O nosso cafézinho
São Paulo, 11 de Fevereiro de 2008 - Bebida controversa e ao mesmo tempo unanimidade nacional, o café volta à pauta do dia. O cientista Tomas De Paulis, da norte-americana Vanderbilt University Institut for Coffee Studies acaba de realizar 19 mil testes com a bebida. O resultado das pesquisas mostra que o efeito benéfico é maior do que se pensa. De Paulis diz que crianças que tomam café com leite uma vez ao dia têm menos chance de desenvolver depressão do que aquelas que não consomem a bebida
Mas as novidades não param aí. "Quem já não ouviu falar que o consumo de café interfere na absorção do cálcio e pode acelerar a osteoporose? Ou que o café está associado a males do estômago, à agitação e pode causar dependência? O fato é que o café, que já foi símbolo da economia do Brasil, também pode trazer benefícios à saúde", diz Fábio Ravaglia, presidente do Instituto de Ortopedia e Saúde e membro do corpo clínico externo do Hospital Albert Einstein e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Tanto De Paulis quanto Ravaglia fazem parte de um grupo entusiasta de pesquisadores que têm revelado os efeitos positivos do café. Dizem que a bebida reduz o colesterol, auxilia no combate a doenças coronarianas, proporciona efeitos antidepressivos, reduz o risco do Mal de Parkinson, protege contra diabetes do tipo 2, desenvolve ação antioxidante e auxilia em processos de emagrecimento e na prevenção de alguns tipos de câncer (cólon e reto).
"Há estudos recentes, inclusive, que indicam que substâncias presentes no café podem prevenir demências e Alzheimer e que o consumo moderado e regular inibe o alcoolismo e a depressão", afirma Ravaglia. Ele observa que, no Brasil, a Fundação Zerbini assinou, em 2006, um protocolo com a Associação Brasileira da Indústria do Café para a criação da Unidade de Pesquisa Café-Coração do Incor, que até hoje tem conduzido pesquisas sobre a bebida.
Entre as novidades das pesquisas foi apontado que o cafezinho está associado a um menor risco do desenvolvimento de diabetes tipo 2, pois o café contém anti-oxidantes que ajudam a controlar o dano causado às células que contribuem para o de-senvolvimento da doença. "Pessoas que bebem de quatro a seis xícaras de café por dia têm 28% menos chances de desenvolver a doença, enquanto as que consomem uma ou duas xícaras têm maiores chances de desenvolver diabetes tipo 2", diz Ravaglia.
Postado: Helio Rubiales
São Paulo, 11 de Fevereiro de 2008 - Bebida controversa e ao mesmo tempo unanimidade nacional, o café volta à pauta do dia. O cientista Tomas De Paulis, da norte-americana Vanderbilt University Institut for Coffee Studies acaba de realizar 19 mil testes com a bebida. O resultado das pesquisas mostra que o efeito benéfico é maior do que se pensa. De Paulis diz que crianças que tomam café com leite uma vez ao dia têm menos chance de desenvolver depressão do que aquelas que não consomem a bebida
Mas as novidades não param aí. "Quem já não ouviu falar que o consumo de café interfere na absorção do cálcio e pode acelerar a osteoporose? Ou que o café está associado a males do estômago, à agitação e pode causar dependência? O fato é que o café, que já foi símbolo da economia do Brasil, também pode trazer benefícios à saúde", diz Fábio Ravaglia, presidente do Instituto de Ortopedia e Saúde e membro do corpo clínico externo do Hospital Albert Einstein e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Tanto De Paulis quanto Ravaglia fazem parte de um grupo entusiasta de pesquisadores que têm revelado os efeitos positivos do café. Dizem que a bebida reduz o colesterol, auxilia no combate a doenças coronarianas, proporciona efeitos antidepressivos, reduz o risco do Mal de Parkinson, protege contra diabetes do tipo 2, desenvolve ação antioxidante e auxilia em processos de emagrecimento e na prevenção de alguns tipos de câncer (cólon e reto).
"Há estudos recentes, inclusive, que indicam que substâncias presentes no café podem prevenir demências e Alzheimer e que o consumo moderado e regular inibe o alcoolismo e a depressão", afirma Ravaglia. Ele observa que, no Brasil, a Fundação Zerbini assinou, em 2006, um protocolo com a Associação Brasileira da Indústria do Café para a criação da Unidade de Pesquisa Café-Coração do Incor, que até hoje tem conduzido pesquisas sobre a bebida.
Entre as novidades das pesquisas foi apontado que o cafezinho está associado a um menor risco do desenvolvimento de diabetes tipo 2, pois o café contém anti-oxidantes que ajudam a controlar o dano causado às células que contribuem para o de-senvolvimento da doença. "Pessoas que bebem de quatro a seis xícaras de café por dia têm 28% menos chances de desenvolver a doença, enquanto as que consomem uma ou duas xícaras têm maiores chances de desenvolver diabetes tipo 2", diz Ravaglia.
Postado: Helio Rubiales
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