Querendo Solón, filósofo ateniense, consolar a um amigo seu, oprimido de veemente tristeza, o levou a uma tôrre eminente donde se descortinava tôda a cidade, e lhe disse:
"Considerai, amigo, quantos prantos, lutos, aflições, desgraças e trabalhos estiveram já e atualmente estão debaixo destes telhados, e estarão sucessivamente pelos tempos vindouros, sem haver dia vago em que a morte ou infortúnio, não andem visitando já esta, já aquela casa. Pelo que, não sendo só vós quem padece, acomodaivos à condição dos outros mortais".
"Considerai, amigo, quantos prantos, lutos, aflições, desgraças e trabalhos estiveram já e atualmente estão debaixo destes telhados, e estarão sucessivamente pelos tempos vindouros, sem haver dia vago em que a morte ou infortúnio, não andem visitando já esta, já aquela casa. Pelo que, não sendo só vós quem padece, acomodaivos à condição dos outros mortais".
Texto escrito:
Helio Rubiales
Helio Rubiales
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