Dezembro ainda nem chegou, mas capa da revista W do próximo mês, com a atriz Demi Moore exibindo seus 47 anos, continua bem comentada – bem aqui significando apenas a quantidade de comentários, não seu conteúdo.
Mesmo depois de colocar no Twitter a foto original que gerou a capa acima, como forma de garantir que não havia retoques digitais na imagem, a senhora Kutcher não foi esquecida. A acusação agora: sim, não há retoques – porque, na verdade, o corpo não é da atriz.
A loirinha usando o mesmo vestido que Demi Moore é a modelo polonesa Anja Rubik, uma das tops da estação. Segundo as novas acusações, o rosto de Demi teria sido colada sobre o corpo de Anja (1,79 metros de altura, 88cm de quadril, 60cm cintura e 86cm de busto). A foto da modelo é de outubro, da Semana de Moda de Paris, desfile da grife francesa Balmain.
Mais um desastre do Photoshop? Será?
Renan Dissenha Fagundes
Chega às lojas essa semana o álbum Cauby interpreta Roberto (Lua Music). Produzido por Thiago Marques, o disco traz 12 canções de autoria do “Rei” que ganharam a interpretação particular do “Professor”, alcunha de Cauby Peixoto.
Cauby é o primeiro intérprete masculino a gravar um álbum somente com canções de Roberto. Antes dele, apenas Maria Bethânia (1993), Nara Leão (1978) e Sônia Mello (1979) haviam sido autorizadas. [Ouça Sonia Mello cantando Detalhes]
Fã de Cauby, Roberto liberou as canções em apenas uma semana. A única ressalva foi a de que a música Você não sabe fosse substituída por Olha. Quase nada perto do excesso de zelo que o “Rei” tem com a sua obra.
Além de Olha, gravada apenas com a voz e o piano de Keco Brandão, Cauby optou por Proposta, De tanto amor,A volta, Sentado à beira do caminho, Os seus botões, Música suave, As flores do jardim da nossa casa, Não se esqueça de mim, Desabafo, À distância e O show já terminou.
Tudo bem. Alguns vão dizer que não haveria combinação mais brega que Cauby e Roberto. Será mesmo? Cauby foi um dos grandes nomes do rádio brasileiro e o mais lembrado até hoje. No passado, foi um verdadeiro popstar. Suas roupas eram rasgadas (embora fossem preparadas para isso), ele saía semanalmente em capas de revistas. Cantou nos Estados Unidos na década de 50 e foi comparado a Frank Sinatra.
Os grandes compositores brasileiros fizeram música especialmente para ele: Caetano Veloso (Cauby, Cauby!),Chico Buarque (Bastidores), Roberto e Erasmo (Brigas de Amor) e Tom Jobim (Oficina). Ou seja, Cauby é muito mais que a sua Conceição.
E outra. É admirável que Cauby, perto dos 80 anos, ainda produza e se sujeite às críticas.
Mesmo com seus floreios musicais, suas roupas extravagantes, suas perucas, suas jóias e repertório algumas vezes de gosto duvidoso, ele é uma das grandes vozes brasileiras. Todo mundo o conhece.
Aliás, o diretor Nelson Hoineff (de Alô, alô Terezinha) está produzindo um documentário sobre a brilhante (em todos os sentidos) trajetória de Cauby. Além disso, o cantor segue se apresentando semanalmente no Bar Brahma, em São Paulo.
O Blog Mente Aberta traz, com exclusividade, o trecho da canção Sentado à beira do caminho. Ouça sem preconceito!
O Brasil não inventou a música nem o futebol, mas em todo o mundo se ouve samba, baião e bossa nova - e sobre nossa versão do "nobre esporte bretão" nem preciso comentar. Do mesmo modo, a cinofilia como a conhecemos é outro nobre esporte bretão, criada no século 19 na Inglaterra.
Mas o Brasil já pode dizer que contribui com nada menos de sete raças de origem legitimamente brasileira: Fila Brasileiro, Terrier Brasileiro, Dogue Brasileiro, Ovelheiro Gaúcho, Buldogue Campeiro, Veadeiro Pampeano e Rastreador Brasileiro. No entanto, apenas três têm até agora reconhecimento internacional.
E o Fox Paulistinha, meu? Este é "apenas" outro nome comum para o Terrier Brasileiro.
Fila brasileiro
Com trocadilho e tudo, quem puxa a "fila" das raças caninas brazucas é este imponente, corajoso e fiel cão de guarda e boiadeiro, a mais famosa raça brasileira e a segunda a ser reconhecida oficialmente (em 1968, logo após o Rastreador Brasileiro) pela FCI (Federação Cinológica Internacional), com sede na Bélgica e que exige detalhes como ausência ou controle de problemas genéticos e quantidade mínima de exemplares homogêneos sem parentesco próximo.
Resultante do cruzamento de raças como mastifes, buldogues e bloodhounds trazidas pelos primeiros colonizadores e ocupantes portugueses e holandeses, o Fila sempre ajudou muito na travessia de florestas cerradas e virgens e na guarda e condução das propriedades e rebanhos, inclusive recuperando reses desgarradas. E ganhou até uma campanha de marketing informal nos anos 1980, quando apareceu por toda parte a pichação "Cão Fila Km 26" - referindo-se a um canil da Grande São Paulo (na Estrada do Alvarenga) especializado na raça.
O Fila chegou a ter fama exagerada de cão feroz e perigoso, comparável à que os pobres Pitbull e Rottweiller enfrentaram mais tarde. Mas hoje se sabe que o risco apresentado por um canino depende de sua criação; houve até um criador de Filas que demonstrou em pleno programa apresentado por Jô Soares que um Fila pode ser bastante manso, levando vários destes peludos que até ganharam afagos da plateia.
