24 de set. de 2007

ABANDONO

ABANDONO
desanimado, entrego-me sem sorte,
Só com uma leve esperança da vida.
Da-me força de seguir o rumo
Para encontrar a sorte.

O êfemero prazer,
Floresce e morre
Destroi cada ilusão que nasce;
Só pensamentos idos e vividos
Tormentos do passado.

Te vi partir
Te vi chorar
Me deixei abandonar
Por isso terei de sofrer
Calado e sozinho
como o cantar de um passarinho,
Que depois de ter ido ao leo
Perdeu o seu ninho.

Autor: Helio Rubiales




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