539 e que Lisa deve ter vivido até 1551, quando tinha 71 ou 72 anos. Seus restos estariam enterrados no convento de Santa Úrsula
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação:Helio Rubiales
9 de jul. de 2015
19 de jun. de 2015
8 de abr. de 2015
Por que é bom sentir tédio
David Robson
Da BBC Future
Já conheci muita gente com talento para nos entediar, mas Sandi Mann é uma das poucas pessoas que fizeram disso uma arte. No laboratório da pesquisadora na Universidade de Central Lancashire, na Grã-Bretanha, voluntários bem dispostos têm de cumprir tarefas nada animadoras, como, por exemplo, copiar uma extensa lista de números de telefone. Mann conta que eles participam da atividade educadamente, mas os traseiros inquietos e os bocejos frequentes provam que os voluntários não estão tendo prazer nenhum com a experiência. O sofrimento deles é uma conquista para a Ciência, já que Mann pretende estudar o efeito profundo que o tédio pode ter em nossas vidas. Até agora, ela é uma das poucas psicólogas a se aventurar nesses territórios de torpor da mente. "É o Patinho Feio da psicologia", define ela. Afinal, admitir que você estuda o tédio pode parecer um pouco... entediante. Mas isso está longe de ser verdade.
VÍCIOS E TÉDIOS
O tédio é uma parte tão grande da existência diária que nos surpreendemos ao notar que os cientistas demoraram em explorá-lo melhor. "Quando você está mergulhado em alguma coisa, não consegue achar que aquilo é digno de nota", comenta John Eastwood, da York University, no Canadá, e um dos primeiros acadêmicos a se interessar pelo assunto. Outra percepção comum – e enganosa – é a de que "só as pessoas chatas ficam entediadas". Mas ao explorar os motivos do tédio, Eastwood descobriu que há dois tipos de personalidade que tendem a se aborrecer mais, e nenhuma delas é particularmente enfadonha. O tédio normalmente ocorre com um estado mental naturalmente impulsivo entre as pessoas que estão constantemente procurando novas experiências. Para elas, um caminho estável na vida não é suficientemente emocionante. "É como se o mundo fosse cronicamente pouco estimulante", define Eastwood. O segundo tipo de pessoas entediadas tem exatamente o problema oposto: o mundo é um lugar perigoso, então elas se fecham e tentam não sair de sua zona de conforto. Enquanto essa retração pode oferecer um pouco de consolo, essas pessoas nem sempre estão satisfeitas com a segurança oferecida – e o resultado é um tédio crônico. Está claro que qualquer um desses estados podem levar as pessoas a se machucarem. Uma tendência ao tédio está ligada à tendência a fumar, a beber demais e a abusar das drogas. Isso sem falar em comportamentos mais mundanos, mas igualmente prejudiciais, como comer compulsivamente para combater o tédio. "O tédio no trabalho está ajudando a sustentar a indústria de balas e chocolates", afirma Mann. O efeito geral do tédio na expectativa de vida humana pode também ser drástico. Pesquisadores de um famoso estudo que acompanhou as vidas de funcionários públicos de meia-idade na Grã-Bretanha descobriram que aqueles que tinham mais tendência a se entediar tinham 30% mais chances de morrer nos três anos seguintes.
PERIGOSO MAS ÚTIL
Isso é um mistério para psicólogos evolucionistas. As emoções deveriam evoluir para o nosso bem, não para nos empurrar para a autodestruição. "O próprio fato de o tédio ser uma experiência diária sugere que ele tem alguma utilidade", diz Heather Lench, da Texas A&M University. Sentimentos como o medo nos ajudam a evitar o perigo, enquanto a tristeza pode ajudar a evitar futuros erros. Mas qual é a finalidade do tédio? Analisando as provas existentes até hoje, Lench suspeita que o tédio esteja por trás de um de nossos traços mais importantes: a curiosidade. Segundo ela, o sentimento nos impede de trilhar sempre os mesmos caminhos e nos compele a tentar procurar outros objetivos de vida e a explorar novos territórios e novas ideias. Foi o que Mann descobriu com os voluntários que copiavam as listas de telefone: sua sensação de aborrecimento melhorava o desempenho deles em testes de criatividade. Para a psicóloga, o tédio permitiu que as mentes dos voluntários divagassem, o que leva a maneiras mais associativas e criativas de pensar. "Se não encontramos estímulos externos, procuramos internamente, visitando diferentes lugares de nossas mentes", explica. Sem a capacidade de se entediar, o homem talvez nunca tivesse feito conquistas artísticas e tecnológicas.
