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9 de set. de 2016
23 de abr. de 2016
PLANTAS, FLORES E FRUTOS
Faça parte desta página clicando em curtir e conheça uma grande variedades de plantas, flores e frutos, e conheça as propriedades de cada um
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22 de mar. de 2016
O guia da Semana Santa, dia por dia
O guia da Semana Santa, dia por dia, para acompanharmos a Paixão de Cristo!
Do Domingo de Ramos à Vigília da Páscoa
No coração da nossa fé, pulsa o grande Mistério Pascal: a Paixão, a Morte, a Ressurreição e a Ascensão de Jesus Cristo. Toda a História da Salvação culmina nestes acontecimentos salvíficos
RECONSTITUIÇÃO
Alguns estudiosos negam que possamos reconstituir o dia-a-dia da última semana de Jesus devido às lacunas históricas e a episódios que não se encaixam numa cronologia perfeita. Além disso, São João propõe um cenário muito diferente (talvez como interpretação teológica) da Última Ceia e da relação entre ela e a Páscoa. A sequência de fatos que recapitulamos a seguir obedece basicamente aos evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas). Se considerarmos as diferenças apenas no nível do detalhe e não como diferenças de fato, é um material que pode ser de grande ajuda espiritual para todos nós. Convidamos você, portanto, a ler esta reconstituição como um cenário provável, mas não inquestionável, da última semana de Jesus. Participe das liturgias da Semana Santa em sua paróquia, celebrando-as na comunidade da Igreja e abrindo-se à experiência renovada da realidade central da nossa fé: nosso Senhor Ressuscitado está vivo no meio de nós!
DOMINGO DE RAMOS
A Semana Santa começou com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Na manhã do domingo, narrada pelos quatro evangelistas, a procissão de ramos em mãos nos transforma em parte daquela multidão que recebe Jesus como Rei. De acordo com Marcos, 11,11, Jesus voltou naquela mesma noite para Betânia, na periferia de Jerusalém. Talvez Ele tenha ficado com seus amigos Marta, Maria e Lázaro. É uma noite em que Jesus considera em seu coração os dias tão difíceis que o esperam.
SEGUNDA-FEIRA DA SEMANA SANTA
De acordo com Mateus 21, Marcos 11 e Lucas 19, Jesus retorna a Jerusalém neste dia e, vendo as práticas comerciais vergonhosas realizadas na área do templo, reage com zelosa indignação, expulsando os vendilhões e denunciando que eles transformaram a casa de seu Pai num covil de ladrões. O evangelho de João registra ainda que Ele repreendeu a incredulidade das multidões. Marcos, em 11,19, escreve que Jesus voltou para Betânia também nesta noite. Oremos com Jesus, tão zeloso por nos purificar. Reflexão: ainda insistimos em transformar a religião em negócio?
TERÇA-FEIRA DA SEMANA SANTA Segundo Mateus, Marcos e Lucas, Jesus retorna mais uma vez a Jerusalém, onde é confrontado pelos dirigentes do templo quanto à Sua atitude do dia anterior. Eles questionam a autoridade de Jesus, que responde e ensina usando parábolas como a da vinha (cf. Mt 21,33-46) e a do banquete de casamento (cf. Mt 22,1). Há também o ensinamento sobre o pagamento dos impostos (cf. Mt 22,15) e a repreensão aos saduceus, que negam a ressurreição (cf. Mt 22,23). Jesus faz ainda a terrível profecia sobre a destruição de Jerusalém caso os seus habitantes não creiam nele, afirmando que não restará pedra sobre pedra (cf. Mt 24). Continuemos a rezar com Jesus e a ouvir atentamente os seus ensinamentos finais, pouco antes da Paixão.
QUARTA-FEIRA DA SEMANA SANTA
É neste dia que Judas conspira para entregar Jesus, recebendo em troca trinta moedas de prata (cf. Mt 26,14). Jesus provavelmente passou o dia em Betânia. À noite, Maria de Betânia o unge com um caro óleo perfumado. Judas objeta contra esse “desperdício”, mas Jesus o repreende e diz que Maria o ungiu para o seu sepultamento (cf. Mt 26,6). Os ímpios conspiram contra Jesus. Reforcemos a nossa oração em união com Ele. Reflexão: de que forma nos prestamos a apoiar, mesmo sem querer diretamente, aqueles que conspiram contra Jesus?
QUINTA-FEIRA SANTA
Começa o Tríduo Pascal, os três dias que culminarão na Ressurreição de Jesus. O Cristo instrui seus discípulos a se prepararem para a Última Ceia. Durante o dia, eles fazem os preparativos (cf. Mt 26,17). Na Missa da Ceia do Senhor que celebramos em nossas paróquias, recordamos e tornamos presente, neste dia, a Última Ceia que Jesus compartilhou com seus apóstolos. Estamos no andar superior, com Jesus e os doze, e fazemos o que eles fizeram. Por meio do ritual de lavar os pés (Jo 13, 1) de doze paroquianos, todos nós nos unimos no serviço de uns aos outros. Por meio da celebração desta primeira Missa e da instituição da Sagrada Eucaristia (Mt 26,26), unimo-nos a Jesus e recebemos o Seu Corpo e o Seu Sangue como se fosse a primeira vez. Nesta Eucaristia, damos especiais graças a Deus pelo dom do sacerdócio ministerial: foi nesta noite que Ele ordenou os seus doze apóstolos a “fazerem isto em memória de mim”. Após a Última Ceia, que foi a Primeira Missa, os apóstolos e Jesus se dirigem pelo Vale do Cedron até o Horto das Oliveiras, onde o Cristo lhes pede que orem e vigiem, enquanto Ele experimenta a sua agonia (cf. Mt 26,30). Nós também iremos em procissão, com Jesus vivo no Santíssimo Sacramento, até o altar de repouso, previamente preparado na paróquia, e que representa o Horto. A liturgia de hoje termina em silêncio. É antigo o costume de passar uma hora em adoração diante do Santíssimo Sacramento nesta noite. Permanecemos, assim, ao lado de Jesus no Horto das Oliveiras e oramos enquanto Ele enfrenta a sua terrível agonia. Perto da meia-noite, Jesus será traído por Judas. O Cristo será preso e levado para a casa do sumo sacerdote (cf. Mt 26,47).
SEXTA-FEIRA SANTA
Durante toda a noite, Jesus fica trancado no calabouço da casa do sumo sacerdote. Pela manhã, Ele é levado até a presença de Pilatos, o governador romano, que repassa o caso para o rei Herodes. Herodes o manda de volta para Pilatos, que, em algum momento no meio da manhã, cede à pressão das autoridades do templo e das multidões e condena Jesus à morte cruel por crucificação. No final da manhã, Jesus é levado pelos soldados através da cidade até a colina do Gólgota. Ali, ao meio-dia, Ele é pregado à cruz e agoniza durante cerca de três horas. Por volta das três da tarde, Jesus entrega o Espírito ao Pai e morre. Descido da cruz, é colocado apressadamente no sepulcro antes do anoitecer. Este é um dia de oração, jejum e abstinência. Sempre que possível, os cristãos são chamados a se abster do trabalho, de compromissos sociais e de entretenimento, a fim de se dedicarem à oração e à adoração em comunidade. De manhã ou ao meio-dia, muitas paróquias realizam a última via-crúcis e uma palestra espiritual sobre as sete palavras finais de Jesus. Outras paróquias oferecem a via-crúcis e as “Sete Palavras” às 3h da tarde, no momento da morte de Jesus. À tarde ou à noite, nos reunimos silenciosamente em nossas igrejas para refletir sobre a morte de Jesus na cruz e rezar pelas necessidades do mundo. Também veneramos a redenção de Cristo na cruz com um beijo sobre o crucifixo. Nossa fome, neste dia de jejum, é satisfeita com a Sagrada Comunhão, consagrada na véspera e distribuída no final desta liturgia. Refletimos também sobre os apóstolos, que podem ter se reunido com medo na noite anterior e refletido sobre tudo o que havia acontecido.
