15 de mai. de 2010

50 razões para amar São Paulo em 2010


50 razões para amar São Paulo em 2010

Nossa tradicional e celebratória lista de lugares, pessoas e eventos que só São Paulo tem – e que faz questão de usar para nos deixar eternamente apaixonados

por Bruno Leuzinger, Camila Hessel, Camilo Vannuchi, Denerval Ferraro Junior, Eduardo Duarte Zanelato, Natália Garcia, Nathalia Ziemkiewicz, Patrícia Machado, Regiane Teixeira, Ricardo Alexandre e Victor Ferreira

1. “É na Praça da Sé que a cidade abre seus tentáculos para todos os lados. Embora tenha mudado muito desde que fiz esta imagem, em 1951, ela segue linda.” 
>> German Lorca 
Em plena atividade aos 88 anos, esse paulistano foi o fotógrafo oficial das comemorações do quarto centenário da capital, em 1954 

German Lorca


2. Incrementamos o que já era perfeito: a pizza 
Gostamos tanto das redondas que as transformamos em sanduíches. Na Cervejaria Melograno, o menu tem 14 versões de lanches preparados no forno a lenha, com uma tira da massa de pizza — bem fininha — em lugar do pão. O Da Vinci, por exemplo, leva recheio cremoso de mussarela, tomate seco e gorgonzola, que escorre da massa crocante a cada mordida. No Zucco, o clássico cheesebúrguer ganha sua versão pizzaiola: com a massa envolvendo um hambúrguer de picanha , coberto com cheddar. A casa também reinventou as focaccias: elas são fininhas e têm recheios deliciosos, como shitakes frescos e queijo emental.
Melograno – R. Aspicuelta, 436, Vila Madalena, tel. 3031-2921, www.melograno.com.br  
Zucco – R. Haddock Lobo 1416, Jardins, tel. 3897-0666, www.zuccorestaurante.com.br  
Claudio Pinheiro


3. Sesc 
O Serviço Social do Comércio não é novidade (existe há 64 anos) nem exatamente paulista (está presente em todos os estados). Mas poucas instituições parecem reproduzir o espírito paulistano como essa esfuziante rede de centros culturais-esportivos-educacionais, que se desdobra em editora de livros, canal de TV e colônia de férias. “Em São Paulo, entendemos que a grande carência é de acesso à informação, ao pensamento, ao espírito crítico”, diz o diretor regional paulista, Danilo Santos de Miranda. “Por isso, incentivamos tanto o debate, a cultura. São Paulo é um imã e uma força irradiadora. Queremos ser assim também.” 

Ilustração: Majane Silveira
4. Todo mundo sabe onde ficam nossos speakeasies 
Nos EUA da Lei Seca (1920-1933), casas clandestinas que vendiam bebida alcoólica eram chamadas de “speakeasies”. Hoje, o termo dá nome àquele bar supercool, com entrada camuflada e coquetéis de primeira. A tendência chegou aqui em junho de 2009, com os drinques moleculares e martínis do SubAstor. Virou hype instantâneo, com filas na porta. A concorrência foi atrás. Em setembro veio o MyNY Bar; em março deste ano, o Clube Pandoro. O mais novo membro do grupo é o At Nine Cocktail Bar, inaugurado em abril por Talita Simões, ex-barwoman do Skye.
SubAstor – R. Delfina, 163, Vila Madalena, 3815-1364, www.subastor.com.br  
MyNY Bar – R. Pedroso Alvarenga, 1.285, Itaim, 3071-1166 
Clube Pandoro – Av. Cidade Jardim, 60, Jardim Europa, 3063-1661 
At Nine Cocktail Bar – R. da Consolação, 2.893, Jardim Paulista, 3061-3900

5. Porque invadimos o mosteiro (e com o aval do abade) 
Entre 25 de janeiro e 21 de fevereiro, foi possível visitar salas do Mosteiro de São Bento nunca antes abertas ao público. A exposição Arte e Espiritualidade foi um pretexto para transitar pelo interior de um dos prédios mais antigos e reservados da cidade. Mais de 10 mil pessoas estiveram ali só nos dois primeiros dias para ver o chafariz no átrio ajardinado, o ladrilho em branco e preto dos corredores e a delicada carpintaria da capela. Apenas em relação ao claustro não houve conversa: ele segue restrito aos monges. Por enquanto.
Mosteiro de São Bento – Lardo de São Bento, s/n, Centro, 3328-8799, www.mosteiro.org.br
Renato Stockler
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