O ESTRESSE intenso pode gerar a ansiedade, que se manifesta não apenas na irritabilidade, como também no organismo, causando problemas como falha de memória, tonturas, sensação de nó na garganta, dores musculares, pressão alta e doenças dermatológicas, além da insegurança e indecisão. Fobias, obsessões e pânico também podem se manifestar. Praticar exercícios físicos ajuda a liberar endorfinas, que contribuem para a sensação de bem-estar.
A psiquiatra e sexóloga Rita Jardim acrescenta que as mudanças hormonais causadas pela gravidez também intereferem no comportamento. O chefe de ginecologia e obstetrícia do Hospital e Maternidade São Camilo Ipiranga, Yong Kyun Joo, lembra que mudanças transitórias podem acontecer, ainda, na perimenopausa (antes da parada definitiva da menstruação), incluindo irritabilidade, depressão, alterações de cognição, do sono e sexuais. Doenças como hipotireoidismo podem levar à depressão, enquanto depressão unipolar e transtorno bipolar levam à depressão e à euforia. As drogas ilícitas (como maconha e cocaína) e lícitas (como o álcool) podem alterar de forma abrupta o humor, mas são os conflitos psicológicos os maiores responsáveis pelas mudanças na maioria das mulheres , diz. A baixa auto-estima, por exemplo, traz uma imagem corporal e pessoal negativa, já que a sociedade impõe medidas estéticas inatingíveis.
A IDADE é um fator relevante. Quando jovens, os indivíduos apresentam uma postura mais otimista em relação aos objetivos. Quando chega aos 40 anos, a mulher observa que alguns de seus sonhos não foram realizados, o que pode causar frustração. Além disso, nessa fase, podem ocorrer divórcio e separação dos filhos que já estão adultos, facilitando quadros depressivos. Na velhice, a pessoa aceita seus fracassos e desilusões como parte da vida. Nessa idade, porém, o risco maior está na solidão, que gera depressão e até suicídio.
Postado por: Helio Rubiales
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