ACEITANDO O TÉDIO
Por causa disso, Mann acredita que não devemos ter medo do tédio, mas sim aceitá-lo e aproveitá-lo. Eastwood é menos animado em relação aos benefícios do tédio, mas reconhece que devemos ter cuidado ao procurar por um escape rápido. "Temos que escutar nossas emoções e nos perguntar o que elas estão querendo nos dizer". Para ele, procurar a distração fácil dos smartphones e dos tablets pode ser contraprodutivo. "Somos estimulados demais e esperamos o tempo todo encontrar maneiras mais rápidas e mais fáceis de reavivar nossa curiosidade. Mas isso na verdade deixa as pessoas ainda mais entediadas", afirma. Ele sugere que se reflita se há questões mais graves e profundas fazendo com que nos sintamos desinteressados. O trabalho do pesquisador mostrou que incentivar as pessoas a perceber que suas vidas têm um propósito as torna menos entediadas. "Sentir que você tem um impacto no mundo e que as coisas da vida fazem sentido são elementos inerentemente importantes para o ser humano, assim como o sol, o ar puro e os alimentos"
Fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/01/150118_vert_fut_beneficio_tedio_ml.shtml
Da BBC Future
Já conheci muita gente com talento para nos entediar, mas Sandi Mann é uma das poucas pessoas que fizeram disso uma arte. No laboratório da pesquisadora na Universidade de Central Lancashire, na Grã-Bretanha, voluntários bem dispostos têm de cumprir tarefas nada animadoras, como, por exemplo, copiar uma extensa lista de números de telefone. Mann conta que eles participam da atividade educadamente, mas os traseiros inquietos e os bocejos frequentes provam que os voluntários não estão tendo prazer nenhum com a experiência. O sofrimento deles é uma conquista para a Ciência, já que Mann pretende estudar o efeito profundo que o tédio pode ter em nossas vidas. Até agora, ela é uma das poucas psicólogas a se aventurar nesses territórios de torpor da mente. "É o Patinho Feio da psicologia", define ela. Afinal, admitir que você estuda o tédio pode parecer um pouco... entediante. Mas isso está longe de ser verdade.
VÍCIOS E TÉDIOS
O tédio é uma parte tão grande da existência diária que nos surpreendemos ao notar que os cientistas demoraram em explorá-lo melhor. "Quando você está mergulhado em alguma coisa, não consegue achar que aquilo é digno de nota", comenta John Eastwood, da York University, no Canadá, e um dos primeiros acadêmicos a se interessar pelo assunto. Outra percepção comum – e enganosa – é a de que "só as pessoas chatas ficam entediadas". Mas ao explorar os motivos do tédio, Eastwood descobriu que há dois tipos de personalidade que tendem a se aborrecer mais, e nenhuma delas é particularmente enfadonha. O tédio normalmente ocorre com um estado mental naturalmente impulsivo entre as pessoas que estão constantemente procurando novas experiências. Para elas, um caminho estável na vida não é suficientemente emocionante. "É como se o mundo fosse cronicamente pouco estimulante", define Eastwood. O segundo tipo de pessoas entediadas tem exatamente o problema oposto: o mundo é um lugar perigoso, então elas se fecham e tentam não sair de sua zona de conforto. Enquanto essa retração pode oferecer um pouco de consolo, essas pessoas nem sempre estão satisfeitas com a segurança oferecida – e o resultado é um tédio crônico. Está claro que qualquer um desses estados podem levar as pessoas a se machucarem. Uma tendência ao tédio está ligada à tendência a fumar, a beber demais e a abusar das drogas. Isso sem falar em comportamentos mais mundanos, mas igualmente prejudiciais, como comer compulsivamente para combater o tédio. "O tédio no trabalho está ajudando a sustentar a indústria de balas e chocolates", afirma Mann. O efeito geral do tédio na expectativa de vida humana pode também ser drástico. Pesquisadores de um famoso estudo que acompanhou as vidas de funcionários públicos de meia-idade na Grã-Bretanha descobriram que aqueles que tinham mais tendência a se entediar tinham 30% mais chances de morrer nos três anos seguintes.
PERIGOSO MAS ÚTIL
Isso é um mistério para psicólogos evolucionistas. As emoções deveriam evoluir para o nosso bem, não para nos empurrar para a autodestruição. "O próprio fato de o tédio ser uma experiência diária sugere que ele tem alguma utilidade", diz Heather Lench, da Texas A&M University. Sentimentos como o medo nos ajudam a evitar o perigo, enquanto a tristeza pode ajudar a evitar futuros erros. Mas qual é a finalidade do tédio? Analisando as provas existentes até hoje, Lench suspeita que o tédio esteja por trás de um de nossos traços mais importantes: a curiosidade. Segundo ela, o sentimento nos impede de trilhar sempre os mesmos caminhos e nos compele a tentar procurar outros objetivos de vida e a explorar novos territórios e novas ideias. Foi o que Mann descobriu com os voluntários que copiavam as listas de telefone: sua sensação de aborrecimento melhorava o desempenho deles em testes de criatividade. Para a psicóloga, o tédio permitiu que as mentes dos voluntários divagassem, o que leva a maneiras mais associativas e criativas de pensar. "Se não encontramos estímulos externos, procuramos internamente, visitando diferentes lugares de nossas mentes", explica. Sem a capacidade de se entediar, o homem talvez nunca tivesse feito conquistas artísticas e tecnológicas.
ACEITANDO O TÉDIO
Por causa disso, Mann acredita que não devemos ter medo do tédio, mas sim aceitá-lo e aproveitá-lo. Eastwood é menos animado em relação aos benefícios do tédio, mas reconhece que devemos ter cuidado ao procurar por um escape rápido. "Temos que escutar nossas emoções e nos perguntar o que elas estão querendo nos dizer". Para ele, procurar a distração fácil dos smartphones e dos tablets pode ser contraprodutivo. "Somos estimulados demais e esperamos o tempo todo encontrar maneiras mais rápidas e mais fáceis de reavivar nossa curiosidade. Mas isso na verdade deixa as pessoas ainda mais entediadas", afirma. Ele sugere que se reflita se há questões mais graves e profundas fazendo com que nos sintamos desinteressados. O trabalho do pesquisador mostrou que incentivar as pessoas a perceber que suas vidas têm um propósito as torna menos entediadas. "Sentir que você tem um impacto no mundo e que as coisas da vida fazem sentido são elementos inerentemente importantes para o ser humano, assim como o sol, o ar puro e os alimentos"
Fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/01/150118_vert_fut_beneficio_tedio_ml.shtml
De onde vem a a maldade?
