6 de fev. de 2009

TOMOGRAFIA DE MÚMIA DE 3.000 ANOS EM 3D

Equipamento permite fazer visualização de múmia de 3.000 anos em 3D
Estratégia não-invasiva permite estudo sem violar a urna funerária.
Técnica foi usada para analisar múmia egípcia de quase 3.000 anos.

A múmia de Meresamun, vista com equipamento de imageamento médico (Foto: Philips/Divulgação)
Lacrada nos últimos 80 anos, com medo de ser danificada, finalmente pôde ser observada por pesquisadores americanos, graças a um avanço da medicina. Um novo aparelho de tomografia computadorizada em 3D, que foi originalmente projetado para ajudar a diagnosticar pacientes, permitiu que arqueólogos da Universidade de Chicago enxergassem o interior do sarcófago e encontrassem os restos de uma mulher com quase 3.000 anos.
A urna foi mantida intacta e lacrada pelos curadores do Museu Oriental da Universidade de Chicago por mais de 80 anos. Eles sempre relutaram em examinar a múmia com mais profundidade para não colocar em risco o valor histórico da descoberta e os adornos do sarcófago.
Os restos pertenciam a Meresamun, supostamente uma sacerdotisa em um templo em Tebas em 800 a.C. Os cientistas acreditam que as imagens tridimensionais obtidas pelo aparelho, fabricado pela empresa holandesa Philips, permitirão entender melhor sua vida, suas atividades e sua posição na antiga sociedade egípcia.
Urna contendo a múmia é colocada no aparelho de imageamento (Foto: Philips/Divulgação)


Equipamento permite visualização tridimencional do conteúdo da urna (Foto: Philips/Divulgação)
Do G1, em São Paulo

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