16 de fev. de 2009
CONHEÇA UM POUCO SOBRE BRUNO SENNA
Aos 25 anos, Bruno chega à Fórmula 1 após uma carreira meteórica e devolve o sobrenome Senna à categoria após 15 anos. Kartista na infância, afastou-se das pistas desde a morte do tio em 1994, e cursava administração de empresas até 2004. Voltou ao esporte incentivado pelo ex-piloto Gehrard Berger, que arrumou uma vaga para o brasileiro na F-BMW inglesa.
A chegada de Bruno Senna à F-1 implica a despedida de outro piloto brasileiro da categoria. O novato ocupará o cockpit que nos últimos três anos pertenceu a Rubens Barrichello. Com o acordo entre Bruno e a antiga Honda, fecham-se todas as vagas no grid para esta temporada. Barrichello negocia com a equipe Vogel para disputar a próxima temporada da Stock Car.
Depois, vieram os bons resultados na F-3 inglesa que o levaram para a GP2. O vice-campeonato em 2008 chamou a atenção da Honda. Chegou a testar pela equipe japonesa antes da indefinição gerada pela saída da montadora da categoria devido à crise. Apesar de tudo, Bruno será o terceiro brasileiro na Fórmula 1 em 2009, ao lado de Felipe Massa e Nelsinho Piquet.
A definição da permanência do espólio no grid veio com a ajuda da Embratel, patrocinadora de Bruno Senna, que vai ajudar a equipe a disputar a temporada 2009 junto com a FOM, holding financeira comandada por Bernie Ecclestone, e da Mercedes Benz, que fornecerá motores e câmbios. Ao longo do ano, a equipe buscará um comprador.
Ainda em entrevista à Autosprint, Bruno explicou porque não chegou a um acerto com a Toro Rosso: "Durante o inverno europeu, quando conversamos sobre o assunto, tive a impressão que a Toro Rosso estava mais interessada em sobreviver do que construir algo útil para o futuro", criticou Bruno.
O brasileiro disse estar acostumado a esse tipo de expectativa, mas não quer carregar a pressão de ter seu nome associado ao tio Ayrton: "Muitas pessoas acham que eu estou aqui apenas por causa do meu nome ou do dinheiro dos patrocinadores. Não posso anular isso, mas não posso ser vítima de uma comparação improvável", analisou.
"E não é uma comparação dessas que vai interferir no meu resultado na pista, pois estava quase com 20 anos quando resolvi competir. Somos diferentes: Ayrton é meu tio e não tenho a obrigação moral de repetir o que ele fez e conquistar os mesmos resultados", completou.
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