David Robson
Da BBC Future
Se você tivesse a chance de colocar um punhado de insetos inofensivos dentro de uma máquina trituradora, iria gostar da experiência? E que tal assustar um desconhecido com um barulho alto e insuportável? Esses são alguns dos testes realizados pelo psicólogo Delroy Paulhus na tentativa de entender as personalidades "nefastas" que andam por aí. Ele basicamente quer responder a uma pergunta que muitos de nós já fizemos: por que algumas pessoas têm prazer em serem cruéis? Não aquelas classificadas como psicopatas ou condenadas por crimes violentos, mas especificamente os bullies das escolas, os trolls da internet e até membros da sociedade tidos como respeitáveis, como políticos e policiais. Segundo Paulhus, é muito fácil tirar conclusões rápidas e simplistas sobre esse tipo de indivíduo. "Temos uma tendência a querer simplificar o mundo dividindo as pessoas entre as boas e as más", afirma o psicólogo, professor da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá. Mas, segundo ele, existe uma "taxonomia" para os diferentes tipos de maldade encontradas no dia-a-dia.
TRÍADE DO MAL
O interesse de Paulhus começou com os narcisistas – indivíduos incrivelmente egoístas e vaidosos que atacam os outros para defender sua própria autoestima. Há pouco mais de uma década, um aluno seu, Kevin Williams, sugeriu que explorassem a possibilidade de essas tendências ao egocentrismo estarem ligadas a duas outras características desagradáveis: o maquiavelismo (uma manipulação fria) e a psicopatia (uma insensibilidade aguda e indiferença ao sentimento dos outros). Juntos, os dois cientistas descobriram que os três traços eram bastante independentes, apesar de às vezes coincidirem, formando uma "Tríade do Mal". A honestidade dos voluntários nos testes de Paulhus o surpreendeu. Ele percebeu que os participantes que concordavam com frases como "Gosto de provocar pessoas mais vulneráveis" ou "Não é uma boa ideia me contarem segredos" geralmente se abriam sem pudor e tinham passado por alguma experiência de bullying, na adolescência ou na vida adulta. Essas pessoas também apresentaram uma tendência maior a serem infiéis a seus parceiros e a trapacear em exames. Paulhus notou ainda que essas características não apareciam em um primeiro contato frente a frente com o voluntário. "Essas pessoas estão lidando com a sociedade cotidianamente, por isso têm autocontrole suficiente para não se meterem em confusão. Mas uma coisa ou outra em seu comportamento acaba chamando a atenção", afirma o psicólogo.
MALVADO POR NATUREZA
Quando Paulhus começou a examinar a fundo essas mentes macabras, outras perguntas foram surgindo. Por exemplo, será que as pessoas nascem malvadas? Estudos que comparam gêmeos idênticos e não-idênticos sugerem que existe um componente genético relativamente grande para o narcisismo e a psicopatia, enquanto o maquiavelismo parece ser mais influenciado pelo ambiente. Mas o fato de herdarmos alguns desses traços não nos isenta de responsabilidades. "Não acredito que uma pessoa nasça com genes de psicopata e que nada possa ser feito para que isso não se desenvolva", afirma Minna Lyons, da Universidade de Liverpool, na Grã-Bretanha. Basta olhar para os anti-heróis da cultura pop – James Bond, Don Draper (do seriado Mad Man) e Jordan Belfort (o protagonista de O Lobo de Wall Street) – para perceber que personalidades sinistras são bastante sedutoras, uma descoberta sustentada por outros estudos científicos. Lyons e sua equipe descobriram ainda que indivíduos notívagos tendem a apresentar mais características ligadas à maldade. Eles se arriscam mais, são mais manipulativos e tendem a explorar outras pessoas. Isso pode fazer sentido se pensarmos na evolução humana: talvez as pessoas com uma personalidade hermética tinham mais chances de roubar e ter relações ilícitas enquanto os demais dormiam, então acabaram evoluindo para serem criaturas da noite.
CANTOS OBSCUROS
Cantos obscuros Recentemente, Paulhus começou a examinar mais profundamente as partes mais sombrias da psique humana. "Preparamos questionários com perguntas mais extremas e descobrimos que alguns voluntários facilmente admitiam já ter causado dor em outras pessoas apenas por prazer", conta. Para ele, essa tendência não é apenas um mero reflexo do narcisismo, da psicopatia ou do maquiavelismo, mas sim uma subespécie de maldade, à qual deu o nome de "sadismo cotidiano". O "triturador de insetos" propiciou a Paulhus e seus colegas entender se aquilo se tratava de um comportamento verdadeiro. Sem que os participantes soubessem, a máquina foi adaptada para dar aos insetos uma saída, mas ainda assim produzia sons arrepiantes que imitavam o ruído dos animais sendo esmagados. Algumas pessoas eram tão sensíveis que se recusavam a participar da experiência, enquanto outras demonstraram ter prazer na tarefa. "Esses indivíduos foram os que marcaram mais pontos no meu questionário sobre sadismo cotidiano", afirma Paulhus.
