25 de set. de 2008
COMO COMBATER O CHULÉ?
Descubra as causas e saiba como combater o chulé
Talcos próprios para os pés e cuidados com os calçados fazem o mau cheiro acabar
Quem tem, morre de vergonha. E quem é obrigado a senti-lo, chega a passar mal com o cheiro ruim . O nome do problema é até engraçado, mas conviver com ele não tem nada de divertido: o chulé tira o ânimo e abala a auto-estima de qualquer pessoa. Viajar e dividir o quarto com os amigos é complicado, usar o vestiário da academia causa vexame e mesmo experimentar um calçado novo antes de comprar é desagradável. Mas não é só suor excessivo que causa o mau cheiro nos pés, veredicto é consenso entre os dermatologistas. Conversamos com dois deles: Carla Albuquerque, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, e Celso Garrete, da Clínica New Man. E ambos destacam que o material e a conservação dos calçados também influencia o aparecimento do odor ruim, assim como o tipo de meia que você usa .
Para saber como conter a catinga e nunca mais corar nas situações em que houver necessidade de ficar com os pés descalços, acompanhe abaixo a entrevista com os especialistas. Eles explicam por que os talcos próprios para os pés são melhores do que os tradicionais, desvendam por que os homens são as maiores vítimas do problema e, em sete passos, ensinam como deixar seus dedos respirarem sem que ninguém ao seu lado precise tapar o nariz.
1. Por que ele é causado?
O chulé, que cientificamente é chamado de bromidose plantar, é causado pelo suor excessivo na planta dos pés. O problema é agravado pela falta de higiene, que leva à proliferação de bactérias e fungos. O suor excessivo também pode estar relacionado a doenças como hipertireoidismo, diabetes e obesidade.
2. Existe algum tipo de suor que é mais propício ao problema?
Não exatamente. Na realidade, o odor resulta da ação de bactérias e fungos na queratina macerada pelo suor. Homens jovens e de meia-idade são mais freqüentemente acometidos, mas pode ocorrer também em crianças.
3. Usar a mesma meia mais de uma vez é prejudicial? Por quê?
As meias devem ser trocadas diariamente e ser, de preferência, de algodão. As meias feitas com material sintético, como poliéster e náilon, fazem o pé transpirar mais.
4. O calçado pode ser usado novamente sem lavar?
O ideal é que as pessoas, no mínimo, exponham os sapatos ao sol depois de usar. O calor seca o suor, diminuindo as bactérias e os fungos. E tente não repetir o mesmo calçado em dias seguidos.
5. Os talcos realmente previnem o problema?
Existem alguns sprays e talcos antiperspirantes ou antibacterianos, para serem usados nos pés após o banho, que podem auxiliar na profilaxia. Eles agem diminuindo o suor e eliminando as bactérias que trazem o mau cheiro nos pés.
6. Qual a diferença ente um talco comum e os próprios para os pés?
Os talcos próprios para os pés podem ser grandes aliados no tratamento contra o chulé, porque absorvem a umidade e podem conter substâncias anti-sépticas.
7. Algum material usado nos calçados é mais propício a dar mau cheiro?
O uso contínuo de sapatos fechados de borracha ou de plástico, além de meias sintéticas, facilitam a produção de suore impedem a ventilação dos pés. Por isso, é melhor evitá-los se você tem tendência a ter chulé.
8. Por que, em geral, os homens sofrem mais com o problema?
Na verdade, qualquer pessoa, independente da idade ou do sexo, pode ter esse mau odor nos pés. No entanto, os homens jovens e de meia-idade são mais freqüentemente acometidos, porque o hormônio testosterona pode determinar uma maior transpiração nos pés. Além disso, os homens usam mais sapatos fechados, o que aumenta as chances das bactérias e fungos se proliferarem. As mulheres também podem ser atingidas pelo chulé, no entanto em menor número porque elas costumam utilizar sandálias abertas e trocam os sapatos com maior freqüência do que os homens.
9. E existe uma maneira de acabar de uma vez por todas com o chulé?
Para ficar livre do chulé, é preciso redobrar os cuidados com a higiene. Assim, a umidade dos pés é eliminada, dificultando a ação dos fungos e das bactérias. Para evitar o problema, são recomendadas as seguintes orientações:
- Após o banho, secar bem os pés e entre os dedos (o que evitará também as frieiras)
- Evitar calçados fechados no verão porque eles aumentam a temperatura e a transpiração.
- Usar sapato com meias limpas e, de preferência, as de algodão que absorvem melhor o suor.
- Não ande descalço em pisos úmidos (banheiro coletivo, sauna e lava-pés).
- Use seu próprio material para cortar as unhas.
- Não use os mesmos sapatos todos os dias.
- Exponha os calçados ao sol
10. Por que alguns chinelos dão chulé, apesar de o pé permanecer descoberto?
Porque os calçados produzidos com materiais sintéticos, como borracha e plástico, tendem a concentrar mais o calor e a umidade e, conseqüentemente, aumentar o mau cheiro
19 de set. de 2008
UNIVERSO: VIDA EM LUGAR ERRADO
Astrônomos podem estar procurando vida em lugares errados
Os astrônomos que buscam sistema solares que podem abrigar vida poderiam estar procurando em lugares errados, segundo um novo estudo que sugere que nosso Sol está longe de suas origens na galáxia.
Cientistas da Universidade de Washington (Seattle), da Universidade de Central Lancashire (Inglaterra) e da Universidade de McMaster (Ontário) fabricaram um modelo informático que simula o movimento das estrelas na Via Láctea durante mais de nove bilhões de anos.
A simulação, que levou 100.000 horas de computador, descobriu que as estrelas não permanecem na mesma órbita em torno do centro de uma galáxia, como se acreditava, e sim que migram do centro de seus braços em espiral ou, inclusive, mais longe.
Por isso, os astrônomos que consideram a posição de nosso Sol como um ponto de partida em sua busca por regiões da galáxia onde se acredita que existam elementos necessários para a vida devem ampliar sua busca.
"Existia esta suposição de que nossa posição e a galáxia eram estáticas, que uma estrela estava na mesma posição no disco galáctico que no momento em que se formou", explicou James Wadsley, da Universidade McMaster.
"Agora o panorama mudou um pouco ", acrescentou.
Em termos práticos, isso dificulta o trabalho de achar sistemas solares similares ao nosso porque a zona habitável é muito mais fluida e, inclusive, pode se estender até a "beirada da própria galáxia ", indicou Wadsley.
Estudos anteriores não conseguiram observar a migração das estrelas porque seus movimentos são muito sutis. Observando a galáxia durante mais de um bilhão de anos, estes movimentos e as forças por trás deles se tornaram mais evidentes.