SÁBADO SANTO
O corpo de Jesus está no sepulcro, mas a sua alma, entre os mortos, anuncia o Reino dos Céus. Chega a hora em que os mortos ouvem a voz do Filho de Deus – e os que a ouvem viverão (Jo 5,25). Enquanto isso, desolados com a morte de Jesus, os discípulos observam o sábado judaico imersos na tristeza. Eles se esqueceram da promessa de Jesus. Mas nós não podemos nos esquecer! Não podemos esquecer! Nesta noite, depois do pôr-do-sol, nós nos reuniremos em nossas paróquias para a Grande Vigília Pascal, durante a qual experimentaremos o Jesus ressuscitado dos mortos! Começaremos o nosso encontro na escuridão e acenderemos o fogo da Páscoa, que nos lembra que Jesus é a Luz que brilha nas trevas. Jesus é a Luz do mundo. Entraremos na igreja e ouviremos atentamente os relatos da Bíblia que descrevem a obra salvadora de Deus nos tempos passados. É então que, de repente, as luzes da igreja são acesas e é cantado o Glória jubiloso com o qual celebramos o momento da Ressurreição de Cristo! Jesus Cristo vive! Na alegria da Ressurreição, celebramos então os sacramentos do Batismo, da Confirmação e da Eucaristia para os nossos catecúmenos e para os candidatos que se prepararam durante muitas semanas até a chegada desta noite. Como Igreja, cantamos o Aleluia pela primeira vez em longos quarenta dias. Faça tudo que estiver ao seu alcance para estar presente nesta noite na Vigília Pascal e convide também os seus amigos e a sua família. A Ressurreição de Cristo é o centro da nossa fé: é o momento mais importante de toda a História da Salvação! A nossa vigília culmina em uma alegria pascal que nunca mais terá fim!
7 de mar. de 2016
4 de mar. de 2016
3 de mar. de 2016
28 de jan. de 2016
Em pleno século 21, EUA convivem com a peste, que matou milhões na Idade Média
Peste bubônica, a forma mais comum da doença, afeta os nódulos linfáticos e causa gangrena
Os Estados Unidos levaram o homem à Lua há quase 50 anos, mas americanos ainda morrem de uma doença que arrasou a Europa na Idade Média. Por que isso ocorre?
A chamada peste negra causou cerca de 50 milhões de mortes na África, Ásia e Europa no século 14. A epidemia dizimou metade da população europeia.
O último surto em Londres foi a Grande Praga de 1665, que matou um quinto dos moradores da cidade. Depois houve uma pandemia na China e na Índia no século 19, que ceifou mais de 12 milhões de vidas.
A doença, contudo, não ficou relegada ao porão da história. Ainda é endêmica (mantida sem necessidade de contaminação do exterior) em Madagascar, na República Democrática do Congo e no Peru. E o mais surpreendente é que ela ainda mata pessoas nos EUA.
Até o momento há registros de 15 casos no país em 2015, com quatro mortes - ante uma média de sete casos por ano neste século, segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do governo americano.
BACTÉRIA RESPONSÁVEL
A bactéria responsável pela doença - Yersinia pestis - entrou nos EUA em 1900, por meio de barcos a vapor infestados de ratos, de acordo com Daniel Epstein, da Organização Mundial da Saúde (OMS).
"A praga era bastante presente (nos EUA), com epidemias em cidades portuárias da costa oeste. Mas o último surto urbano da praga foi em Los Angeles em 1925. Daí se espalhou por meio de ratos do campo, e assim se entrincheirou em partes do país", afirma Epstein.
Se não for tratada, a doença - tipicamente transmitida a humanos por pulgas - tem um índice de mortalidade de 30% a 60%. Antibióticos, contudo, são efetivos se há diagnóstico precoce.
A PRAGA
Mais de 80% dos casos nos EUA são de peste bubônica, a forma mais comum da doença, que afeta os nódulos linfáticos e causa gangrena. Há outros dois tipos, a séptica, que causa infecção no sangue, e a pneumônica, que afeta os pulmões.
doença pode ser difícil de identificar em seus estágios iniciais, porque os sintomas, que normalmente se desenvolvem após sete dias, parecem com o de uma gripe comum - um teste de laboratório pode confirmar o diagnóstico.
A maioria dos casos ocorre no verão, quando as pessoas passam mais tempo em áreas externas. Essas áreas nos EUA são os Estados do Novo México, Arizona, Califórnia e Colorado, segundo o CDC.
"O conselho é se precaver contra mordidas de pulgas e não manusear carcaças de animais em áreas endêmicas da praga", diz Epstein.
Todos os casos de 2015 no país foram registrados nesses Estados, ou outros Estados a oeste do meridiano 100, que divide o país no meio - Amesh Adalja, um especialista em doenças infecciosas da Universidade de Pittsburgh, refere-se a esse meridiano como a "linha da praga".
"O cão-da-pradaria (mamífero roedor) é o principal meio de transmissão da praga, e ele se concentra a oeste do meridiano 100", diz Adalja. A geografia e o clima do oeste dos EUA favorecem a presença desses roedores, e como eles são "animais sociais", acabam contribuindo na proliferação de pulgas infectadas.
O furão-do-pé-preto e o lince-do-Canadá são outras espécies suscetíveis, afirma Danielle Buttke, epidemiologista do Serviço Nacional de Parques dos EUA.
A existência desses "reservatórios animais" explica a dificuldade em erradicar a praga, afirmam especialistas.
A única doença humana erradicada até o momento, a varíola, não existe em animais. O mesmo ocorre com a poliomielite, que a OMS trabalha para erradicar, mas ainda é endêmica em três países - Nigéria, Afeganistão e Paquistão (e também na Síria desde a atual guerra civil).
"A não ser que exterminemos os roedores, (a praga) sempre vai estar por aí", afirma Epstein. Por outro lado, cientistas no Centro Nacional de Saúde da Vida Selvagem dos EUA vêm trabalhando com parques no desenvolvimento de vacinas orais para proteger furões-do-pé-preto e cães-da-pradaria - esses últimos parecem preferir iscas com sabor de manteiga de amendoim.
Uma vacina injetável para os furões também foi criada. Isso abre a possibilidade de eliminar a doença nesses animais, ao menos nos parques nacionais mais visitados dos EUA.
A pesquisa sobre a doença está em um estágio "vibrante", afirma Adalja, com cientistas trabalhando em diagnósticos e vacinas humanas efetivas. Isso ocorre porque a praga foi classificada como uma "arma biológica categoria A", segundo o pesquisador. Uma média de sete casos por ano é uma coisa, mas o risco de uma guerra biológica, ainda que remoto, é algo bem diferente.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2015/10/15/em-pleno-seculo-21-eua-convivem-com-a-peste-que-matou-milhoes-na-idade-media.htm?cmpid=fb-uolnot
15 de jan. de 2016
Dez curiosidades sobre a vagina podem mudar a sua vida
Thais Carvalho Diniz Do UOL, em São Paulo 12/02/2015
Se você que está lendo esta reportagem é uma mulher, provavelmente, se identificará com pelo menos alguns dos itens listados abaixo. Se é homem, o texto pode ajudá-lo a entender melhor a sua parceira. O assunto? A vagina.
Para começar, é preciso diferenciar vagina de vulva. A vulva compreende toda a genitália feminina, incluindo a vagina, que é apenas o canal interno da vulva. Mas até os médicos se referem ao conjunto como vagina.
