15 de fev. de 2009
O MAIOR DESAFIO CONTRA O CIGARRO
A auxiliar administrativa Auricélia Silva Soares, de 36 anos, fumava há quase 30 anos - ultimamente, um maço e meio por dia. "Tenho depressão e, quando estava mal, chegava a dois maços." Depois de inúmeras tentativas, conseguiu interromper o vício após participar de um grupo do PrevFumo, em outubro. Tomou bupropiona por três meses. De vez em quando, ainda tem um lapso e fuma um cigarro, mas apenas um. "Já estou me dando parabéns", empolga-se. "O grupo foi importante para ver outras pessoas batalhando junto comigo."
Já a podóloga e professora Sandra Magali Moraes, de 44 anos, que também participou do programa, abandonou completamente o cigarro. Costumava fumar um maço e meio por dia, mas passou a repensar os hábitos depois que sua mãe faleceu."Vi coisas horríveis no hospital", lembra. Usou apenas os adesivos de reposição de nicotina. Depois de uma semana, porém, teve uma recaída. "Percebi que a dependência é química, física e psicológica."
Bastou uma bronca de uma ex-fumante para entender que faltava força de vontade. "Fiz, então, a matança do cigarro: escondi cinzeiros, joguei fora isqueiros, maços, etc. E coloquei os adesivos de novo." A princípio, usou e abusou de balas diet. Ficou um pouco deprimida na primeira semana. Mas insistiu e, hoje, diz que nem se lembra do cigarro. "Sinto-me menos cansada, meu coração não dispara como antes. Também fiquei mais cheirosa."
Fonte: Fabiana Caso
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