A descoberta foi publicada na última edição da revista Astrophysical Journal Letters.
Os astrônomos que buscam sistema solares que podem abrigar vida poderiam estar procurando em lugares errados, segundo um novo estudo que sugere que nosso Sol está longe de suas origens na galáxia.
Cientistas da Universidade de Washington (Seattle), da Universidade de Central Lancashire (Inglaterra) e da Universidade de McMaster (Ontário) fabricaram um modelo informático que simula o movimento das estrelas na Via Láctea durante mais de nove bilhões de anos.
A simulação, que levou 100.000 horas de computador, descobriu que as estrelas não permanecem na mesma órbita em torno do centro de uma galáxia, como se acreditava, e sim que migram do centro de seus braços em espiral ou, inclusive, mais longe.
Por isso, os astrônomos que consideram a posição de nosso Sol como um ponto de partida em sua busca por regiões da galáxia onde se acredita que existam elementos necessários para a vida devem ampliar sua busca.
"Existia esta suposição de que nossa posição e a galáxia eram estáticas, que uma estrela estava na mesma posição no disco galáctico que no momento em que se formou", explicou James Wadsley, da Universidade McMaster.
"Agora o panorama mudou um pouco ", acrescentou.
Em termos práticos, isso dificulta o trabalho de achar sistemas solares similares ao nosso porque a zona habitável é muito mais fluida e, inclusive, pode se estender até a "beirada da própria galáxia ", indicou Wadsley.
Estudos anteriores não conseguiram observar a migração das estrelas porque seus movimentos são muito sutis. Observando a galáxia durante mais de um bilhão de anos, estes movimentos e as forças por trás deles se tornaram mais evidentes.
A descoberta foi publicada na última edição da revista Astrophysical Journal Letters.
15 de set. de 2008
PROBLEMAS DO SEXO NO ESPAÇO
Problemas para os aventureiros sexuais:
• Na ausência de gravidade, para toda reação há reação oposta, porém equivalente. Os casais que quiserem arriscar teriam de ser pregados à parede ou então um ao outro. Trajes com velcros e zíperes facilitariam a situação;
• Quem já passou pela experiência de ausência de gravidade relata que é difícil até beijar no espaço, pois os corpos precisam estar alinhados e que pra isso o casal deve estar bem agarrado;
• Os cientistas descobriram que o ser humano tende a transpirar mais na ausência de gravidade. Uma relação sexual geraria gotículas de suor voando por todo o recinto;
• No espaço é comum ocorrer enjôos. Nesse caso todo romantismo vai por água abaixo;
• As variações na pressão sanguínea, resultante da falta de gravidade, poderiam atrapalhar a ereção.
• Testes com astronautas em órbita apontam que métodos contraceptivos não são tão bem absorvidos pelo organismo com gravidade zero tanto quanto na Terra;
• Os hormônios humanos e espermatozóides são afetados pela ação da gravidade;
• Estudos indicam que a falta de gravidade poderia causar todos os tipos de problemas ao desenvolvimento de fetos.
• Na ausência de gravidade, para toda reação há reação oposta, porém equivalente. Os casais que quiserem arriscar teriam de ser pregados à parede ou então um ao outro. Trajes com velcros e zíperes facilitariam a situação;
• Quem já passou pela experiência de ausência de gravidade relata que é difícil até beijar no espaço, pois os corpos precisam estar alinhados e que pra isso o casal deve estar bem agarrado;
• Os cientistas descobriram que o ser humano tende a transpirar mais na ausência de gravidade. Uma relação sexual geraria gotículas de suor voando por todo o recinto;
• No espaço é comum ocorrer enjôos. Nesse caso todo romantismo vai por água abaixo;
• As variações na pressão sanguínea, resultante da falta de gravidade, poderiam atrapalhar a ereção.
• Testes com astronautas em órbita apontam que métodos contraceptivos não são tão bem absorvidos pelo organismo com gravidade zero tanto quanto na Terra;
• Os hormônios humanos e espermatozóides são afetados pela ação da gravidade;
• Estudos indicam que a falta de gravidade poderia causar todos os tipos de problemas ao desenvolvimento de fetos.
SEXO NO ESPAÇO
E você pergunta, o que o sexo tem a ver com isso? Bom, o Richard Banson, dono da Virgin Galactic, afirmou que a empresa vem sendo inundada por perguntas de casais que querem ser os primeiros a fazer sexo no espaço. A intenção de muitos é entrar para o Guinness Book, o Livro dos Recordes. Basta saber se, sem os efeitos especiais e truques das câmeras, isso é possível.Embora a Nasa (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço) negue, há rumores de um estudo sobre o comportamento sexual da tribulação durante a missão de um ônibus espacial, prevendo viagens mais longas como para Marte, que durariam cerca de três anos.Para apimentar a polêmica, a jornalista científica americana Laura Woodmansee, lançou em 2005, o livro Sex in Space (Sexo no Espaço), que desmistifica algumas informações sobre o tema e alega que o sexo poderia configurar-se como um atrativo a mais no turismo espacial. Entre algumas afirmações, ela aponta que a transa no espaço poderia ser mais quente e molhada do que as convencionais, por conta da falta de gravidade, o que não possibilita a condução de calor pelo corpo.
TURISMO ESPACIAL
Empresa oferece pacotes turísticos privados para uma incursão fora do planeta desde 2005. Já vendeu cerca de 350 em todo mundo para uma viagem que deve durar cerca de 2h30. A nave espacial transportará 6 passageiros e 2 pilotos. O lançamento está previsto para 2010, do Novo México, EUA. O custo individual é de US$ 200 mil (pouco mais de R$ 350 mil) por pessoa. Entre os pré-inscritos, o físico Stephen Hawking, o designer Philippe Starck e um brasileiro, cujo nome a empresa mantém sigilo até então.O valor é salgado considerando os padrões médios de renda da população, mas se você pesquisar em outras empresas, o preço até que é camarada. A companhia de turismo espacial Space Adventures pretende levar dois turistas para conhecer a Estação Espacial Internacional (ISS). Uma dessas pessoas já garantiu a vaga, o co-fundador da Google, Sergey Brin, desembolsou US$ 5 milhões pelo inusitado. A nave usada para a viagem será uma nova versão da russa Soyuz, que deve ser feita especialmente para o vôo turístico.
11 de set. de 2008
ESCOVAR OS DENTES PROTEGE O CORAÇÃO
gengivite
Uma boca em mau estado, higiene dental insuficiente e gengivas que sangram podem provocar problemas no coração, revelam estudos publicados nesta semana em Dublin pela Sociedade de Microbiologia Geral.