O inglês Jamie McCartney criou, em 2011, o "Great Wall of Vagina" (grande mural da vagina, em tradução livre), que traz 400 órgãos esculpidos de gesso, formando um conjunto de dez painéis, justamente para mostrar que, assim como o pênis, cada vagina tem formato, tamanho (pelo menos externo) e aparência diferentes.
"Muitas mulheres se preocupam com o aspecto do seu órgão genital e o comparam. Pensei que quando elas vissem todas aquelas vaginas no mural se sentiriam mais seguras. É a arte com um propósito social, além de ser um espetáculo surpreendente, claro", afirma o artista.
Jamie, que disse conhecer apenas cerca de dez das 400 que serviram como voluntárias para o projeto, contou que teve como objetivo "libertar as mulheres da ansiedade e dúvida sobre a estranheza de seu corpo". E deu resultado: "Várias me mandaram e-mails falando que meu trabalho mudou suas vidas, que a autoestima aumentou. Isso é incrível".
Parte do "Great Wall of Vagina" (grande mural da vagina, em tradução livre), de Jamie McCartney, que estampou 400 vaginas esculpidas em gesso
A seguir, listamos dez curiosidades. Confira:
1. Tamanho: a vagina é elástica e, segundo Flávia Fairbanks, membro da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), o tamanho muda de acordo com a idade. "Na fase adulta, tem de 7 cm a 8 cm de comprimento, em repouso. Durante a relação sexual, essa medida pode chegar a 12 cm de comprimento e 3 cm de largura", afirma. Flávia explica que a cavidade vaginal atinge o máximo de dilatação durante o trabalho de parto: 10 cm.
2. A vagina "fala": marcas ou manchas na calcinha, mau cheiro e coceira podem ser sinais de alguma doença. O corrimento, porém, nem sempre é um problema: quando é inodoro, trata-se de um mecanismo natural de defesa da mulher. "Quanto ao sexo, dor durante a penetração ou dificuldade de lubrificação podem denunciar uma disfunção sexual que precisa de tratamento", explica a terapeuta sexual Paula Napolitano.
3. Ruídos: você já se constrangeu durante o sexo por causa de algum barulho na hora da penetração (parecido com gases)? "É normal. Com o movimento sexual, pode haver a entrada de ar na vagina", afirma Carolina Ambrogini, ginecologista, sexóloga e coordenadora do Projeto Afrodite da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
4. Depilação não faz mal: de acordo com as ginecologistas Flávia Fairbanks e Carolina Ambrogini, os pelos servem como proteção contra atrito e entrada de corpos estranhos na vagina. Porém, não há mal nenhum em depilá-los. "Para as mais sensíveis, deixá-los é mais confortável, por conta do atrito, mas nada é proibido ou prejudicial", diz Carolina.
5. Plásticas: algumas mulheres se incomodam com o tamanho dos lábios genitais e buscam na cirurgia plástica a saída para se sentirem mais confortáveis com seu corpo. Segundo Luiz Carlos Ishida, cirurgião plástico e membro da SBP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), a procura por esse tipo de intervenção aumentou. "Em 2010, realizávamos cerca de quatro operações dessas por ano. Hoje, não passamos uma semana sem fazer".
6. O poderoso clitóris: muitas mulheres chegam ao orgasmo apenas com o estímulo do clitóris, que está localizado na parte superior da vulva. Segundo Paulo Tessarioli, psicólogo especialista em sexualidade humana, o órgão tem cerca de oito mil terminações nervosas e, por isso, é tão sensível. "Esse detalhe da anatomia feminina é muito curioso, já que a mulher tem um órgão destinado exclusivamente ao prazer", afirma.
7. Tamanho não é documento: se formos levar em consideração a possibilidade de prazer feminino, a afirmação de que o tamanho do pênis não importa procede. "Os cinco primeiros centímetros da vagina são os mais ricos em terminações nervosas e, por isso, dizer que o pênis maior dá mais prazer é um mito", explica a terapeuta sexual Paula Napolitano. Além disso, a vulva pode ser explorada por inteiro.
8. Transpiração e ventilação: muitas mulheres se incomodam com o suor vaginal, mas, de acordo com Flávia Fairbanks, por ter grande quantidade de glândulas sudoríparas, a transpiração é natural. "Algumas mulheres relatam que é a região do corpo onde mais suam", conta. Ela explica que, como é um órgão fechado e, por isso, quente e úmido, é favorável à proliferação de fungos e bactérias. "Por isso, quanto mais ventilado for, menores as chances de infecções. Dormir sem calcinha ou usar peças 100% algodão é altamente recomendado".
9. "Autolimpeza": segundo a médica Flávia Fairbanks, o corrimento inodoro e esbranquiçado é o responsável por eliminar toxinas, bactérias e células mortas vaginais. Justamente por isso, não é preciso lavar o canal vaginal. "Usar água e sabonete com pH neutro na região externa já é suficiente para manter a higiene", diz.
10. Ginástica vaginal: o pompoarismo é um treinamento da musculatura vaginal que aumenta o prazer sexual do casal durante a penetração. Além disso, a vagina é composta por músculos e precisa ser exercitada, assim como o resto do corpo, segundo a terapeuta sexual Paula Napolitano. "Faz parte do bem-estar e do autoconhecimento feminino. Exercícios como os de contração e relaxamento ajudam a fortalecer a musculatura e deixam a vagina mais sensível. São muito indicados para problemas que podem surgir com a idade, como a flacidez genital e a incontinência urinária".
Fonte: http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2015/02/12/dez-curiosidades-sobre-a-vagina-podem-mudar-a-sua-vida.htm?cmpid=fb-uolnot
13 de jan. de 2016
"Mona Lisa" mais jovem, supostamente de da Vinci, é apresentada em Genebra
Segundo especialistas em arte, o quadro – que retrata uma mulher mais jovem – também foi pintado pelo artista italiano
REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA EFE
A Fundação Mona Lisa, com sede na Suíça, apresentou nesta quinta-feira (27), uma outra versão do famoso quadro de Leonardo da Vinci. Conhecida como a Mona Lisa de Isleworth, o quadro apresentado nesta quinta é um pouco maior do que o da Gioconda, suas cores são mais vivas e retratam uma moça "mais jovem" do que a pintura que é exibida no Louvre.
A fundação afirma que já no século XVI várias fontes alertaram que Leonardo havia criado duas versões da Mona Lisa, uma para o marido de Gherardini e outra para Giuliano de Médici, seu patrão, o que, segundo a entidade, as técnicas atuais confirmaram ao corroborar que ambos os retratos foram pintados pelo mesmo artista. Os estudos, segundo a entidade, duraram cerca de três décadas.
A descoberta ganhou apoio do irlandês Stanley Feldman e seu irmão David, membros da Fundação Mona Lisa. Envolvidos há muito tempo no mundo da arte, eles disseram que a evidência histórica, a comparação crítica e o exame científico usando as técnicas mais modernas sustentam a opinião deles sobre o quadro.
Apoiando com cautela a tese das "duas versões", estão o especialista italiano Alessandro Vezzosi, também integrante da fundação, e o especialista baseado nos Estados Unidos, Carlo Pedretti. Outros estudiosos da obra do artista renascentista que mudou a história da arte mundial continuam céticos em relação ao quadro apresentando pela Fundação Mona Lisa. Para eles, a única original de Da Vinci é a "Mona Lisa", chamada de "La Gioconda" ou "La Joconde", em homenagem a Lisa Gherardini, a mulher do nobre italiano do século 16 Francesco Del Giacondo, que encomendou ao pintor um retrato dela.
REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA EFE
Mona Lisa (Foto: AP)
A nova versão da Mona Lisa apresentada por estudiosos em Genebra. Pintura traz um rosto mais jovem do que o conhecido na versão original (Foto: AP)
A Fundação Mona Lisa, com sede na Suíça, apresentou nesta quinta-feira (27), uma outra versão do famoso quadro de Leonardo da Vinci. Conhecida como a Mona Lisa de Isleworth, o quadro apresentado nesta quinta é um pouco maior do que o da Gioconda, suas cores são mais vivas e retratam uma moça "mais jovem" do que a pintura que é exibida no Louvre.
