Um dos modelos vibra toda vez que seu dono usa o cartão de crédito ou paga uma conta, enquanto outra carteira simplesmente trava e não deixa o portador usar o cartão
Por Época NEGÓCIOS OnlineMother Bear: graças a um microcomputador que controla a dobradiça, a carteira vai ficando cada vez mais díficil de abrir
Batizadas de “Proverbial Wallets”, as carteiras podem reagir de diferentes maneiras aos gastos excessivos do portador. Uma das carteiras, por exemplo, vibra toda vez que uma transação bancária acontece via computador ou sempre que seu dono resolve comprar alguma coisa online ou em uma loja. Detalhe: quanto maior o valor da compra ou do pagamento, mais a carteira vibra.
Outro modelo, chamado Peacock (pavão), literalmente incha ou encolhe conforme a quantidade de dinheiro que seu dono mantém no banco. Sempre que o salário cai na conta, a carteira aumenta de tamanho, mostrando que a conta corrente está “gordinha”.
Peacock: carteira incha no dia do pagamento do salário e depois vai murchando à medida que o dono vai gastando
A ideia dessas carteiras é do designer John Kestner, que trabalha no laboratório do Massachusetts Institute of Technology (MIT), uma das universidades de maior prestígio nos Estados Unidos. As carteiras carregam um microcomputador que as conecta via Bluetooth ao celular e dali à internet e conta bancária do cidadão. Com isso, a carteira fica sempre atualizada em relação ao saldo bancário do portador e, consequentemente, seus gastos.
Kestner diz que não é maníaco por controle. Sua ideia, garante, foi lembrar às pessoas o “valor” do dinheiro, já que nesta sociedade dos século XXI a maioria deixará de usar dinheiro corrente, adotando de vez os cartões e transações online. Ou seja, o que antes se pensava um pouco antes de gastar, hoje pode passar mais rapidamente despercebido com um clique no computador.
Por enquanto, os três modelos de carteira ainda são protótipos, mas John Kestner está procurando parcerias para tirar a invenção do papel. Pelo sim, pelo não, ele está desenvolvendo uma versão mais reduzida de seus microcomputadores para a versão cartão de crédito. “Quero que as carteiras tenham um preço acessível, afinal seria meio estranho que cobrássemos uma fortuna por algo que supostamente serviria para você economizar dinheiro”, disse ao jornal britânico. “Daily Mail”.
Para quem quiser entender melhor o projeto de Kestner, ele criou um website em que descreve as vantagens de cada carteira. “Temos que controlar nossos impulsos de consumo e para isso é preciso lembrar que é importante saber como anda nosso saldo antes de fazer uma compra.”
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