Os problemas cardíacos são geralmente associados ao cigarro, à obesidade e a um alto índice de colesterol, mas o professor Howard Jenkinson, da Universidade de Bristol, adverte: "pouco importa ter boa saúde ou estar magro, os dentes em mau estado multiplicam as possibilidades de problemas cardíacos".
Segundo os microbiólogos da Universidade de Bristol e do Real Colégio de Cirurgiões da Irlanda, não escovar os dentes leva ao sangramento da gengiva e abre as portas do organismo para centenas de bactérias que povoam a boca.
"A boca é, provavelmente, o ponto mais sujo do corpo humano", diz o doutor Steve Kerrigan, do Colégio de Cirurgiões.
Segundo Kerrigan, as gengivas que sangram permitem que as bactérias entrem nos vasos sanguíneos, onde vão "pegar as plaquetas" (componentes sanguíneos que agem na coagulação) e causar "uma coagulação no interior dos vasos", impedindo que parte do sangue retorne ao coração, com óbvio risco cardíaco.
Outra equipe, dirigida pelo professor Greg Seymour, da Universidade de Otago Dunedin (Nova Zelândia), analisou a ligação particular entre as bactérias provenientes da má higiene bucal e a arteriosclerose.
Este equipe se concentrou no possível papel das "proteínas do estresse", produzidas quando as células estão expostas ao estresse (inflamação, toxinas, falta de oxigênio e etc).
O papel destas "proteínas do estresse" consiste em ajudar às outras proteínas a se deslocar através das membranas celulares.
Normalmente, o sistema imunológico não reage às proteínas do estresse, mas sua reação aos patógenos, no caso as bactérias da boca, provoca uma reação geral contra todas as proteínas do estresse.
Neste caso, "os glóbulos brancos podem se acumular nos tecidos arteriais" e provocar uma arterioesclerose, explica Seymour.
Uma boca em mau estado, higiene dental insuficiente e gengivas que sangram podem provocar problemas no coração, revelam estudos publicados nesta semana em Dublin pela Sociedade de Microbiologia Geral.
Os problemas cardíacos são geralmente associados ao cigarro, à obesidade e a um alto índice de colesterol, mas o professor Howard Jenkinson, da Universidade de Bristol, adverte: "pouco importa ter boa saúde ou estar magro, os dentes em mau estado multiplicam as possibilidades de problemas cardíacos".
Segundo os microbiólogos da Universidade de Bristol e do Real Colégio de Cirurgiões da Irlanda, não escovar os dentes leva ao sangramento da gengiva e abre as portas do organismo para centenas de bactérias que povoam a boca.
"A boca é, provavelmente, o ponto mais sujo do corpo humano", diz o doutor Steve Kerrigan, do Colégio de Cirurgiões.
Segundo Kerrigan, as gengivas que sangram permitem que as bactérias entrem nos vasos sanguíneos, onde vão "pegar as plaquetas" (componentes sanguíneos que agem na coagulação) e causar "uma coagulação no interior dos vasos", impedindo que parte do sangue retorne ao coração, com óbvio risco cardíaco.
Outra equipe, dirigida pelo professor Greg Seymour, da Universidade de Otago Dunedin (Nova Zelândia), analisou a ligação particular entre as bactérias provenientes da má higiene bucal e a arteriosclerose.
Este equipe se concentrou no possível papel das "proteínas do estresse", produzidas quando as células estão expostas ao estresse (inflamação, toxinas, falta de oxigênio e etc).
O papel destas "proteínas do estresse" consiste em ajudar às outras proteínas a se deslocar através das membranas celulares.
Normalmente, o sistema imunológico não reage às proteínas do estresse, mas sua reação aos patógenos, no caso as bactérias da boca, provoca uma reação geral contra todas as proteínas do estresse.
Neste caso, "os glóbulos brancos podem se acumular nos tecidos arteriais" e provocar uma arterioesclerose, explica Seymour.
10 de set. de 2008
LHC - INÍCIO DA OPERAÇÃO
Maior acelerador de partículas do mundo começa a operar
Primeiro feixe de prótons foi introduzido no início desta quarta-feira (10).O LHC consumiu 20 anos e mais de 3 bilhões de euros para ser construído.
Salvador Nogueira Do G1, em São Paulo
O LHC, maior acelerador de partículas do mundo, recebeu seus primeiros feixes de prótons nesta quarta-feira (10). As primeiras tentativas foram iniciadas pelos cientistas por volta das 4h30 (9h30 no horário suíço). Tudo correu conforme as expectativas, e o mundo não acabou -- nem vai acabar, segundo os responsáveis pelos experimentos. A equipe do Cern (Organização Européia para a Pesquisa Nuclear) está transmitindo os eventos ao vivo pela internet, com direito a passagens pelo centro de controle e entrevistas com cientistas. "Há duas emoções, o prazer de completar uma grande tarefa e a esperança de grandes descobertas à nossa frente", disse o diretor-geral do Cern, Robert Aymar.
O projeto, que custou, por baixo, 3 bilhões de euros (há quem diga que o valor total chegou a 10 bilhões), estava sendo gestado nas últimas duas décadas.
Grosso modo, o LHC (sigla para Grande Colisor de Hádrons) é uma espécie de "rodoanel" para prótons, as partículas que caracterizam os elementos existentes no universo. Um túnel circular de 27 km, localizado sob a fronteira entre a Suíça e a França, ele usará poderosíssimos ímãs, construídos com tecnologia de supercondutores, para acelerar feixes de partículas até 99,99% da velocidade da luz. Produzindo um feixe de prótons em cada direção, a idéia é colidi-los quando estiverem em máxima velocidade. O impacto é capaz de simular condições próximas às que existiram logo após o Big Bang, gerando um sem-número de partículas elementares. Uma forma simples de imaginá-lo é como uma imensa máquina de esmigalhar prótons, colidindo-os uns com os outros. Os caquinhos que emergirem das colisões são as partículas que os cientistas pretendem estudar. Mas isso ainda terá de esperar um pouco.
Hoje não haverá colisão. "Os feixes apenas girarão em direções opostas, sem colidir uns com os outros", completa, dizendo que as primeiras colisões ainda precisarão de pelo menos 60 dias para acontecer. Aí sim começarão as atividades científicas.
Salvador Nogueira-G1 -s.Paulo
9 de set. de 2008
ODONTOFOBIA (Medo de dentista)
Odontofobia: Por que tanta gente tem medo de dentista?