A fundação afirma que já no século XVI várias fontes alertaram que Leonardo havia criado duas versões da Mona Lisa, uma para o marido de Gherardini e outra para Giuliano de Médici, seu patrão, o que, segundo a entidade, as técnicas atuais confirmaram ao corroborar que ambos os retratos foram pintados pelo mesmo artista. Os estudos, segundo a entidade, duraram cerca de três décadas.
A descoberta ganhou apoio do irlandês Stanley Feldman e seu irmão David, membros da Fundação Mona Lisa. Envolvidos há muito tempo no mundo da arte, eles disseram que a evidência histórica, a comparação crítica e o exame científico usando as técnicas mais modernas sustentam a opinião deles sobre o quadro.
Apoiando com cautela a tese das "duas versões", estão o especialista italiano Alessandro Vezzosi, também integrante da fundação, e o especialista baseado nos Estados Unidos, Carlo Pedretti. Outros estudiosos da obra do artista renascentista que mudou a história da arte mundial continuam céticos em relação ao quadro apresentando pela Fundação Mona Lisa. Para eles, a única original de Da Vinci é a "Mona Lisa", chamada de "La Gioconda" ou "La Joconde", em homenagem a Lisa Gherardini, a mulher do nobre italiano do século 16 Francesco Del Giacondo, que encomendou ao pintor um retrato dela.
Da Vinci ainda guarda segredos
Uma nova biografia diz que o sábio florentino foi o fundador da ciência moderna, em versão humanizada
PETER MOON
Quem é o maior gênio da humanidade?
A pergunta traz à mente nomes como Einstein, Newton, Bach, Aristóteles, Shakespeare, Darwin ou Galileu. Eles enxergaram a realidade, a natureza e o comportamento humano de um modo que vai além do senso comum. Ao criar teorias e obras-primas, revolucionaram as ciências, as artes e nossa visão de mundo. Entre esses seres humanos notáveis, Leonardo da Vinci (1452-1519) foi o maior de todos. Essa ao menos é a tese do físico e escritor austríaco Fritjof Capra, de 73 anos. Famoso pelo livro O Tao da física, de 1975, que vendeu 1 milhão de exemplares, Capra lança agora A alma de Leonardo da Vinci (Editora Cultrix, 424 páginas, ), biografia científica em que enumera 100 grandes invenções e descobertas que o gênio florentino antecipou em segredo – e com uma extensão que só agora começamos a compreender.
Leonardo foi um dos maiores criadores de todos os tempos, com os pés (e a imaginação) solidamente plantados nas artes e na ciência. O sorriso da Mona Lisa permanece tão enigmático hoje quanto há cinco séculos, quando foi pintado. A história da arte não seria a mesma se Leonardo não tivesse existido. E sua obra vai além. Leonardo foi escultor, arquiteto, cientista, inventor, músico, engenheiro, botânico, anatomista, físico, cartógrafo, geólogo, escritor e filósofo. Um polímata, um Homo universalis, como se dizia no Renascimento. Hoje sabemos que ele antecipou em 500 anos a invenção do avião, do helicóptero e do submarino, embora seus contemporâneos não soubessem dessa faceta premonitória do mestre. Suas descobertas científicas não foram publicadas enquanto ele viveu, ainda não se sabe por quê. Se fosse diferente, é provável que tivessem influenciado cientistas como Galileo e Newton.
"Mona Lisa" mais jovem, supostamente de da Vinci, é apresentada em Genebra
“A ciência não nasceu há 400 anos com Copérnico e Galileu”, disse Capra a ÉPOCA. “Leonardo foi o primeiro cientista. A ciência moderna começou com ele.” A afirmação vai contra a opinião vigente dos historiadores da ciência, segundo a qual o método científico, baseado na observação dos fenômenos naturais e na busca de hipóteses para explicá-los, consolidou-se com o pensador Francis Bacon no século XVII. “Leonardo inventou o método científico. Formulava hipóteses a partir da observação dos fenômenos naturais para, em seguida, comprová-las ou desbancá-las, sob o crivo da experimentação”, diz Capra.
Coleção de desenhos de Da Vinci sobre o corpo humano será exposta em Londres
Diferentemente da maioria dos cientistas atuais, que procura analisar os fenômenos naturais de forma isolada, Capra pertence a uma corrente que ficou conhecida como “nova era”. Seus defensores buscam explicações para os fenômenos físicos a partir de sua interação com a biologia e o ambiente. O maior representante dessa corrente é o ambientalista britânico James Lovelock, que propôs a “hipótese Gaia”, segundo a qual a Terra funciona como uma entidade viva. A geologia e a vida são indissociáveis, diz ele. Uma não existe sem a outra. Tal visão orgânica do mundo e dos fenômenos naturais, diz Capra, está no cerne da ciência de Leonardo. Ele escreveu proposições científicas como: “Para apresentar a verdadeira ciência do movimento dos pássaros no ar, é necessário primeiro apresentar a ciência dos ventos”. Quando imaginava uma postura para uma de suas madonas, no desejo de retratá-la do modo mais fiel possível, corria a dissecar corpos. Buscava entender o funcionamento dos músculos. Da mesma forma, para pintar um rio caudaloso, investigava o fluxo e a dinâmica dos fluidos. Ao fazê-lo, incorporava à sua pintura conceitos que só começaram a ser investigados pela ciência nos anos 1960, como os fractais ou a teoria do caos.
2. Lírio- branco (c. 1472-1475), obra-prima do desenho botânico
3. O protótipo de uma máquina militar (sem data) baseada num moinho, resultado do estudo d (Foto: Getty Images, AP e divulgação)
Capra conta com evidências de peso para sustentar sua tese da primazia científica de Leonardo. Mostra que ele enunciou o princípio da ação e reação – aquele mesmo que prega que toda ação provoca uma reação de igual intensidade e em sentido contrário – 180 anos antes de Newton formular sua Terceira Lei, de 1687 (leia o quadro abaixo). Leonardo também antecipou Galileu no campo da engenharia militar. Em 1609, ao estudar os disparos da artilharia veneziana visando à melhora da pontaria, Galileu descobriu que a trajetória de qualquer projétil desenha no ar uma parábola. Os cadernos de Leonardo comprovam que chegara à mesma conclusão em 1502. “Leonardo não tinha as ferramentas matemáticas para calcular as parábolas das balas de canhão”, diz Capra. “Ele usou sua engenhosidade para estudar jatos d’água, cuja trajetória pode ser facilmente vista.” Quase 150 anos antes de William Harvey, um dos fundadores da medicina moderna, Leonardo descreveu o funcionamento do batimento cardíaco. Quatrocentos anos antes de Darwin, descobriu a capacidade das plantas de se movimentarem em resposta a estímulos ambientais, característica que chamamos tropismo. Quatrocentos e cinquenta anos antes dos cosmologistas do século XX, intuiu corretamente a “seta do tempo”, termo usado para definir que o tempo é unidirecional e transcorre apenas num sentido, do passado para o futuro.
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Quando morreu, em 1519, sua obra científica estava reunida em diversos cadernos, que, segundo os estudiosos, totalizavam 12 mil páginas de anotações recheadas de ilustrações, das quais apenas 6 mil foram encontradas. À medida que o conteúdo de seus cadernos era descoberto e revelado, ao longo dos séculos, a aura da genialidade de Leonardo emergiu. “É terrível saber que metade da produção científica dele se perdeu”, diz Capra. “Nos últimos 500 anos, todas as descobertas de Leonardo da Vinci foram sendo redescobertas.” Apesar disso, é inevitável imaginar qual teria sido o impacto de sua obra sobre a ciência moderna se suas descobertas tivessem sido publicadas em vida. “Gosto de imaginar que a ciência moderna teria se desenvolvido de forma menos mecanicista e mais humana.”