CAÇA AOS TROLLS
Caça aos trolls Paulhus acredita que esse comportamento é semelhante ao dos chamados trolls da internet. "Eles são a versão online do sadista cotidiano porque passam um bom tempo procurando pessoas para atacar". Um pesquisa anônima com indivíduos que deixam comentários com teor de trolagem na rede concluiu que eles são os que marcam mais pontos nos testes de personalidade cruel e têm o prazer como sua principal motivação. Os estudos de Paulhus chamaram a atenção da polícia e de agências militares, que querem trabalhar com ele para investigar por que algumas pessoas abusam de suas posições. "A preocupação dessas forças é que alguns indivíduos escolham empregos junto a elas por acreditarem que terão um mandado para infligir dor em outros", explica o psicólogo. Se for assim, poderiam ser criados testes que filtrariam e eliminariam candidatos com uma personalidade mais sombria. Paulhus também está animado com os resultados de novas pesquisas sobre "maquiavelismo moral" ou "narcisismo comunitário" – pessoas com algumas características macabras mas que as usam para algo positivo. Ele lembra que pessoas com essa personalidade em geral têm mais iniciativa e autoconfiança para realizar o que desejam. "Até Madre Teresa de Calcutá tinha um lado mais frio", diz o psicólogo. "Afinal, você não vai ajudar o mundo ficando bonzinho em casa."
Da BBC Future
Se você tivesse a chance de colocar um punhado de insetos inofensivos dentro de uma máquina trituradora, iria gostar da experiência? E que tal assustar um desconhecido com um barulho alto e insuportável? Esses são alguns dos testes realizados pelo psicólogo Delroy Paulhus na tentativa de entender as personalidades "nefastas" que andam por aí. Ele basicamente quer responder a uma pergunta que muitos de nós já fizemos: por que algumas pessoas têm prazer em serem cruéis? Não aquelas classificadas como psicopatas ou condenadas por crimes violentos, mas especificamente os bullies das escolas, os trolls da internet e até membros da sociedade tidos como respeitáveis, como políticos e policiais. Segundo Paulhus, é muito fácil tirar conclusões rápidas e simplistas sobre esse tipo de indivíduo. "Temos uma tendência a querer simplificar o mundo dividindo as pessoas entre as boas e as más", afirma o psicólogo, professor da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá. Mas, segundo ele, existe uma "taxonomia" para os diferentes tipos de maldade encontradas no dia-a-dia.
TRÍADE DO MAL
O interesse de Paulhus começou com os narcisistas – indivíduos incrivelmente egoístas e vaidosos que atacam os outros para defender sua própria autoestima. Há pouco mais de uma década, um aluno seu, Kevin Williams, sugeriu que explorassem a possibilidade de essas tendências ao egocentrismo estarem ligadas a duas outras características desagradáveis: o maquiavelismo (uma manipulação fria) e a psicopatia (uma insensibilidade aguda e indiferença ao sentimento dos outros). Juntos, os dois cientistas descobriram que os três traços eram bastante independentes, apesar de às vezes coincidirem, formando uma "Tríade do Mal". A honestidade dos voluntários nos testes de Paulhus o surpreendeu. Ele percebeu que os participantes que concordavam com frases como "Gosto de provocar pessoas mais vulneráveis" ou "Não é uma boa ideia me contarem segredos" geralmente se abriam sem pudor e tinham passado por alguma experiência de bullying, na adolescência ou na vida adulta. Essas pessoas também apresentaram uma tendência maior a serem infiéis a seus parceiros e a trapacear em exames. Paulhus notou ainda que essas características não apareciam em um primeiro contato frente a frente com o voluntário. "Essas pessoas estão lidando com a sociedade cotidianamente, por isso têm autocontrole suficiente para não se meterem em confusão. Mas uma coisa ou outra em seu comportamento acaba chamando a atenção", afirma o psicólogo.
MALVADO POR NATUREZA
Quando Paulhus começou a examinar a fundo essas mentes macabras, outras perguntas foram surgindo. Por exemplo, será que as pessoas nascem malvadas? Estudos que comparam gêmeos idênticos e não-idênticos sugerem que existe um componente genético relativamente grande para o narcisismo e a psicopatia, enquanto o maquiavelismo parece ser mais influenciado pelo ambiente. Mas o fato de herdarmos alguns desses traços não nos isenta de responsabilidades. "Não acredito que uma pessoa nasça com genes de psicopata e que nada possa ser feito para que isso não se desenvolva", afirma Minna Lyons, da Universidade de Liverpool, na Grã-Bretanha. Basta olhar para os anti-heróis da cultura pop – James Bond, Don Draper (do seriado Mad Man) e Jordan Belfort (o protagonista de O Lobo de Wall Street) – para perceber que personalidades sinistras são bastante sedutoras, uma descoberta sustentada por outros estudos científicos. Lyons e sua equipe descobriram ainda que indivíduos notívagos tendem a apresentar mais características ligadas à maldade. Eles se arriscam mais, são mais manipulativos e tendem a explorar outras pessoas. Isso pode fazer sentido se pensarmos na evolução humana: talvez as pessoas com uma personalidade hermética tinham mais chances de roubar e ter relações ilícitas enquanto os demais dormiam, então acabaram evoluindo para serem criaturas da noite.
