Da Redação
mundo@eband.com.br
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta terça-feira, em entrevista à agência Associated Press, "respeito" às decisões da Justiça cubana e comparou os dissidentes do regime castrista aos criminosos de São Paulo.
"Veja, não acho que uma greve de fome possa ser usada como pretexto de direitos humanos para libertar pessoas. Imagine se todos os criminosos de São Paulo entrassem em greve de fome exigindo liberdade", disse Lula. O presidente se referia ao dissidente cubano Orlando Zapata, que passou quase três meses sem comer e morreu.
Zapata havia sido preso durante a chamada Primavera Negra, nome pelo qual ficou conhecida uma ofensiva realizada pelo regime de Fidel e Raúl Castro contra opositores em 2003. o pedreiro era considerado um preso comum pelas autoridades do país, mas a Anistia Internacional e outros dissidentes o consideravam um preso de consciência.
"Temos de respeitar as decisões do sistema legal cubano e as [decisões] do governo, de prender pessoas de acordo com as leis cubanas, assim como quero que respeitem o Brasil", completou Lula.
Logo após a morte de Zapata, outro dissidente, o jornalista e psicólogo Guillermo Fariñas, também parou de comer em protesto contra o governo. Em greve de fome há 13 dias, Fariñas teve um choque hipoglicêmico e foi levado a um hospital, onde recebeu alimentação intravenosa. O jornal oficial "Granma", em artigo, considerou a greve uma "chantagem".
"Veja, não acho que uma greve de fome possa ser usada como pretexto de direitos humanos para libertar pessoas. Imagine se todos os criminosos de São Paulo entrassem em greve de fome exigindo liberdade", disse Lula. O presidente se referia ao dissidente cubano Orlando Zapata, que passou quase três meses sem comer e morreu.
Zapata havia sido preso durante a chamada Primavera Negra, nome pelo qual ficou conhecida uma ofensiva realizada pelo regime de Fidel e Raúl Castro contra opositores em 2003. o pedreiro era considerado um preso comum pelas autoridades do país, mas a Anistia Internacional e outros dissidentes o consideravam um preso de consciência.
"Temos de respeitar as decisões do sistema legal cubano e as [decisões] do governo, de prender pessoas de acordo com as leis cubanas, assim como quero que respeitem o Brasil", completou Lula.
Logo após a morte de Zapata, outro dissidente, o jornalista e psicólogo Guillermo Fariñas, também parou de comer em protesto contra o governo. Em greve de fome há 13 dias, Fariñas teve um choque hipoglicêmico e foi levado a um hospital, onde recebeu alimentação intravenosa. O jornal oficial "Granma", em artigo, considerou a greve uma "chantagem".