Fontehttp://revistaepoca.globo.com/cultura/noticia/2012/11/da-vinci-ainda-guarda-segredos.html
PETER MOON
AUTORRETRATO
Leonardo por ele mesmo. Desenho sobre papel feito por volta de 1515 (Foto: The Art Archive/Private Collection Italy/Gianni Dagli Orti) AUTORRETRATO Leonardo por ele mesmo. Desenho sobre papel feito por volta de 1515 (Foto: The Art Archive/Private Collection Italy/Gianni Dagli Orti)
Quem é o maior gênio da humanidade?
A pergunta traz à mente nomes como Einstein, Newton, Bach, Aristóteles, Shakespeare, Darwin ou Galileu. Eles enxergaram a realidade, a natureza e o comportamento humano de um modo que vai além do senso comum. Ao criar teorias e obras-primas, revolucionaram as ciências, as artes e nossa visão de mundo. Entre esses seres humanos notáveis, Leonardo da Vinci (1452-1519) foi o maior de todos. Essa ao menos é a tese do físico e escritor austríaco Fritjof Capra, de 73 anos. Famoso pelo livro O Tao da física, de 1975, que vendeu 1 milhão de exemplares, Capra lança agora A alma de Leonardo da Vinci (Editora Cultrix, 424 páginas, ), biografia científica em que enumera 100 grandes invenções e descobertas que o gênio florentino antecipou em segredo – e com uma extensão que só agora começamos a compreender.
Leonardo foi um dos maiores criadores de todos os tempos, com os pés (e a imaginação) solidamente plantados nas artes e na ciência. O sorriso da Mona Lisa permanece tão enigmático hoje quanto há cinco séculos, quando foi pintado. A história da arte não seria a mesma se Leonardo não tivesse existido. E sua obra vai além. Leonardo foi escultor, arquiteto, cientista, inventor, músico, engenheiro, botânico, anatomista, físico, cartógrafo, geólogo, escritor e filósofo. Um polímata, um Homo universalis, como se dizia no Renascimento. Hoje sabemos que ele antecipou em 500 anos a invenção do avião, do helicóptero e do submarino, embora seus contemporâneos não soubessem dessa faceta premonitória do mestre. Suas descobertas científicas não foram publicadas enquanto ele viveu, ainda não se sabe por quê. Se fosse diferente, é provável que tivessem influenciado cientistas como Galileo e Newton.
"Mona Lisa" mais jovem, supostamente de da Vinci, é apresentada em Genebra
“A ciência não nasceu há 400 anos com Copérnico e Galileu”, disse Capra a ÉPOCA. “Leonardo foi o primeiro cientista. A ciência moderna começou com ele.” A afirmação vai contra a opinião vigente dos historiadores da ciência, segundo a qual o método científico, baseado na observação dos fenômenos naturais e na busca de hipóteses para explicá-los, consolidou-se com o pensador Francis Bacon no século XVII. “Leonardo inventou o método científico. Formulava hipóteses a partir da observação dos fenômenos naturais para, em seguida, comprová-las ou desbancá-las, sob o crivo da experimentação”, diz Capra.
Coleção de desenhos de Da Vinci sobre o corpo humano será exposta em Londres
Diferentemente da maioria dos cientistas atuais, que procura analisar os fenômenos naturais de forma isolada, Capra pertence a uma corrente que ficou conhecida como “nova era”. Seus defensores buscam explicações para os fenômenos físicos a partir de sua interação com a biologia e o ambiente. O maior representante dessa corrente é o ambientalista britânico James Lovelock, que propôs a “hipótese Gaia”, segundo a qual a Terra funciona como uma entidade viva. A geologia e a vida são indissociáveis, diz ele. Uma não existe sem a outra. Tal visão orgânica do mundo e dos fenômenos naturais, diz Capra, está no cerne da ciência de Leonardo. Ele escreveu proposições científicas como: “Para apresentar a verdadeira ciência do movimento dos pássaros no ar, é necessário primeiro apresentar a ciência dos ventos”. Quando imaginava uma postura para uma de suas madonas, no desejo de retratá-la do modo mais fiel possível, corria a dissecar corpos. Buscava entender o funcionamento dos músculos. Da mesma forma, para pintar um rio caudaloso, investigava o fluxo e a dinâmica dos fluidos. Ao fazê-lo, incorporava à sua pintura conceitos que só começaram a ser investigados pela ciência nos anos 1960, como os fractais ou a teoria do caos.
ESTUDOS DE LEONARDO
1. A representação até então inédita de um feto no ventre materno (c. 1510-1512)2. Lírio- branco (c. 1472-1475), obra-prima do desenho botânico
3. O protótipo de uma máquina militar (sem data) baseada num moinho, resultado do estudo d (Foto: Getty Images, AP e divulgação)
Capra conta com evidências de peso para sustentar sua tese da primazia científica de Leonardo. Mostra que ele enunciou o princípio da ação e reação – aquele mesmo que prega que toda ação provoca uma reação de igual intensidade e em sentido contrário – 180 anos antes de Newton formular sua Terceira Lei, de 1687 (leia o quadro abaixo). Leonardo também antecipou Galileu no campo da engenharia militar. Em 1609, ao estudar os disparos da artilharia veneziana visando à melhora da pontaria, Galileu descobriu que a trajetória de qualquer projétil desenha no ar uma parábola. Os cadernos de Leonardo comprovam que chegara à mesma conclusão em 1502. “Leonardo não tinha as ferramentas matemáticas para calcular as parábolas das balas de canhão”, diz Capra. “Ele usou sua engenhosidade para estudar jatos d’água, cuja trajetória pode ser facilmente vista.” Quase 150 anos antes de William Harvey, um dos fundadores da medicina moderna, Leonardo descreveu o funcionamento do batimento cardíaco. Quatrocentos anos antes de Darwin, descobriu a capacidade das plantas de se movimentarem em resposta a estímulos ambientais, característica que chamamos tropismo. Quatrocentos e cinquenta anos antes dos cosmologistas do século XX, intuiu corretamente a “seta do tempo”, termo usado para definir que o tempo é unidirecional e transcorre apenas num sentido, do passado para o futuro.
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Quando morreu, em 1519, sua obra científica estava reunida em diversos cadernos, que, segundo os estudiosos, totalizavam 12 mil páginas de anotações recheadas de ilustrações, das quais apenas 6 mil foram encontradas. À medida que o conteúdo de seus cadernos era descoberto e revelado, ao longo dos séculos, a aura da genialidade de Leonardo emergiu. “É terrível saber que metade da produção científica dele se perdeu”, diz Capra. “Nos últimos 500 anos, todas as descobertas de Leonardo da Vinci foram sendo redescobertas.” Apesar disso, é inevitável imaginar qual teria sido o impacto de sua obra sobre a ciência moderna se suas descobertas tivessem sido publicadas em vida. “Gosto de imaginar que a ciência moderna teria se desenvolvido de forma menos mecanicista e mais humana.”