Se distrair com assuntos do cotidiano é um bom método de aliviar a tensão
Muitos temem o motorzinho e só de ouvirem o barulho da broca já começam a sentir pânico. Outros, quando imaginam o dentista mexendo dentro de suas bocas com todos aqueles aparatos querem sair correndo. Tremedeira, respiração ofegante, frio na barriga, taquicardia e suor. São reações comuns a pessoas que têm fobia de dentistas. E não são poucos os que sofrem da chamada odontofobia . Estudos indicam que 15% a 20% dos pacientes têm medo de ir ao dentista no Brasil. É muito comum alguns pacientes apresentarem medo de ir ao dentista. Uma das explicações prováveis é que antigamente os métodos utilizados eram desconfortáveis. Agulhas grossas para anestesias, por exemplo, ajudaram a fazer a visita ao dentista um sinônimo de dor. Mas isso fazia parte de uma cultura antiga que não condiz mais com os dentistas de hoje. Mas mesmo com toda a modernização dos instrumentos utilizados pelos profissionais, algumas pessoas continuam tendo a chamada odontofobia. A explicação pode ser alguma experiência traumática vivenciada pelo paciente na infância ligada, principalmente, a dor. Uma situação bastante comum são pais que passam seu temor de dentista para os filhos. Pesquisas mostram que metade das crianças que sentem medo de dentista tem pais que também o sentem e relataram histórias ligadas a dor para elas. Mas, hoje em dia existem vários métodos que procuram diminuir a odontofobia e o estresse em pacientes. Especialistas na área estão desenvolvendo técnicas avançadas para serem utilizadas nos consultórios. Um caminho interessante é a criação de um vínculo afetivo. Abrir espaço para conversas sobre vida pessoal, família e trabalho é uma ótima maneira de se aproximar e inspirar confiança. Outra técnica que vem sendo utilizada recentemente é a sedação consciente ou analgesia inalatória, realizada com óxido nitroso (N2O) e oxigênio (O2). O método tem a função de acalmar e tranqüilizar o paciente antes de iniciar o tratamento. Outro fator que gera temor nos pacientes é a sensação do desconhecido. Por isso, explicar exatamente tudo o que está sendo feito, se vai doer e o porque disso, ajuda a melhorar o medo das pessoas. Mas há casos em que nem as conversas francas ou a confiança no profissional são suficientes. Em casos de síndrome do pânico ou fobia aguda, o correto é encaminhar a pessoa para uma avaliação com um psicólogo ou psiquiatra. O ideal é fazer um trabalho em conjunto com esses profissionais, já que, enquanto não superar o problema, o paciente não conseguirá se submeter ao tratamento odontológico.
5 de set. de 2008
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
A cerimônia de coroação de D. Pedro I como imperador do Brasil (imagem: reprodução de Coroação de D. Pedro I, de Jean Baptiste Debret).
Leopoldina, a esposa de D. Pedro I.
Quando chegou ao Brasil, Pedro tinha apenas nove anos (imagem: reprodução de D. Pedro de Alcântara, Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, de Jules Vauthier).
Quando chegou ao Brasil, Pedro tinha apenas nove anos (imagem: reprodução de D. Pedro de Alcântara, Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, de Jules Vauthier).
Os pais de D. Pedro I: D. João VI e Carlota Joaquina (imagens: reproduções de Retrato de D. João VI e Rainha Carlota Joaquina, de Jean Baptiste Debret).
INDEPENDÊNCIA OU MORTE!
Você sabe que ele disse essa frase, mas o que mais conhece a respeito de D. Pedro I?
Há 186 anos, no dia sete de setembro de 1822, D. Pedro I disse a frase que entraria para a História: “Independência ou morte!”, declarando, assim, que o Brasil deixava de ser uma colônia de Portugal para se tornar um país independente. Mas se isso você aprendeu na escola, aposto que ninguém lhe contou – ainda! – que D. Pedro I foi um menino que gostava de pregar peças nos outros, um adolescente namorador e um marido meio pão-duro. Pois agora você vai saber disso tudo – e muito mais – sobre um dos personagens mais importantes da nossa história: D. Pedro I!
INFÂNCIA DE PRINCIPE
Filho de D. João VI e Carlota Joaquina, Pedro nasceu em Portugal no dia 12 de outubro de 1798 e, até embarcar para o Brasil, no dia 27 de novembro de 1807, viveu no Palácio de Queluz junto com sua avó, apelidada de “Dona Maria, a Louca”.
Ainda menino, ficou deslumbrado com o uniforme de um general francês que se apresentou na corte de D. João VI como embaixador da França. Tanto encantamento fez com que seu pai pedisse o uniforme emprestado, para fazer um igual para ele e o filho.
Pedro chegou ao Brasil aos nove anos de idade. No Rio de Janeiro, onde passou a viver, cresceu muito livre e solto. Gostava de pregar peça nos outros e de brincar de soldado e de guerra com seu irmão mais novo, Miguel, com quem também brigava muito. “Além disso, apreciava a companhia das pessoas mais simples e fazia muitos exercícios: andava a cavalo, por exemplo, pois montava muito bem”, conta a historiadora Isabel Lustosa, da Fundação Casa de Rui Barbosa. Para completar, quando criança, aprendeu marcenaria e música
D.PEDRO I: JEITO DE SER
D. Pedro I sempre apresentou uma personalidade difícil. “Ele era impulsivo, sujeito a ataques de fúria sucedidos por grandes arrependimentos, algo que talvez se devesse ao fato de ser epilético”, conta Isabel Lustosa, referindo-se à doença que D. Pedro I apresentava, caracterizada por convulsões e crises de perda de consciência. Apesar disso, D. Pedro I era muito ativo: costumava acordava cedo e estava sempre em movimento. “Durante a adolescência, revelou-se um grande namorador, o que continuou sendo a vida toda, mesmo depois de casado”, conta Isabel Lustosa.
MARIDO NOTA ZERO
Leopoldina, a esposa de D. Pedro I.D. Pedro I foi um marido infiel e muito duro com sua primeira mulher: Dona Leopoldina. Sua esposa o amava e sofreu por ele, mesmo casado, continuar a se encontrar com outra mulher: a Marquesa de Santos. Além disso, D. Pedro I era avarento, ou seja, pão-duro. Como resultado, sua esposa vivia de forma muito pobre. Circulava também o boato de ele, eventualmente, ter batido nela – um horror!
AMIGOS DO PEITO
Apesar de ser uma pessoa difícil de lidar, D. Pedro I teve alguns amigos próximos. Um deles era conhecido como Chalaça: um sujeito engraçado, que era seu companheiro para farrear. Eles andavam sempre juntos. “Já na vida política, D. Pedro chegou a ser muito amigo de seu ministro José Bonifácio”, conta Isabel Lustosa. “Depois, porém, rompeu com ele e o expulsou do Rio de Janeiro.” Banido do Brasil, José Bonifácio viveu na França por mais de seis anos. Quando retornou ao Rio de Janeiro, em 1829, D. Pedro o recebeu como se a amizade fosse a mesma do começo. Apesar do que havia feito com ele, D. Pedro considerava José Bonifácio um “verdadeiro amigo”, tanto que quando teve que abrir mão do trono brasileiro, o nomeou o responsável por seu filho D. Pedro II, que continuou no Brasil.
