REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA EFE
Mona Lisa (Foto: AP)
A nova versão da Mona Lisa apresentada por estudiosos em Genebra. Pintura traz um rosto mais jovem do que o conhecido na versão original (Foto: AP)
A Fundação Mona Lisa, com sede na Suíça, apresentou nesta quinta-feira (27), uma outra versão do famoso quadro de Leonardo da Vinci. Conhecida como a Mona Lisa de Isleworth, o quadro apresentado nesta quinta é um pouco maior do que o da Gioconda, suas cores são mais vivas e retratam uma moça "mais jovem" do que a pintura que é exibida no Louvre.
A fundação afirma que já no século XVI várias fontes alertaram que Leonardo havia criado duas versões da Mona Lisa, uma para o marido de Gherardini e outra para Giuliano de Médici, seu patrão, o que, segundo a entidade, as técnicas atuais confirmaram ao corroborar que ambos os retratos foram pintados pelo mesmo artista. Os estudos, segundo a entidade, duraram cerca de três décadas.
A descoberta ganhou apoio do irlandês Stanley Feldman e seu irmão David, membros da Fundação Mona Lisa. Envolvidos há muito tempo no mundo da arte, eles disseram que a evidência histórica, a comparação crítica e o exame científico usando as técnicas mais modernas sustentam a opinião deles sobre o quadro.
Apoiando com cautela a tese das "duas versões", estão o especialista italiano Alessandro Vezzosi, também integrante da fundação, e o especialista baseado nos Estados Unidos, Carlo Pedretti. Outros estudiosos da obra do artista renascentista que mudou a história da arte mundial continuam céticos em relação ao quadro apresentando pela Fundação Mona Lisa. Para eles, a única original de Da Vinci é a "Mona Lisa", chamada de "La Gioconda" ou "La Joconde", em homenagem a Lisa Gherardini, a mulher do nobre italiano do século 16 Francesco Del Giacondo, que encomendou ao pintor um retrato dela.
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