CANTOS OBSCUROS
Cantos obscuros Recentemente, Paulhus começou a examinar mais profundamente as partes mais sombrias da psique humana. "Preparamos questionários com perguntas mais extremas e descobrimos que alguns voluntários facilmente admitiam já ter causado dor em outras pessoas apenas por prazer", conta. Para ele, essa tendência não é apenas um mero reflexo do narcisismo, da psicopatia ou do maquiavelismo, mas sim uma subespécie de maldade, à qual deu o nome de "sadismo cotidiano". O "triturador de insetos" propiciou a Paulhus e seus colegas entender se aquilo se tratava de um comportamento verdadeiro. Sem que os participantes soubessem, a máquina foi adaptada para dar aos insetos uma saída, mas ainda assim produzia sons arrepiantes que imitavam o ruído dos animais sendo esmagados. Algumas pessoas eram tão sensíveis que se recusavam a participar da experiência, enquanto outras demonstraram ter prazer na tarefa. "Esses indivíduos foram os que marcaram mais pontos no meu questionário sobre sadismo cotidiano", afirma Paulhus.
CAÇA AOS TROLLS
Caça aos trolls Paulhus acredita que esse comportamento é semelhante ao dos chamados trolls da internet. "Eles são a versão online do sadista cotidiano porque passam um bom tempo procurando pessoas para atacar". Um pesquisa anônima com indivíduos que deixam comentários com teor de trolagem na rede concluiu que eles são os que marcam mais pontos nos testes de personalidade cruel e têm o prazer como sua principal motivação. Os estudos de Paulhus chamaram a atenção da polícia e de agências militares, que querem trabalhar com ele para investigar por que algumas pessoas abusam de suas posições. "A preocupação dessas forças é que alguns indivíduos escolham empregos junto a elas por acreditarem que terão um mandado para infligir dor em outros", explica o psicólogo. Se for assim, poderiam ser criados testes que filtrariam e eliminariam candidatos com uma personalidade mais sombria. Paulhus também está animado com os resultados de novas pesquisas sobre "maquiavelismo moral" ou "narcisismo comunitário" – pessoas com algumas características macabras mas que as usam para algo positivo. Ele lembra que pessoas com essa personalidade em geral têm mais iniciativa e autoconfiança para realizar o que desejam. "Até Madre Teresa de Calcutá tinha um lado mais frio", diz o psicólogo. "Afinal, você não vai ajudar o mundo ficando bonzinho em casa."
O surpreendente lado ruim de ser bonito
David Robson
Da BBC Future
É praticamente impossível para a maioria de nós imaginar que ser bonito demais pode ser algo negativo, a ponto de prejudicar vários aspectos da vida de alguém. Mas para uma dupla de psicólogas da Universidade da Carolina do Norte em Charlotte, nos Estados Unidos, que analisaram centenas de estudos sobre o assunto realizados nas últimas décadas, a beleza traz suas maldições. Diante das evidências coletadas, Lisa Slattery Walker e Tonya Frevert perceberam que, de maneira superficial, a beleza é algo que carrega uma espécie de aura. "Quando vemos alguém com um atributo positivo, nosso subconsciente, por associação, acredita que aquela pessoa também tem outras qualidades", explica Walker. "Isso é uma característica que identificamos nas primeiras interações de um bebê com o mundo". Para a Psicologia, essa associação intuitiva explicaria o fenômeno coletivo da premissa de que "tudo o que é bonito é bom". Walker e Frevert descobriram uma grande quantidade de estudos que mostraram que alunos mais bonitos em escolas e universidades tendem a ser julgados por professores como os mais competentes e inteligentes – e isso se reflete em suas notas. Além disso, a influência dessa premissa tende a aumentar com o passar dos anos. "Ocorre um efeito cumulativo: ao ser bem tratado, você se torna mais autoconfiante e tem pensamentos mais positivos e mais oportunidades para demonstrar sua competência", afirma Frevert.
EFEITO PENETRANTE
No ambiente de trabalho, seu rosto pode realmente selar o seu destino. Considerando-se todas as variáveis, foi descoberto que as pessoas mais atraentes tendem a ganhar melhor e a subir mais rápido na carreira do que aqueles considerados fisicamente pouco interessantes. Um estudo feito com alunos de um curso de MBA dos Estados Unidos mostrou que a diferença entre os salários dos mais bonitos e dos menos atraentes do grupo variava de 10% a 15% - o que significa um acúmulo (ou perda) de até US$ 230 mil ao longo da vida laboral. "As vantagens de uma pessoa bonita começam na escola e a acompanham durante toda a carreira", conclui Walker. Até nos tribunais, a beleza parece exercer seu fascínio. Réus mais bonitos têm mais chances de obter penas mais leves ou até serem absolvidos. Da mesma forma, se aquele indivíduo que entrou com o processo for mais atraente, é para ele que a balança da Justiça tende a pender, fazendo com que ganhe seu caso e consiga indenizações maiores. "É um efeito penetrante", define Walker.