NA HISTÓRIA BRASILEIRA
D. Pedro I foi um personagem muito importante para a História do nosso país, em especial para a independência do Brasil. No dia 9 de janeiro de 1822 – o “Dia do Fico”, em que disse a famosa frase “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico” –, ele recusou-se a voltar a Portugal, como lhe era exigido, e, uma vez no Brasil, assumiu as causas dos brasileiros como uma causa sua.
A cerimônia de coroação de D. Pedro I como imperador do Brasil (imagem: reprodução de Coroação de D. Pedro I, de Jean Baptiste Debret). “Essa decisão influiu no destino do nosso país, pois, se D. Pedro I não tivesse ficado aqui, provavelmente o Brasil se dividiria em vários países, como ocorreu nas áreas do continente americano que ficaram sob domínio espanhol”, explica Isabel Lustosa. Para você ter uma idéia, a América Central, por exemplo, foi colônia espanhola e hoje está dividida em vários países, como Costa Rica e Nicarágua, em parte por não contar com um governo único e centralizado na época da colonização. D. Pedro I, ao ficar no Brasil, desempenhou esse papel de centralizar o poder após a independência, contribuindo assim para manter o nosso país unido. Caso D. Pedro I tivesse partido, porém, não é provável apenas que o Brasil tivesse se dividido. Talvez ele também não tivesse continuado a ser uma monarquia – a única das Américas – como ocorreu. Afinal, apenas em 1889, o Brasil se tornaria uma república. Nem tudo, porém, são flores. É preciso lembrar que o fato de o Brasil ter continuado a ser uma monarquia após a independência – e ter como imperador alguém que mantinha uma ligação muito próxima com Portugal, como D. Pedro I – prejudicou a política e os interesses do Brasil em vários pontos. Assim são a História e os personagens que fazem parte dela: repleta de ações que têm conseqüências ao mesmo tempo boas e ruins.
Bia Aparecida
Ciência Hoje das Crianças
Você sabe que ele disse essa frase, mas o que mais conhece a respeito de D. Pedro I?
Há 186 anos, no dia sete de setembro de 1822, D. Pedro I disse a frase que entraria para a História: “Independência ou morte!”, declarando, assim, que o Brasil deixava de ser uma colônia de Portugal para se tornar um país independente. Mas se isso você aprendeu na escola, aposto que ninguém lhe contou – ainda! – que D. Pedro I foi um menino que gostava de pregar peças nos outros, um adolescente namorador e um marido meio pão-duro. Pois agora você vai saber disso tudo – e muito mais – sobre um dos personagens mais importantes da nossa história: D. Pedro I!
INFÂNCIA DE PRINCIPE
Filho de D. João VI e Carlota Joaquina, Pedro nasceu em Portugal no dia 12 de outubro de 1798 e, até embarcar para o Brasil, no dia 27 de novembro de 1807, viveu no Palácio de Queluz junto com sua avó, apelidada de “Dona Maria, a Louca”.
Ainda menino, ficou deslumbrado com o uniforme de um general francês que se apresentou na corte de D. João VI como embaixador da França. Tanto encantamento fez com que seu pai pedisse o uniforme emprestado, para fazer um igual para ele e o filho.
Pedro chegou ao Brasil aos nove anos de idade. No Rio de Janeiro, onde passou a viver, cresceu muito livre e solto. Gostava de pregar peça nos outros e de brincar de soldado e de guerra com seu irmão mais novo, Miguel, com quem também brigava muito. “Além disso, apreciava a companhia das pessoas mais simples e fazia muitos exercícios: andava a cavalo, por exemplo, pois montava muito bem”, conta a historiadora Isabel Lustosa, da Fundação Casa de Rui Barbosa. Para completar, quando criança, aprendeu marcenaria e música
D.PEDRO I: JEITO DE SER
D. Pedro I sempre apresentou uma personalidade difícil. “Ele era impulsivo, sujeito a ataques de fúria sucedidos por grandes arrependimentos, algo que talvez se devesse ao fato de ser epilético”, conta Isabel Lustosa, referindo-se à doença que D. Pedro I apresentava, caracterizada por convulsões e crises de perda de consciência. Apesar disso, D. Pedro I era muito ativo: costumava acordava cedo e estava sempre em movimento. “Durante a adolescência, revelou-se um grande namorador, o que continuou sendo a vida toda, mesmo depois de casado”, conta Isabel Lustosa.
MARIDO NOTA ZERO
Leopoldina, a esposa de D. Pedro I.D. Pedro I foi um marido infiel e muito duro com sua primeira mulher: Dona Leopoldina. Sua esposa o amava e sofreu por ele, mesmo casado, continuar a se encontrar com outra mulher: a Marquesa de Santos. Além disso, D. Pedro I era avarento, ou seja, pão-duro. Como resultado, sua esposa vivia de forma muito pobre. Circulava também o boato de ele, eventualmente, ter batido nela – um horror!
AMIGOS DO PEITO
Apesar de ser uma pessoa difícil de lidar, D. Pedro I teve alguns amigos próximos. Um deles era conhecido como Chalaça: um sujeito engraçado, que era seu companheiro para farrear. Eles andavam sempre juntos. “Já na vida política, D. Pedro chegou a ser muito amigo de seu ministro José Bonifácio”, conta Isabel Lustosa. “Depois, porém, rompeu com ele e o expulsou do Rio de Janeiro.” Banido do Brasil, José Bonifácio viveu na França por mais de seis anos. Quando retornou ao Rio de Janeiro, em 1829, D. Pedro o recebeu como se a amizade fosse a mesma do começo. Apesar do que havia feito com ele, D. Pedro considerava José Bonifácio um “verdadeiro amigo”, tanto que quando teve que abrir mão do trono brasileiro, o nomeou o responsável por seu filho D. Pedro II, que continuou no Brasil.
NA HISTÓRIA BRASILEIRA
D. Pedro I foi um personagem muito importante para a História do nosso país, em especial para a independência do Brasil. No dia 9 de janeiro de 1822 – o “Dia do Fico”, em que disse a famosa frase “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico” –, ele recusou-se a voltar a Portugal, como lhe era exigido, e, uma vez no Brasil, assumiu as causas dos brasileiros como uma causa sua.