Fontehttp://revistaepoca.globo.com/cultura/noticia/2012/11/da-vinci-ainda-guarda-segredos.html
Fotos inéditas do cérebro de Einstein podem explicar sua inteligência fora de séri
Córtex cerebral do físico alemão apresenta complexidade e padrões de concavidades e saliências diferentes dos cérebros normais
Divulgação de 14 imagens inéditas do cérebro de Albert Einstein ajudam a entender habilidades cognitivas do físico alemão(Arthur Sasse/AFP/VEJA)
Fotografias tiradas do cérebro de Albert Einstein logo após sua morte mostram características incomuns. As imagens, nunca divulgadas e analisadas antes, apontam para uma maior complexidade do córtex cerebral do físico alemão. Essa região do cérebro, rica em neurônios, é responsável pelo processamento neural mais sofisticado. O estudo foi publicado nesta sexta-feira no periódico médico Brain.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: The cerebral cortex of Albert Einstein: a description and preliminary analysis of unpublished photographs
Onde foi divulgada: periódico Brain
Quem fez: Dean Falk, Frederick E. Lepore e Adrianne Noe
Instituição: Universidade do Estado da Flórida e Museu Nacional de Saúde e Medicina dos EUA
Dados de amostragem: 14 imagens inéditas do cérebro de Albert Einstein
Resultado: O cérebro de Einstein tem um córtex pré-frontal extraordinário, o que pode ter contribuído para os substratos neurológicos que lhe deram suas conhecidas habilidades cognitivas.
O antropólogo Dean Falk, da Universidade do Estado da Flórida, nos Estados Unidos, teve acesso às 14 fotos recentemente descobertas do córtex cerebral inteiro de Einstein. As imagens foram comparadas com fotos de 85 cérebros humanos considerados normais. A maioria das imagens descobertas foi tirada de ângulos incomuns e mostram estruturas que não eram visíveis nas imagens que já haviam sido divulgadas.
Diferenças - De acordo com Falk, o achado mais surpreendente diz respeito à complexidade e ao padrão de concavidades e saliências do córtex cerebral de Einstein. De acordo com os pesquisadores, esses complexos padrões podem ter sido responsáveis por dar à área cerebral uma grande superfície - o que pode ter contribuído para o desenvolvimento das habilidades cognitivas de Einstein.
Uma particularidade do cérebro do físico está na região somatossensorial, responsável por receber informações sensoriais do corpo. Nela, o lado correspondente à mão esquerda é mais expandido. Os pesquisadores acreditam que isso pode ter contribuído para suas realizações ao tocar o violino, por exemplo. Os lóbulos parietais (parte superior do cérebro) de Einstein também são incomuns e podem ter fornecido algumas das bases neurológicas para suas habilidades visuais, espaciais e matemáticas.
Cérebro - Após a morte de Einstein em 1955, seu cérebro foi removido e fotografado de diversos ângulos, com a permissão de sua família. O órgão foi seccionado em 240 blocos, a partir dos quais foram preparadas lâminas histológicas - mas a maioria das fotografias, blocos e lâminas ficou perdida por mais de 55 anos. As 14 fotografias usadas pelos pesquisadores estão agora em poder do Museu Nacional de Saúde e Medicina dos Estados Unidos.
Uma das imagens do cérebro do físico alemão Albert Einstein divulgadas pela revista Brain: anatomia diferente dos cérebros considerados normais pode explicar inteligência fora do comum(Reprodução/VEJA)
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/fotos-ineditas-do-cerebro-de-einstein-podem-explicar-sua-inteligencia-fora-de-serie
Fonte:
11 de jan. de 2016
Satélite da Nasa captura imagens da Terra à noite
Sensores são capazes de detectar as luzes das cidades, queimadas florestais e até barcos em alto-mar
Cientistas da Nasa divulgaram nesta quarta-feira imagens inéditas do planeta Terra visto à noite. Elas foram coletadas por um novo satélite lançado pela agência espacial em parceria com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. A partir da montagem, é possível ver com o mais alto grau de detalhe o brilho das cidades, queimadas em florestas, poços de petróleo no Oriente Médio e até mesmo barcos em alto-mar. Muitos satélites são equipados para observar a Terra durante o dia, quando eles podem analisar o planeta completamente iluminado pelo Sol. Com os equipamentos do satélite Suomi NPP, lançado ano passado, os pesquisadores podem fazer muitas das mesmas observações também à noite. Esse tipo de imagem noturna pode ajudar os pesquisadores com dados sobre eventos pouco estudados, como a formação de tempestades e outros eventos meteorológicos. "Nós temos diversas razões para observar a Terra de dia e à noite. Ao contrário dos humanos, a Terra nunca dorme", diz Steve Miller, pesquisador do NOAA. Imagens noturnas - Ao contrário das câmeras normais, que capturam as imagens a partir de uma única exposição, essas imagens são produzidas a partir de diversas medições da superfície terrestre. Foram necessárias 312 órbitas do satélite e 2,5 terabytes de informações para produzir as imagens e vídeos. Ao coletar todos os dados, um programa teve de analisar os milhões de pixels das imagens e rever a quantidade de luz em cada um deles. "É como possuir três câmeras operando simultaneamente e escolher as melhores imagens de cada", diz Miller. Com a tecnologia, os pesquisadores conseguem capturar imagens dos continentes e oceanos na superfície terrestre mesmo em noites sem luar. "A noite não é tão escura quanto costumamos pensar. Na verdade, a Terra nunca fica escura de verdade. E, com o novo satélite, nós também não precisaremos mais ficar no escuro a respeito do que acontece à noite," afirma o pesquisador.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/satelite-da-nasa-captura-imagens-da-terra-a-noite
O mapa foi montado a partir de imagens coletadas pelo satélite em abril e outubro de 2012 ((NASA Earth Observatory/NOAA NGDC)/VEJA)
Cientistas da Nasa divulgaram nesta quarta-feira imagens inéditas do planeta Terra visto à noite. Elas foram coletadas por um novo satélite lançado pela agência espacial em parceria com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. A partir da montagem, é possível ver com o mais alto grau de detalhe o brilho das cidades, queimadas em florestas, poços de petróleo no Oriente Médio e até mesmo barcos em alto-mar. Muitos satélites são equipados para observar a Terra durante o dia, quando eles podem analisar o planeta completamente iluminado pelo Sol. Com os equipamentos do satélite Suomi NPP, lançado ano passado, os pesquisadores podem fazer muitas das mesmas observações também à noite. Esse tipo de imagem noturna pode ajudar os pesquisadores com dados sobre eventos pouco estudados, como a formação de tempestades e outros eventos meteorológicos. "Nós temos diversas razões para observar a Terra de dia e à noite. Ao contrário dos humanos, a Terra nunca dorme", diz Steve Miller, pesquisador do NOAA. Imagens noturnas - Ao contrário das câmeras normais, que capturam as imagens a partir de uma única exposição, essas imagens são produzidas a partir de diversas medições da superfície terrestre. Foram necessárias 312 órbitas do satélite e 2,5 terabytes de informações para produzir as imagens e vídeos. Ao coletar todos os dados, um programa teve de analisar os milhões de pixels das imagens e rever a quantidade de luz em cada um deles. "É como possuir três câmeras operando simultaneamente e escolher as melhores imagens de cada", diz Miller. Com a tecnologia, os pesquisadores conseguem capturar imagens dos continentes e oceanos na superfície terrestre mesmo em noites sem luar. "A noite não é tão escura quanto costumamos pensar. Na verdade, a Terra nunca fica escura de verdade. E, com o novo satélite, nós também não precisaremos mais ficar no escuro a respeito do que acontece à noite," afirma o pesquisador.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/satelite-da-nasa-captura-imagens-da-terra-a-noite
PARA QUE SERVE UM VEREADOR?
Este ano é preciso escolher um, então melhor pensar em como ele pode ajudá-lo
por César Cerqueira
Créditos: Sendi Morais e O Silva
É ano bissexto, de Olimpíadas e de que mais mesmo? Ah, sim, eleições municipais. Isso significa que em 7 de outubro, além do prefeito você terá que escolher um vereador para uma das 57.429 cadeiras disponíveis nas câmaras dos municípios do Brasil. Mas se o prefeito e seus secretários planejam e coordenam toda a administração da cidade, o que sobra ao vereador, esse cargo que em 2012 será disputado por cerca de 440 mil pessoas? (Há mais candidatos a vereador do que a soma de budistas e judeus no Brasil segundo o Censo de 2010.)