PREJUDICIAL À SAÚDE
Apesar de a beleza ser algo favorável na maioria das circunstâncias, há situações em que ela ainda atrapalha. Enquanto homens bonitos podem ser considerados bons líderes, certos preconceitos de gênero costumam atrapalhar as mulheres atraentes, diminuindo suas chances de serem contratadas para cargos mais elevados, que requerem autoridade. E, como é de se esperar, os bonitões também são vítimas de inveja. Um estudo revelou que se você é entrevistado para um emprego por alguém do mesmo sexo, corre mais risco de não ser considerado para a vaga se o recrutador achar que você é mais bonito do que ele. Mais preocupante ainda é o fato de a beleza poder prejudicar a saúde: as doenças são encaradas com menos seriedade quando afetam os bonitões. Ao tratarem de pacientes com dores, por exemplo, os médicos tendem a descuidar das pessoas mais bonitas. A "bolha" criada em volta da beleza também pode criar um certo isolamento. Uma pesquisa americana mostrou que as pessoas tendem a se afastar quando cruzam com uma mulher bonita na rua – talvez em um gesto de respeito, mas tornando a interação mais distante. "O fato de uma pessoa ser atraente pode transmitir uma noção de que ela tem mais poder sobre o espaço à sua volta, mas isso pode fazer com que os outros sintam que não podem se aproximar dela", afirma Frevert. Um exemplo interessante disso foi a recente informação, divulgada pelo site de encontros britânico OKCupid, de que pessoas que aparecem lindas em seus perfis conseguem menos pretendentes do que aquelas cujas fotos apresentam algumas imperfeições, e, portanto, são menos intimidadoras.
ATALHO POUCO CONFIÁVEL
Por isso, como você pode imaginar, ser bonito ajuda, mas não é um passaporte carimbado para a felicidade. Frevert e Walker, no entanto, enfatizam que as influências da beleza são superficiais e não estão arraigadas em nossa biologia, como alguns cientistas já sugeriram. "Temos um conjunto completo de padrões culturais sobre a beleza que nos permite dizer se alguém é ou não atraente – e através dos mesmo padrões, começamos a associá-la com competência", diz Walker. De certo modo, trata-se de um atalho cognitivo para uma rápida avaliação. "Assim como muitos dos outros atalhos que usamos, esse também não é muito confiável", rebate Frevert. E é relativamente fácil diminuir o impacto da beleza – por exemplo, se um departamento de recursos humanos recolher mais detalhes sobre a experiência do candidato antes de fazer uma entrevista, sem se deixar influenciar tanto por sua aparência. Infelizmente, Frevert ressalta que concentrar-se demais na aparência também pode ser prejudicial se isso criar estresse e ansiedade – mesmo entre aqueles que já são abençoados com esse atributo. "Se você ficar obcecado com a beleza, isso pode alterar suas experiências e relações", afirma ela.
Fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/03/150203_vert_fut_beleza_prejuizos_ml?ocid=socialflow_facebook
Da BBC Future
É praticamente impossível para a maioria de nós imaginar que ser bonito demais pode ser algo negativo, a ponto de prejudicar vários aspectos da vida de alguém. Mas para uma dupla de psicólogas da Universidade da Carolina do Norte em Charlotte, nos Estados Unidos, que analisaram centenas de estudos sobre o assunto realizados nas últimas décadas, a beleza traz suas maldições. Diante das evidências coletadas, Lisa Slattery Walker e Tonya Frevert perceberam que, de maneira superficial, a beleza é algo que carrega uma espécie de aura. "Quando vemos alguém com um atributo positivo, nosso subconsciente, por associação, acredita que aquela pessoa também tem outras qualidades", explica Walker. "Isso é uma característica que identificamos nas primeiras interações de um bebê com o mundo". Para a Psicologia, essa associação intuitiva explicaria o fenômeno coletivo da premissa de que "tudo o que é bonito é bom". Walker e Frevert descobriram uma grande quantidade de estudos que mostraram que alunos mais bonitos em escolas e universidades tendem a ser julgados por professores como os mais competentes e inteligentes – e isso se reflete em suas notas. Além disso, a influência dessa premissa tende a aumentar com o passar dos anos. "Ocorre um efeito cumulativo: ao ser bem tratado, você se torna mais autoconfiante e tem pensamentos mais positivos e mais oportunidades para demonstrar sua competência", afirma Frevert.
EFEITO PENETRANTE
No ambiente de trabalho, seu rosto pode realmente selar o seu destino. Considerando-se todas as variáveis, foi descoberto que as pessoas mais atraentes tendem a ganhar melhor e a subir mais rápido na carreira do que aqueles considerados fisicamente pouco interessantes. Um estudo feito com alunos de um curso de MBA dos Estados Unidos mostrou que a diferença entre os salários dos mais bonitos e dos menos atraentes do grupo variava de 10% a 15% - o que significa um acúmulo (ou perda) de até US$ 230 mil ao longo da vida laboral. "As vantagens de uma pessoa bonita começam na escola e a acompanham durante toda a carreira", conclui Walker. Até nos tribunais, a beleza parece exercer seu fascínio. Réus mais bonitos têm mais chances de obter penas mais leves ou até serem absolvidos. Da mesma forma, se aquele indivíduo que entrou com o processo for mais atraente, é para ele que a balança da Justiça tende a pender, fazendo com que ganhe seu caso e consiga indenizações maiores. "É um efeito penetrante", define Walker.