A cerimônia de coroação de D. Pedro I como imperador do Brasil (imagem: reprodução de Coroação de D. Pedro I, de Jean Baptiste Debret). “Essa decisão influiu no destino do nosso país, pois, se D. Pedro I não tivesse ficado aqui, provavelmente o Brasil se dividiria em vários países, como ocorreu nas áreas do continente americano que ficaram sob domínio espanhol”, explica Isabel Lustosa. Para você ter uma idéia, a América Central, por exemplo, foi colônia espanhola e hoje está dividida em vários países, como Costa Rica e Nicarágua, em parte por não contar com um governo único e centralizado na época da colonização. D. Pedro I, ao ficar no Brasil, desempenhou esse papel de centralizar o poder após a independência, contribuindo assim para manter o nosso país unido. Caso D. Pedro I tivesse partido, porém, não é provável apenas que o Brasil tivesse se dividido. Talvez ele também não tivesse continuado a ser uma monarquia – a única das Américas – como ocorreu. Afinal, apenas em 1889, o Brasil se tornaria uma república. Nem tudo, porém, são flores. É preciso lembrar que o fato de o Brasil ter continuado a ser uma monarquia após a independência – e ter como imperador alguém que mantinha uma ligação muito próxima com Portugal, como D. Pedro I – prejudicou a política e os interesses do Brasil em vários pontos. Assim são a História e os personagens que fazem parte dela: repleta de ações que têm conseqüências ao mesmo tempo boas e ruins.
Bia Aparecida
Ciência Hoje das Crianças
2 de set. de 2008
NOMES DE TEMPESTADES E FURACÕES
Como se batiza as tempestades tropicais e os furacões ?
Gustav, Hanna, Ike... a denominação destes fenômenos climáticos segue regras bem precisas.
Há seis listas anuais de nomes para o Atlântico Norte, estabelecidas pelo Central Nacional de Furacões (NHC) de Miami (Flórida). Cada uma tem 21 nomes ingleses, espanhóis e franceses, em referências aos países do Atlântico.
A primeira tempestade tropical da estação tem um nome que começa com "A", e a oitava com "H", como Hanna, atualmente próxima das Bahamas e que é seguido por "Ike".
As letras Q, U, X, Y e Z são excluídas porque não há nomes correspondentes o bastante para elas.
A primeira tempestade tropical a ser batizada foi na Austrália, no início do século XX, por um meteorologista que usou o nome de um político de que não gostava para identificá-la. Mas ainda não havia regra alguma para isso.
Durante a II Guerra Mundial, os militares americanos começaram a batizar regularmente as tempestades no momento de sua aparição nas zonas tropicais. Eles davam nomes de suas esposas ou de suas namoradas.
Em 1950, o Escritório de meteorologia americano decidiu dar sistematicamente nomes aos ciclones, e durante dois anos eles foram batizados segundo o alfabeto.
A partir de 1953, começaram a ser utilizados os nomes de mulheres, mas as associações feministas dos EUA se queixaram, considerando o uso destes nomes associados a palavras pejorativas como "devastador" prejudicial à imagem da mulher. Foi assim que em 1979 começou-se a alternar os nomes femininos e masculinos.
As mesmas listas são reutilizadas a cada seis anos, com uma particularidade: os nomes dos furacões que deixaram inúmeras vítimas não são reutilizados. Sendo assim, não há mais Katrina, Rita ou Mitch (que acabou virando Matthew na nova lista).
No caso de um ano recorde, com um número de tempestades tropicais maior que 21, como em 2005, as tempestades seguintes usam o alfabeto grego, começando por Alpha.
Para os meteorologistas, alguns nomes continuam nas memórias pelas destruições que causam em sua trajetória ou por sua força: Flora (1963), Gilbert (1988), Hugo (1989), Andrew (1992)...
Gustav, Hanna, Ike... a denominação destes fenômenos climáticos segue regras bem precisas.
Há seis listas anuais de nomes para o Atlântico Norte, estabelecidas pelo Central Nacional de Furacões (NHC) de Miami (Flórida). Cada uma tem 21 nomes ingleses, espanhóis e franceses, em referências aos países do Atlântico.
A primeira tempestade tropical da estação tem um nome que começa com "A", e a oitava com "H", como Hanna, atualmente próxima das Bahamas e que é seguido por "Ike".
As letras Q, U, X, Y e Z são excluídas porque não há nomes correspondentes o bastante para elas.
A primeira tempestade tropical a ser batizada foi na Austrália, no início do século XX, por um meteorologista que usou o nome de um político de que não gostava para identificá-la. Mas ainda não havia regra alguma para isso.
Durante a II Guerra Mundial, os militares americanos começaram a batizar regularmente as tempestades no momento de sua aparição nas zonas tropicais. Eles davam nomes de suas esposas ou de suas namoradas.
Em 1950, o Escritório de meteorologia americano decidiu dar sistematicamente nomes aos ciclones, e durante dois anos eles foram batizados segundo o alfabeto.
A partir de 1953, começaram a ser utilizados os nomes de mulheres, mas as associações feministas dos EUA se queixaram, considerando o uso destes nomes associados a palavras pejorativas como "devastador" prejudicial à imagem da mulher. Foi assim que em 1979 começou-se a alternar os nomes femininos e masculinos.
As mesmas listas são reutilizadas a cada seis anos, com uma particularidade: os nomes dos furacões que deixaram inúmeras vítimas não são reutilizados. Sendo assim, não há mais Katrina, Rita ou Mitch (que acabou virando Matthew na nova lista).
No caso de um ano recorde, com um número de tempestades tropicais maior que 21, como em 2005, as tempestades seguintes usam o alfabeto grego, começando por Alpha.
Para os meteorologistas, alguns nomes continuam nas memórias pelas destruições que causam em sua trajetória ou por sua força: Flora (1963), Gilbert (1988), Hugo (1989), Andrew (1992)...
1 de set. de 2008
TUTANCÂMON: Fetos mumificados de filhas
Fetos em tumba são de filhas gêmeas de Tutancâmon, diz análise
Estudo com DNA de fetos indicou que gêmeas nasceram mortas, disse pesquisador.
Dois fetos mumificados encontrados na tumba do faraó egípcio Tutancâmon poderiam ser de suas filhas gêmeas que nasceram mortas, indica a análise preliminar do DNA dos corpos pelo anatomista britânico que há quatro décadas estuda os despojos do rei egípcio.
As novas descobertas serão apresentadas nesta segunda-feira pelo professor Robert Connolly, da Universidade de Liverpool, em uma conferência sobre farmácia e medicina do Egito Antigo na Universidade de Manchester.