A Constituição de 1988 ajudou a definir a função desses políticos, apontando suas competências genéricas. Segundo a Carta, as principais são legislar e fiscalizar. As leis que eles redigem e aprovam não podem contrariar as das esferas superiores (estadual e federal), mas podem regulamentar algumas coisas importantes, como restrições a fumo em locais fechados e regras para venda de carne moída. Mas outras nem tanto, como o nome novo daquela rua que você nem sabe que existe. Na área de fiscalização, cabe a eles acompanhar gastos do município, avaliar ações do prefeito e cobrar transparência. Além disso, eles devem atuar como administradores das próprias Câmaras, e às vezes até como juízes, ao processar e julgar o prefeito e os próprios colegas em caso de irregularidades. Isso é o que diz a lei.
No dia a dia, porém, a atividade que toma mais tempo dos vereadores é o atendimento de pedidos de indivíduos, comunidades e outros grupos de eleitores. Sabe aquelas faixas que dizem “Obrigado vereador Fulano por trazer o asfalto à comunidade da Vila Ribeirinha”? Pode ser asfalto, mas também pode ser emprego, remédio, óculos, dinheiro para pagar contas, material de construção. Ou seja, atender a demandas específicas e imediatas, sejam individuais ou coletivas. Isso é o que a maioria dos vereadores tenta fazer — até porque é justamente isso que os eleitores esperam dele.
Uma pesquisa publicada pelo Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro) em 2009 mostra como um vereador da zona oeste do Rio construiu sua fama a partir da manutenção de “centros sociais” privados, com 80 funcionários cada um, que ofereciam desde cursos de lambaeróbica até consultas médicas e jurídicas. O Brasil está cheio de exemplos assim. E como essas atividades não estão proibidas em lei — ao menos fora do período eleitoral —, é complicado dizer se isso é certo ou errado.
A Constituição de 1988 ajudou a definir a função desses políticos, apontando suas competências genéricas. Segundo a Carta, as principais são legislar e fiscalizar. As leis que eles redigem e aprovam não podem contrariar as das esferas superiores (estadual e federal), mas podem regulamentar algumas coisas importantes, como restrições a fumo em locais fechados e regras para venda de carne moída. Mas outras nem tanto, como o nome novo daquela rua que você nem sabe que existe. Na área de fiscalização, cabe a eles acompanhar gastos do município, avaliar ações do prefeito e cobrar transparência. Além disso, eles devem atuar como administradores das próprias Câmaras, e às vezes até como juízes, ao processar e julgar o prefeito e os próprios colegas em caso de irregularidades. Isso é o que diz a lei.
No dia a dia, porém, a atividade que toma mais tempo dos vereadores é o atendimento de pedidos de indivíduos, comunidades e outros grupos de eleitores. Sabe aquelas faixas que dizem “Obrigado vereador Fulano por trazer o asfalto à comunidade da Vila Ribeirinha”? Pode ser asfalto, mas também pode ser emprego, remédio, óculos, dinheiro para pagar contas, material de construção. Ou seja, atender a demandas específicas e imediatas, sejam individuais ou coletivas. Isso é o que a maioria dos vereadores tenta fazer — até porque é justamente isso que os eleitores esperam dele.
Uma pesquisa publicada pelo Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro) em 2009 mostra como um vereador da zona oeste do Rio construiu sua fama a partir da manutenção de “centros sociais” privados, com 80 funcionários cada um, que ofereciam desde cursos de lambaeróbica até consultas médicas e jurídicas. O Brasil está cheio de exemplos assim. E como essas atividades não estão proibidas em lei — ao menos fora do período eleitoral —, é complicado dizer se isso é certo ou errado.
“Medir o clientelismo, a troca de benefícios entre pessoas com diferentes níveis de poder, é muito difícil. A fronteira ética neste caso é muito borrada, porque por mais que isso possa ter uma conotação negativa, o vereador é importante como canal para resolver problemas pontuais da população”, diz Felix Lopez, cientista político do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Ele lembra que, afinal, esse é o representante político mais acessível ao cidadão comum.
“A maioria dos eleitores acha inadequado o vereador dizer: ‘Meu papel é legislar e fiscalizar e não vou fazer isso que você está pedindo’”, afirma Lopez, co-autor de um estudo que analisou em detalhes a rotina de vereadores de 12 cidades de Minas Gerais. Quando questionados sobre o que era mais importante em seu trabalho, 60% deles responderam que era “atender a pedidos individuais ou coletivos de eleitores” (veja à direita). Não por acaso, 44% deles disseram que essa era a atividade que mais ocupa seu tempo de trabalho.
No estudo, os autores apontam 3 fatores que ajudam a explicar esse perfil assistencialista do vereador. Um deles é a natureza quase amadora da gestão municipal brasileira, baseada em redes de contato pessoal. Outro seria o tamanho relativamente pequeno dos municípios do país — nos 89% com menos de 50 mil habitantes, não existe mesmo tanta coisa sobre o que legislar. Inclusive, a maior parte das câmaras nessas cidades só tem uma ou duas sessões por semana. A última explicação seria o poder reduzido desses políticos: questões importantes, como a definição do orçamento, acabam na mão dos prefeitos.
Para compensar e mostrar serviço na Câmara, os vereadores acabam sugerindo e aprovando um grande volume de leis que pouco ajudam a vida do cidadão. Uma análise dos 1.148 projetos aprovados na atual legislatura pelos vereadores de São Paulo, por exemplo, mostra que 63% deles servem apenas para mudar a denominação de ruas e logradouros ou criar datas comemorativas e homenagens.
Apesar de não afetar em nada a vida dos paulistanos — ou quem sabe até piorar a vida de quem tenta se localizar na metrópole —, isso é coisa séria na Câmara da cidade. Lá existem pelo menos 7 modalidades de honrarias: medalha Anchieta, diploma de gratidão, título de cidadão, medalha Tiradentes, diploma de reconhecimento, Salva de Prata e medalha civil municipal. Lembrando que essas homenagens também são muito úteis à manutenção de apoios políticos. Se você acha tudo isso um grande desperdício de dinheiro público, talvez seja melhor começar a pesquisar e escolher muito bem quem vai levar o seu voto de 5 dígitos.
“A maioria dos eleitores acha inadequado o vereador dizer: ‘Meu papel é legislar e fiscalizar e não vou fazer isso que você está pedindo’”, afirma Lopez, co-autor de um estudo que analisou em detalhes a rotina de vereadores de 12 cidades de Minas Gerais. Quando questionados sobre o que era mais importante em seu trabalho, 60% deles responderam que era “atender a pedidos individuais ou coletivos de eleitores” (veja à direita). Não por acaso, 44% deles disseram que essa era a atividade que mais ocupa seu tempo de trabalho.
No estudo, os autores apontam 3 fatores que ajudam a explicar esse perfil assistencialista do vereador. Um deles é a natureza quase amadora da gestão municipal brasileira, baseada em redes de contato pessoal. Outro seria o tamanho relativamente pequeno dos municípios do país — nos 89% com menos de 50 mil habitantes, não existe mesmo tanta coisa sobre o que legislar. Inclusive, a maior parte das câmaras nessas cidades só tem uma ou duas sessões por semana. A última explicação seria o poder reduzido desses políticos: questões importantes, como a definição do orçamento, acabam na mão dos prefeitos.
Para compensar e mostrar serviço na Câmara, os vereadores acabam sugerindo e aprovando um grande volume de leis que pouco ajudam a vida do cidadão. Uma análise dos 1.148 projetos aprovados na atual legislatura pelos vereadores de São Paulo, por exemplo, mostra que 63% deles servem apenas para mudar a denominação de ruas e logradouros ou criar datas comemorativas e homenagens.