PREJUDICIAL À SAÚDE
Apesar de a beleza ser algo favorável na maioria das circunstâncias, há situações em que ela ainda atrapalha. Enquanto homens bonitos podem ser considerados bons líderes, certos preconceitos de gênero costumam atrapalhar as mulheres atraentes, diminuindo suas chances de serem contratadas para cargos mais elevados, que requerem autoridade. E, como é de se esperar, os bonitões também são vítimas de inveja. Um estudo revelou que se você é entrevistado para um emprego por alguém do mesmo sexo, corre mais risco de não ser considerado para a vaga se o recrutador achar que você é mais bonito do que ele. Mais preocupante ainda é o fato de a beleza poder prejudicar a saúde: as doenças são encaradas com menos seriedade quando afetam os bonitões. Ao tratarem de pacientes com dores, por exemplo, os médicos tendem a descuidar das pessoas mais bonitas. A "bolha" criada em volta da beleza também pode criar um certo isolamento. Uma pesquisa americana mostrou que as pessoas tendem a se afastar quando cruzam com uma mulher bonita na rua – talvez em um gesto de respeito, mas tornando a interação mais distante. "O fato de uma pessoa ser atraente pode transmitir uma noção de que ela tem mais poder sobre o espaço à sua volta, mas isso pode fazer com que os outros sintam que não podem se aproximar dela", afirma Frevert. Um exemplo interessante disso foi a recente informação, divulgada pelo site de encontros britânico OKCupid, de que pessoas que aparecem lindas em seus perfis conseguem menos pretendentes do que aquelas cujas fotos apresentam algumas imperfeições, e, portanto, são menos intimidadoras.
ATALHO POUCO CONFIÁVEL
Por isso, como você pode imaginar, ser bonito ajuda, mas não é um passaporte carimbado para a felicidade. Frevert e Walker, no entanto, enfatizam que as influências da beleza são superficiais e não estão arraigadas em nossa biologia, como alguns cientistas já sugeriram. "Temos um conjunto completo de padrões culturais sobre a beleza que nos permite dizer se alguém é ou não atraente – e através dos mesmo padrões, começamos a associá-la com competência", diz Walker. De certo modo, trata-se de um atalho cognitivo para uma rápida avaliação. "Assim como muitos dos outros atalhos que usamos, esse também não é muito confiável", rebate Frevert. E é relativamente fácil diminuir o impacto da beleza – por exemplo, se um departamento de recursos humanos recolher mais detalhes sobre a experiência do candidato antes de fazer uma entrevista, sem se deixar influenciar tanto por sua aparência. Infelizmente, Frevert ressalta que concentrar-se demais na aparência também pode ser prejudicial se isso criar estresse e ansiedade – mesmo entre aqueles que já são abençoados com esse atributo. "Se você ficar obcecado com a beleza, isso pode alterar suas experiências e relações", afirma ela.
Fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/03/150203_vert_fut_beleza_prejuizos_ml?ocid=socialflow_facebook
28 de mar. de 2015
21 de mar. de 2015
MANCHAS SENIS: O QUE SÃO?
Manchas senis: o que são? Entenda e previna! Por Raïtsa Leal
Você já deve ter ouvido falar em manchas senis. São aquelas manchinhas marrons bastante comuns em pessoas de pele clara com idade mais avançada. Só que na verdade essas manchas não são causadas pela idade em si, e sim pelo efeito cumulativo do sol sobre a pele, daí o nome técnico (e menos popular) ser melanose solar. As manchas senis costumam surgir nas áreas mais expostas – como o rosto, o colo, os ombros, os braços e o dorso das mãos – e são inofensivas e indolores. Sua coloração varia do castanho ao marrom, podendo ser bem pequeninas ou chegar a alguns centímetros. Se você tem pele clara, mas não costuma passar filtro solar diariamente, aqui está mais um motivo para adotar esse hábito. E lembre-se: o certo é usar o filtro solar todos os dias e não somente quando for à praia, pois mesmo no percurso de casa para o trabalho essas regiões podem ficar expostas ao sol. Para quem já apresenta as manchas senis, unguentos descolorantes podem deixá-las menos visíveis, e alguns procedimentos médicos – como terapia a laser ou crioterapia – podem fazê-las desaparecer. Também é possível descolorir as manchas senis de forma natural, usando produtos para esfoliação que normalmente temos em casa. O básico para prevenir as manchas senis É possível prevenir as manchas senis – ou evitar que piorem – com estas estratégias para se proteger do sol: Evite exposição direta ao sol entre 10 horas e 16 horas no verão e entre 10 horas e 14 horas no inverno. Passe bastante filtro solar 30 minutos antes de sair de casa e reaplique conforme necessário. Use um fator de proteção solar (FPS) mínimo de 15, embora muitos dermatologistas hoje afirmem que o FPS 30 é o melhor. Procure produtos que contenham óxido de zinco, ecansule, avobenzona e oxibenzona, que são substâncias que contribuem para uma proteção da pele com qualidade superior. Escolha roupas que sejam projetadas para absorver os raios ultravioleta do sol, quando permanecer ao ar livre por longo período. Máscara anti-idade para manchas senis E se você já tem algumas manchas senis, use este tratamento de beleza para ajudar a suavizá-las. Além disso, essa máscara ainda deixará sua pele purificada! Você vai precisar de: 2 colheres (sopa) de iogurte natural 2 colheres (chá) de aveia em flocos 1 colher (chá) de suco de limão 1 colher (chá) de sal marinho O passo a passo: 1. Bata bem no liquidificador todos os ingredientes até formar uma pasta. 2. Massageie as manchas senis nas mãos e braços (não use a máscara no rosto, pois pode ressecar demais a pele mais sensível da região). 3. Deixe agir no local por 20 minutos e enxágue bem com água. Lembre-se de usar uma vez por semana.