"Estudei uma das múmias, a maior, em 1979, determinei o grupo sangüíneo desta múmia bebê e comparei com o grupo sangüíneo de Tutancâmon que defini em 1969. Os resultados confirmaram que este feto maior poderia ser da filha de Tutâncamon", afirmou Connolly.
"Agora acreditamos que são gêmeas e ambas suas filhas. A análise do DNA que está sendo realizada pelo grupo do Dr. Hawass, no Egito (Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antigüidades egípcio), vai contribuir com outra peça-chave para essa questão."
Os fetos foram encontrados na tumba de Tutancâmon, em Luxor, em 1922. Sabe-se que o faraó, que morreu há três milênios quando tinha apenas 19 anos, casou-se com Ankhesenamun, filha da rainha Nefertiti, aos 12 anos de idade. Mas o casal não teve nenhum filho que tenha sobrevivido, acreditam os estudiosos.
Connolly afirmou que a tese dos dois bebês gêmeos "se encaixa bem na idéia de uma única gravidez de sua jovem esposa".
"É uma descoberta muito animadora, que não apenas pinta um retrato mais detalhado da vida e morte desde jovem rei, como também nos conta mais sobre sua linhagem", acrescentou.
Os despojos de Tutancâmon foram examinados em testes de DNA e tomografia computadorizada em 2005. Estas foram as primeiras múmias a serem submetidas a estes testes, na tentativa de aportar novas informações à história dos governantes egípcios da Antigüidade.
Tutancâmon governou o Egito de 1.333 a 1.324 a.C. Acredita-se que tenha chegado ao trono aos nove anos de idade.
A diretora da conferência, a professora Rosalie David, disse que a tumba e a múmia de Tutancâmon "têm nos dado muita informação sobre a vida no Egito Antigo, e pelo jeito continuarão dando por algum tempo".
O evento em que as conclusões serão apresentadas reúne mais de cem delegados de cerca de dez países e é realizado em parceria entre a Universidade de Manchester e o Centro Nacional de Pesquisas, no Cairo.
Estudo com DNA de fetos indicou que gêmeas nasceram mortas, disse pesquisador.
Dois fetos mumificados encontrados na tumba do faraó egípcio Tutancâmon poderiam ser de suas filhas gêmeas que nasceram mortas, indica a análise preliminar do DNA dos corpos pelo anatomista britânico que há quatro décadas estuda os despojos do rei egípcio.
As novas descobertas serão apresentadas nesta segunda-feira pelo professor Robert Connolly, da Universidade de Liverpool, em uma conferência sobre farmácia e medicina do Egito Antigo na Universidade de Manchester.
"Estudei uma das múmias, a maior, em 1979, determinei o grupo sangüíneo desta múmia bebê e comparei com o grupo sangüíneo de Tutancâmon que defini em 1969. Os resultados confirmaram que este feto maior poderia ser da filha de Tutâncamon", afirmou Connolly.
"Agora acreditamos que são gêmeas e ambas suas filhas. A análise do DNA que está sendo realizada pelo grupo do Dr. Hawass, no Egito (Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antigüidades egípcio), vai contribuir com outra peça-chave para essa questão."
Os fetos foram encontrados na tumba de Tutancâmon, em Luxor, em 1922. Sabe-se que o faraó, que morreu há três milênios quando tinha apenas 19 anos, casou-se com Ankhesenamun, filha da rainha Nefertiti, aos 12 anos de idade. Mas o casal não teve nenhum filho que tenha sobrevivido, acreditam os estudiosos.
Connolly afirmou que a tese dos dois bebês gêmeos "se encaixa bem na idéia de uma única gravidez de sua jovem esposa".
"É uma descoberta muito animadora, que não apenas pinta um retrato mais detalhado da vida e morte desde jovem rei, como também nos conta mais sobre sua linhagem", acrescentou.
Os despojos de Tutancâmon foram examinados em testes de DNA e tomografia computadorizada em 2005. Estas foram as primeiras múmias a serem submetidas a estes testes, na tentativa de aportar novas informações à história dos governantes egípcios da Antigüidade.
Tutancâmon governou o Egito de 1.333 a 1.324 a.C. Acredita-se que tenha chegado ao trono aos nove anos de idade.
A diretora da conferência, a professora Rosalie David, disse que a tumba e a múmia de Tutancâmon "têm nos dado muita informação sobre a vida no Egito Antigo, e pelo jeito continuarão dando por algum tempo".
O evento em que as conclusões serão apresentadas reúne mais de cem delegados de cerca de dez países e é realizado em parceria entre a Universidade de Manchester e o Centro Nacional de Pesquisas, no Cairo.
PIERCING NO LÁBIO PODE CAUSAR PERDA DE DENTES
O acessório esbarra nos dentes e causa retração das gengivas. O problema pode dar espaço para infecções graves.
Especialistas da Universidade de Ohio alertam para o fato de que quanto mais tempo um piercing permanecer no lábio, maior será a retração da gengiva com instabilidade dos dentes afetados.
Alerta semelhante havia sido feito por dentistas ingleses em 2003. Para recolher os dados, os especialistas acompanharam mais de 50 usuários de piercing de lábios. O piercing quando colocado nos lábios fica roçando a região próxima aos dentes, causando a retração da gengiva.
A retração gengival, depois de instalada, tem pouca chance de recuperação passando a funcionar como porta de entrada para as bactérias que causarão a doença periodontal. Após a contaminação pelas bactérias acontece a formação de uma bolsa de material infectado que compromete o dente.
A doença periodontal, nome técnico da inflamação crônica das gengivas, está associada a uma série de doenças, podendo causar a perda dos dentes. Além da inflamação crônica, a retração gengival traz o aumento da sensibilidade dolorosa dos dentes aos estímulos de calor e frio.
Uma opção para as pessoas que querem estar na moda e usar piercing nos lábios pode ser a utilização de falsos piercings que não tem a parte posterior que fica em contato com os dentes diminuindo assim o atrito com a gengiva.
A higiene rigorosa das gengivas e dentes após a retirada do falso piercing também diminui os riscos do processo inflamatório infeccioso.
Especialistas da Universidade de Ohio alertam para o fato de que quanto mais tempo um piercing permanecer no lábio, maior será a retração da gengiva com instabilidade dos dentes afetados.
Alerta semelhante havia sido feito por dentistas ingleses em 2003. Para recolher os dados, os especialistas acompanharam mais de 50 usuários de piercing de lábios. O piercing quando colocado nos lábios fica roçando a região próxima aos dentes, causando a retração da gengiva.
A retração gengival, depois de instalada, tem pouca chance de recuperação passando a funcionar como porta de entrada para as bactérias que causarão a doença periodontal. Após a contaminação pelas bactérias acontece a formação de uma bolsa de material infectado que compromete o dente.
