Em foto tirada no domingo, modelos da Cadillac esperam por comprador em Denver, nos EUA (Foto: AP)
A General Motors anunciou nesta terça-feira (10) que irá reduzir em 14% a força de trabalho da empresa até o fim deste ano, demitindo 10 mil funcionários, além de diminuir temporariamente os salários da maioria dos empregados que permanecerem na empresa.
Nos Estados Unidos, onde trabalham 29,5 mil assalariados, esse corte de pessoal fará 3,4 mil ‘vítimas’ – a maioria já em 1º de maio.
A diminuição no salário dos executivos será, em média, de 10%, enquanto vários outros funcionários terão seus vencimentos reduzidos entre 2% e 7%. A medida é temporária e vale até o fim de 2009.
“Essa decisão difícil é necessária para adequar a produção à grande queda nas vendas de veículos no mundo inteiro e para torna a GM viável a longo prazo”, informou a montadora em comunicado.
A General Motors não especificou a distribuição geográfica dos postos que serão eliminados no restante do mundo. "Outros países estão atualmente revisando o salário e benefícios dos empregados assalariados", acrescentou a General Motors.
Demissões em massa
Na segunda-feira (9) foi a vez da fabricante de automóveis japonesa Nissan anunciar a redução de 8,5% seu quadro de funcionários até 2010, demitindo 20 mil pessoas. Segundo um comunicado, com essa atitude, a empresa passaria a ter 215 mil empregados em todo o mundo.
A Nissan também irá reduzir sua produção mundial em 787 mil unidades até o final de março.
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