13 de fev. de 2009
CASOS DE AIDS TRIPLICAM ENTRE BRASILEIROS COM MAIS DE 50 ANOS
Casos de Aids triplicam entre brasileiras com mais de 50 anos
Resistência ao uso do preservativo é superior a 70% na faixa etária.
Mulheres nessa idade tendem a se achar 'protegidas' contra vírus.
Nos últimos 10 anos, a incidência de casos de Aids entre mulheres acima de 50 anos triplicou. Preocupado com o crescimento, o Ministério da Saúde (MS) lançou nesta sexta-feira (13), no Rio, uma campanha voltada para essa faixa etária.
"É uma situação extremamente preocupante. Há também uma preocupação de que mais de 70% das mulheres acima de 50 anos não usam preservativo, camisinha, mesmo em relações eventuais. Então o objetivo desta campanha é chamar a atenção para este problema e informar adequadamente as mulheres da importância de elas falarem com seus companheiros, maridos, namorados, sobre essa questão e exigir o uso do preservativo, da camisinha. O homem está dentro disso. O homem tem que estar consciente que ao usar ele está se protegendo e protegendo a pessoa que ele gosta, que ele ama", diz o ministro José Gomes Temporão.
Com o slogan "Sexo não tem idade para acabar. Proteção também não", o objetivo é chamar a atenção das mulheres nessa faixa etária sobre a importância de usar preservativo, principalmente nas relações eventuais. Dados de pesquisas feitas pelo Ministério da Saúde indicam que 72% das brasileiras nessa idade não usam camisinha com parceiros casuais. O levantamento revela ainda que mais da metade delas (55,3%) são sexualmente ativas, mas apenas 28% usam camisinha. Entre os homens, o número chega a 36,9%.
Segundo o MS, os casos de Aids entre as mulheres acima de 50 anos triplicaram em dez anos. Em 1996, havia 3,7 casos por 100 mil habitantes; em 2006, o índice já era 11,6.
O lançamento da campanha foi na Cidade do Samba, na Gamboa, Zona Portuária do Rio, e contou com a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e da secretária Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire. Também estiveram presentes os secretários de Saúde do Rio, além de representantes da ONU
Cláudia Loureiro
Do G1, no Rio
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