A doença periodontal, nome técnico da inflamação crônica das gengivas, está associada a uma série de doenças, podendo causar a perda dos dentes. Além da inflamação crônica, a retração gengival traz o aumento da sensibilidade dolorosa dos dentes aos estímulos de calor e frio.
Uma opção para as pessoas que querem estar na moda e usar piercing nos lábios pode ser a utilização de falsos piercings que não tem a parte posterior que fica em contato com os dentes diminuindo assim o atrito com a gengiva.
A higiene rigorosa das gengivas e dentes após a retirada do falso piercing também diminui os riscos do processo inflamatório infeccioso.
Luiz Fernado Correia
BURACOS NEGROS NA INTERNET?
Pesquisadores da Universidade de Washington criaram um sistema, batizado também como Hubble, mas cuja missão é detectar buracos negros na internet e informar de sua existência aos internautas.
Estes buracos negros funcionam mais ou menos como os do espaço: tragam informação de forma aleatória e sem explicação conhecida.
Os pesquisadores tentam investigar o que cria estes buracos, que impedem o acesso a certas páginas web ou fazem informações desaparecer.
Por enquanto, os pesquisadores do Hubble oferecem informação em sua página sobre os endereços com problemas, a porcentagem dos problemas solucionados e aqueles outros que não puderam ser resolvidos.
Existem outros buracos negros no mundo, 15 no total, que correspondem a outros tantos países onde a informação é cerceada, censurada ou suprimida. Países que não existem no mundo global, segundo a organização internacional Repórteres Sem Fronteiras.
Estes buracos negros funcionam mais ou menos como os do espaço: tragam informação de forma aleatória e sem explicação conhecida.
Os pesquisadores tentam investigar o que cria estes buracos, que impedem o acesso a certas páginas web ou fazem informações desaparecer.
Por enquanto, os pesquisadores do Hubble oferecem informação em sua página sobre os endereços com problemas, a porcentagem dos problemas solucionados e aqueles outros que não puderam ser resolvidos.
Existem outros buracos negros no mundo, 15 no total, que correspondem a outros tantos países onde a informação é cerceada, censurada ou suprimida. Países que não existem no mundo global, segundo a organização internacional Repórteres Sem Fronteiras.
Por María Luisa Rubio/EFE
A HISTÓRIA DO TEMPO - Hawking
"Uma Breve História do Tempo", o livro publicado por Hawking em 1988, logo se transformou em um sucesso de vendas e levou muitas pessoas a se interessar pela origem do universo, um assunto reservado praticamente até então aos cientistas.
Segundo Hawking, "tanto o tempo quanto o espaço são finitos em extensão, mas não têm nenhum limite ou borda". A teoria deste cientista diz que após o Big Bang - explosão que teria iniciado o universo -, foram criados pequenos buracos negros, com um grande poder de gravitação.
Depois, quando as estrelas diminuem de tamanho ao morrer, sua atração gravitacional aumenta e os cones luminosos de sua superfície se curvam para o centro. O crescente campo gravitacional da estrela os atrai cada vez mais, até que não podem escapar, e com isso se apagam e criam um buraco negro. Ou seja, a luz pode entrar, mas não pode sair.
Em 1994, o telescópio espacial Hubble, que circunda a Terra, proporcionou provas da existência de um buraco negro no centro da galáxia conhecida como M87.
Pelo menos outras três galáxias contam com grandes buracos negros, segundo os dados obtidos pelo Hubble.
A existência destes buracos traz uma infinidade de perguntas difíceis de responder. Entre elas a possibilidade, pelo menos teórica, que "traguem" objetos próximos, entre os quais poderia estar nosso sistema e, dentro deste, o planeta Terra.
Segundo Hawking, "tanto o tempo quanto o espaço são finitos em extensão, mas não têm nenhum limite ou borda". A teoria deste cientista diz que após o Big Bang - explosão que teria iniciado o universo -, foram criados pequenos buracos negros, com um grande poder de gravitação.
Depois, quando as estrelas diminuem de tamanho ao morrer, sua atração gravitacional aumenta e os cones luminosos de sua superfície se curvam para o centro. O crescente campo gravitacional da estrela os atrai cada vez mais, até que não podem escapar, e com isso se apagam e criam um buraco negro. Ou seja, a luz pode entrar, mas não pode sair.
Em 1994, o telescópio espacial Hubble, que circunda a Terra, proporcionou provas da existência de um buraco negro no centro da galáxia conhecida como M87.
Pelo menos outras três galáxias contam com grandes buracos negros, segundo os dados obtidos pelo Hubble.
A existência destes buracos traz uma infinidade de perguntas difíceis de responder. Entre elas a possibilidade, pelo menos teórica, que "traguem" objetos próximos, entre os quais poderia estar nosso sistema e, dentro deste, o planeta Terra.
BURACOS NEGROS - BREVE RELATO
Buraco negro: nada pode escaper deles, nem mesmo a luz
O princípio que tudo o que sobe cai não se aplica no caso dos buracos negros. Tudo o que tragam entra em uma dimensão tempo-espaço desconhecida para nós.
Localizar buracos negros é tarefa complicada, já que suas fronteiras são invisíveis, por isso eles têm que ser identificados através de seus efeitos sobre a matéria que os rodeia. Sua existência e localização inquieta há séculos os cientistas.
BURACOS NEGROS E BURACOS BRANCOS
O físico inglês John Michelle esboçou em 1783 a idéia da existência de buracos negros. No começo do século XX, o genial cientista Albert Einstein desenvolveu a teoria da relatividade. Revolucionou com ela o estudo do cosmos e provou que era possível a existência no universo de grandes massas compactas e com uma velocidade de gravitação que nem sequer a energia da luz pode viajar rápido o suficiente para escapar dela.
O físico americano John Wheeler batizou em 1967 estas massas como buracos negros, e criou também o conceito de "wormhole" (buraco de verme), que teoricamente uniria os buracos negros e os buracos brancos.
Do mesmo modo que a matéria se opõe à antimatéria, os buracos negros teriam como contrapartida os buracos brancos, aqueles que expeliriam tudo o que se encontra nele.Estes buracos estariam conectados, pelo menos em teoria, por passagens, chamadas "wormholes".
Pesquisas posteriores levaram o cientista Stephen Hawking ( Leia no próximo tópíco) a retomar a teoria da relatividade de Einstein, junto ao físico Roger Penrose.Os estudos destes dois britânicos sobre a teoria quântica e a teoria da relatividade geral permitiram estabelecer que os buracos negros emitem radiação.
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