E NESTES CASOS, O QUE SE FAZ?
Um relatório divulgado nesta quinta-feira (19), em Viena, na Áustria, com informações atualizadas sobre a produção, tráfico e consumo de drogas mostra que o Brasil está entre os países que mais usam moderadores de apetite em todo o mundo, ao lado da Argentina e dos Estados Unidos.
O documento da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE) aponta ainda que a Colômbia continua sendo o maior produtor de cocaína e que, de acordo com o Escritório das Nações Unidos sobre Drogas e Crime (UNDOC, na sigla em inglês), a produção naquele país cresceu 27% no período pesquisado – o estudo se refere ao ano de 2008.
Da superfície total de plantação ilegal na América do Sul, 55% pertencem à Colômbia, 29% ao Peru e 16% à Bolívia. Ainda segundo o relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), a maconha é a droga mais consumida na Argentina, Bolívia, Peru, Equador e Uruguai.
A Jife foi criada em 1968 pela Convenção Única sobre Drogas Entorpecentes e tem atuação independente de governos e das Nações Unidas. Tem a responsabilidade de monitor a obediência dos países em relação aos tratados internacionais de controle das drogas.
Brasil, Argentina e Estados Unidos consomem 78% dos estimulantes do mundo. Os mais comuns são as anfetaminas e derivados, como anfepramona e femproporex.
Os especialistas em emagrecimento dizem que o uso de moderadores é aconselhado para pacientes que lutam contra o gancho excessivo de peso, mas a combinação de várias substâncias e medicamentos pode ser muito nociva à saúde.
Receita explosiva, diz médico
O endrocinologista Amélio de Godoy Matos sustenta que, certas fórmulas, que combinam moderadores, anti-depressivos, laxantes e diuréticos, são uma “receita explosiva”.
“Não é incomum estas pessoas desenvolverem quadros psicóticos, quadros de depressão, principalmente depois que param com esses remédios”, diz o médico Amélio, que alerta para um outro perigo: a presença, nessas fórmulas, do hormônio da tireóide, que surge com o nome de liotironina.
Segundo o médico, o excesso de hormônio da tireóide faz o organismo queimar mais calorias, mas, em compensação, pode causar hipertireoidismo, a doença que altera a pressão arterial e que pode provocar arritmia cardíaca.
Do G1, no Rio,
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