Desde que descobriu que era possível ganhar a vida lendo, teve a certeza de que trabalharia com livros. Apesar de ser caseira, adora viajar (paradoxal, não?!) e encontrar os amigos. Suas grandes paixões são a família, o marido e... chocolate!!
19 de mar. de 2015
ECLIPSE TOTAL DO SOL
ECLIPSE TOTAL DO SOL
On friday (20/3), a few places in the world will be able to admire the event in its entirety. But the most curious is that two other astronomical events are scheduled for the same date: the autumnal equinox, the time of year when fday and night have the same amount of hours, and the lunar perigee, the point where the orbit moon is closest to the earth's surface, causing the supermoond calls. Fonte : revistagalileu.globo.com
Nesta sexta-feira (20/3), alguns poucos lugares do mundo vão poder admirar o evento em sua totalidade. Mas o mais curioso é que outros dois acontecimentos astronômicos estão marcados para a mesma data: o equinócio de outono, momento do ano em que o dia e a noite têm a mesma quantidade de horas, e o perigeu lunar, ponto em que a órbita da Lua está mais próxima da superfície terrestre, causando as chamadas superluas.
8 de mar. de 2015
7 de mar. de 2015
POLÍTICOS INVESTIGADOS DA LAVA-JATO
Fonte: http://especiais.g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/lista-do-janot/?utm_source=facebook&utm_medium=sociglo.bo/1DrG5Nsal&utm_campaign=g1
Investigados
ANIBAL GOMES
deputado federal
PMDB - CE
ROSEANA SARNEY
ex-governadora
PMDB - MA
EDUARDO CUNHA
presidente da Câmara
PMDB - RJ
RENAN CALHEIROS
presidente do Senado
PMDB - AL
VALDIR RAUPP
senador
PMDB - RO
ROMERO JUCÁ
senador
PMDB - RR
EDISON LOBÃO
senador e ex-ministro da Energia
PMDB - MA
ARTHUR LIRA
deputado federal
PP - AL
ROBERTO BRITTO
deputado federal
PP - BA
SANDES JÚNIOR
deputado federal
PP - GO
ROBERTO BALESTRA
deputado federal
PP - GO
WALDIR MARANHÃO
deputado federal
PP - MA
LUIZ FERNANDO FARIA
deputado federal
PP - MG
AGUINALDO RIBEIRO
deputado federal
PP - PB
EDUARDO DA FONTE
deputado federal
PP - PE
DILCEU SPERAFICO
deputado federal
PP - PR
NELSON MEURER
deputado federal
PP - PR
SIMÃO SESSIM
deputado federal
PP - RJ
AFONSO HAMM
deputado federal
PP - RS
LUIS CARLOS HEINZE
deputado federal
PP - RS
RENATO MOLLING
deputado federal
PP - RS
JOSÉ OTÁVIO GERMANO
deputado federal
PP - RS
JERÔNIMO GOERGEN
deputado federal
PP - RS
MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO
deputado federal
PP - SP
LAZÁRO BOTELHO
deputado federal
PP - TO
JOÃO LEÃO
ex-deputado
PP - BA
LUIZ ARGÔLO
ex-deputado do PP, hoje no SD
PP - BA
JOSÉ LINHARES
ex-deputado
PP - CE
PEDRO HENRY
ex-deputado
PP - MT
PEDRO CÔRREA
ex-deputado
PP - PE
ROBERTO TEIXEIRA
ex-deputado
PP - PE
CARLOS MAGNO
ex-deputado
PP - RO
VILSON COVATTI
ex-deputado
PP - RS
JOÃO PIZZOLATTI
ex-deputado
PP - SC
ALINE CORRÊA
ex-deputado
PP - SP
MÁRIO NEGROMONTE
ex-ministro das Cidades
PP - BA
GLADISON CAMELI
senador
PP - AC
BENEDITO DE LIRA
senador
PP - AL
CIRO NOGUEIRA
senador
PP - PI
ANTÔNIO ANASTASIA
senador
PSDB - MG
VANDER LOUBET
deputado federal
PT - MS
JOSÉ MENTOR
deputado federal
PT - SP
CÂNDIDO VACCAREZZA
ex-deputado
PT - SP
HUMBERTO COSTA
senador
PT - PE
LINDBERGH FARIAS
senador
PT - RJ
GLEISI HOFFMANN
senadora
PT - PR
FERNANDO COLLOR
senador
PTB - AL
JOÃO VACCARI
operador
PT -
FERNANDO BAIANO
operador
SEM PARTIDO -
Arquivados
ALEXANDRE JOSÉ DOS SANTOS
deputado federal
PMDB - RJ
HENRIQUE EDUARDO ALVES
deputado federal
PMDB - RN
AÉCIO NEVES
senador
PSDB - MG
DELCÍDIO AMARAL
senador
PT - MS
Assinar:
Postagens (Atom)