Apesar de não afetar em nada a vida dos paulistanos — ou quem sabe até piorar a vida de quem tenta se localizar na metrópole —, isso é coisa séria na Câmara da cidade. Lá existem pelo menos 7 modalidades de honrarias: medalha Anchieta, diploma de gratidão, título de cidadão, medalha Tiradentes, diploma de reconhecimento, Salva de Prata e medalha civil municipal. Lembrando que essas homenagens também são muito úteis à manutenção de apoios políticos. Se você acha tudo isso um grande desperdício de dinheiro público, talvez seja melhor começar a pesquisar e escolher muito bem quem vai levar o seu voto de 5 dígitos.
Morre David Bowie
David Bowie [ˈboʊ.iː]; nome artístico de David Robert Jones, (Brixton, Londres, 8 de janeiro de 1947 - Nova York, 10 de janeiro de 2016) foi um músico, ator e produtor musical inglês. Por vezes referido como "Camaleão do Rock" pela capacidade de sempre renovar sua imagem, tem sido uma importante figura na música popular há cinco décadas e é considerado um dos músicos populares mais inovadores e ainda influentes de todos os tempos, sobretudo por seu trabalho nas décadas de 1970 e 1980, além de ser distinguido por um vocal característico e pela profundidade intelectual de sua obra.
Morreu aos 69 anos de idade.
Embora desde cedo tenha realizado o álbum David Bowie e diversas canções, Bowie só chamou a atenção do público em 1969, quando a canção "Space Oddity" alcançou o quinto lugar no UK Singles Chart. Após um período de três anos de experimentação, que incluem a realização de dois significativos e influentes álbuns, The Man Who Sold the World (1970) e Hunky Dory (1971), ele retorna em 1972 durante a era glam rock com um alter ego extravagante e andrógino chamado Ziggy Stardust, sustentado pelo sucesso de "Starman" e do aclamado álbum The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars. Seu impacto na época foi um dos maiores cultos já criados na cultura popular.
Em 1973, o disco Aladdin Sane levou Ziggy aos EUA. A vida curta da persona revelaria apenas uma das muitas facetas de uma carreira marcada pela reinvenção contínua, pela inovação musical e pela apresentação visual.
Em 1974, o álbum Diamond Dogs previa, com seu som e sua temática caótica, a revolução punk que surgiria anos depois. Em 1975, Bowie finalmente conseguiu seu primeiro grande sucesso em território americano com a canção "Fame", em co-autoria com John Lennon, do álbum Young Americans. O som constitui uma mudança radical no estilo que, inicialmente, alienou muitos de seus devotos no Reino Unido. Nessa etapa, a carreira musical de Bowie se renovou e seguiu novos rumos.
Após a criação de uma nova persona, Thin White Duke, apresentada no aclamado Station to Station (1976), que traz um Bowie interessado em misticismo, Cabala e Nazismo, ele confundiu as expectativas de seu público americano e de sua gravadora com a produção do minimalista Low (1977)—a primeira das três colaborações com Brian Eno durante os próximos dois anos. A chamada "Trilogia de Berlim" (com "Heroes" e Lodger) trouxe álbuns introspectivos que lograram o topo nas paradas britânicas e que ganharam admiração crítica duradoura. Seguindo o sucesso comercial irregular no final dos anos 70, a canção "Ashes to Ashes" do álbum de 1980 Scary Monsters (and Super Creeps) alcançou o primeiro lugar no Reino Unido e lançou bases para um novo movimento chamado New Romanticism. No ano seguinte, junto à banda Queen, escreveu e cantou a canção "Under Pressure" e em seguida atingiu novo pico comercial com o álbum Let's Dance (1983), que rendeu sucessos com a canção homônima e o fez cativar nova audiência.
Ao longo dos anos 1990 e 2000, Bowie continuou a experimentar novos estilos musicais, incluindo os gêneros industrial, drum and bass, e adult contemporary. Seu último álbum de inéditas foi por muito tempo Reality, uma mistura de melancolia e humor, suportado pela A Reality Tour de 2003–2004. Após um período de quase dez anos em hiato, anuncia The Next Day pelo Facebook e pelo seu novo website.
Seu novo álbum (The Next Day), está com três indicações ao Grammy (Melhor performance de rock 'Stars Are Out Tonight), Melhor Conteúdo Extra (The Next Day Extra) e melhor álbum de rock. A influência de David Bowie é única, musical e socialmente. Como escreveu o biógrafo David Buckley, "ele penetrou e modificou mais vidas do que qualquer outra figura comparável.
De fato, grande é sua influência no mundo da música entre artistas e bandas mais antigas e a nova geração , e, além de ter auxiliado movimentos como a libertação gay e a recriação de uma nova juventude independente, introduziu novos modos de se vestir na cena musical e tem uma carreira prestigiada no cinema.
Em 2002, ficou em 29º lugar na lista popular 100 Greatest Britons e já vendeu mais de 136 milhões de álbuns ao longo de sua carreira. Foi premiado no Reino Unido com 9 certificações de álbum de platina, 11 de ouro e 8 de prata, e, nos Estados Unidos, 5 de platina e 7 de ouro. Em 2004, a Rolling Stone colocou-o na 39ª posição em sua lista dos "100 Maiores Artistas do Rock de Todos os Tempos" e em 23º lugar na lista dos "Melhores Cantores de Todos os Tempos".
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
David Bowie nasceu como David Robert Jones em Brixton, Londres, em 8 de janeiro de 1947. Sua mãe, Margaret Mary "Peggy" , era descendente de irlandeses e trabalhava como arrumadeira de cinema, enquanto seu pai, Haywood Stenton "John" Jones, era oficial de promoções da Barnardo's. A família vivia no número 40 da Stansfield Road, próximo da fronteira das zonas londrinas do sul de Brixton e Stockwell. Um vizinho lembrou que "Londres na década de quarenta era o pior lugar possível, e o pior lugar possível para uma criança nascer." Bowie freqüentou a Stockwell Infants School até seus seis anos de idade, adquirindo reputação de garoto com talento para cantar e, principalmente, gritar. Mudando-se em 1953 para um subúrbio próximo, em Bromley, a família o enviou à Burnt Ash Junior School. Sua voz foi considerada "adequada" no coral da escola, onde ele demonstrou uma capacidade musical acima da média. Aos nove anos de idade, foi introduzido ao método educativo de escutar sons e dançar, e sua dança agradou os professores, que a achavam "vividamente artística" e sua postura "surpreendente" para uma criança. Neste mesmo ano, seu interesse pela música cresceu quando o pai trouxe para casa discos de vinis de uma coleção americana com músicas cantadas por Frankie Lymon and the Teenagers, The Platters, Fats Domino, Elvis Presley e Little Richard. Ao ouvir Richard cantar "Tutti Frutti", Bowie diria mais tarde: "Eu tinha escutado a voz de Deus." Da mesma forma, o impacto de Presley em sua vida também foi enfático: "Eu vi uma prima minha a dançar 'Hound Dog' e eu nunca tinha visto ela se levantar e se mover tanto por nada. Realmente me impressionou, o poder da música. Comecei a procurar discos depois disso." No final do próximo ano, o garoto começou a aprender ukelele e tea-chest bass e a participar em sessões de skiffle com os amigos, além de ter começado a tocar piano; enquanto isso se apresentava para os amigos escoteiros fingindo ser Elvis e Chuck Berry e sua presença no palco era descrita como "fascinante... como alguém de outro planeta." Porém, entrou para a Ravens Wood School assim que viu que suas notas no Burnt Ash Junior não foram boas.
David Bowie morreu na noite de 10 de janeiro de 2016, depois de lutar contra um câncer durante dezoito meses.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
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