Ah, sim: afinal, por que o nome "Fila"? Nada a ver com aquelas 'amadas' aglomerações ordeiras. Vem do verbo "filar", derivado de "filhar" e que significa "agarrar com firmeza, segurar com os dentes"; a expressão "cão de filhar" já era comum no século 19. Pronto.
Terrier Brasileiro
Os cães Terriers são tão queridos quanto confundidos. Assim como já vi o cachorrinho da gravadora RCA ser descrito como sendo quatro tipos diferentes de Terrier, há dúvida também sobre a origem do Terrier Brasileiro, cujos ancestrais são Terriers não especificados (podem ter sido Foxes ou Jack Russells) que trabalhavam como caçadores de ratos em navios mercantes vindos da Europa, principalmente a Inglaterra, desde o século 19.
A hipótese do cruzamento que originou a raça ter incluído o Fox Terrier explica o fato de nosso Terrier Brasileiro ser chamado também de Fox Paulistinha. O fato é o padrão da raça se fixou em 1920 e ela foi a terceira a ser aceita pela rigorosa FCI, em 1996.
O Terrier Brasileiro continua se dando bem não só como guardião de mercadorias num país cada vez mais industrializado, mas também auxiliar na guarda e controle dos rebanhos nos campos - e seu temperamento ativo e baixa agressividade o fazem campeão na companhia de crianças e "dog shows". Mas, como quase todo artista, gosta de ser independente e precisa ser treinado com decisão. Saiba mais na página da Associação Brasileira do Terrier Brasileiro: http://www.terrierbrasil.com.br.
Rastreador Brasileiro
Está aí uma raça que merece um belo filme. Já o nome diz para que foi criada: auxiliar na caça de animais, especialmente porcos do mato e onças, detectando-lhes a presença, acuando-as para serem abatidas mais facilmente e inclusive alertando o dono ou o caçador com latidos - daí ser conhecido também como "urrador". Sua gênese é bem documentada. Foi criado pelo gaúcho Oswaldo Aranha Filho (sim, seu pai foi o famoso político), a partir de cruzamentos de raças como Foxhound Americano, Black And Tan Coonhound, Petit Bleu de Gascogne, Black And Tan Hound Inglês, Bluetick Hound Americano e até nosso Veadeiro Pampeano.
O Rastreador Brasileiro foi concebido nos anos 1950 e a aceitação da FCI até chegou rápido, em 1967. Mas, infelizmente, em 1973 todos os exemplares do canil de Aranha Filho - único a desenvolver e comercializar a raça - faleceram devido a uma epidemia de piriplasmose trazida por carrapatos e intoxicação por ter um funcionário do canil aplicado inseticida em excesso. De modo que o reconhecimento da FCI foi revogado e a raça teve de ser declarada extinta.
Ou não? Aranha Filho havia doado cerca de 40 filhotes machos a caçadores e fazendeiros para teste de desempenho durante o aprimoramento do perfil. De modo que hoje temos vários descendentes de Rastreador Brasileiro não só no Sul, tchê, mas até na Bahia e nas Alagoas - embora conhecidos por outros nomes como Cachorro Onceiro, Pantaneiro, Americano e até Urrador Brasileiro.
Muitos cinófilos têm esperanças de que o Rastreador Brasileiro volte a ser criado e reconhecido. Eu disse que a raça daria um belo filme? Acho que pelo menos dois... Mas já temos um bom começo, com página na Internet do Grupo de Apoio ao Resgate do Rastreador Brasileiro: http://rastreador.urrador.vilabol.uol.com.br.
Buldogue campeiro
Esse não brinca em serviço, capaz de arrastar porcos pelas orelhas e segurar um boi de meia tonelada pelo focinho. Mas, tal como seu antecessor Buldogue inglês, ele brinca muito bem na hora de conviver com crianças e famílias - e, ao contrário daquele, não perdeu a disposição para guarda e auxílio na caça e rastreamento.
O Buldogue Campeiro surgiu nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina no século 19, e se tornou muito popular. Mas nos anos 1970 quase foi extinto, devido a cruzamentos feitos de qualquer jeito por inexperiência ou ganância para vender "buldogues campeiros diferentes".
Coube ao gaúcho Ralf Schein Bender, fã desde criança do Buldogue Campeiro, a honra e a missão de literalmente salvar a raça, estabelecendo-se como criador dedicado à própria em 1978. "Os novos buldogues eram mestiços e não conservavam mais aquelas características marcantes da raça que eu estava justamente buscando. Foi triste constatar que num período relativamente curto de tempo os cruzamentos alteraram tais qualidades", lembra Ralf. Siga também a página oficial da raça, www.buldoguecampeiro.com.br.
Ovelheiro Gaúcho
Mas bah, tchê! No nome desta raça já se vê sua origem e função original, a qual ele ainda exerce com brilho, pastoreio de ovelhas e outros rebanhos. Esta raça surgiu do cruzamento não muito planejado de diversas raças usadas para cuidar de rebanhos, principalmente o Border Collie.
O temperamento do Ovelheiro Gaúcho parece ser criado sob medida para cuidar de ovelhas; agressividade e ataque não são seu ponto principal, mas ele se sai muito bem como cão de alarme.
Veadeiro Pampeano (ou Pampeiro)
Eis outra raça brasileira cujo nome não deixa dúvidas quanto ao local de nascimento e função original, embora seja conhecida também como Veadeiro Brasileiro - e suas raças matrizes sejam um pequeno mistério.
O Veadeiro Pampeano tem temperamento mais tranquilo que o de outras raças caçadoras, pois não costuma trabalhar sozinho e sim em duplas ou matilhas, convivendo bem com outros cães. Também é excelente cão de companhia.
Dogue Brasileiro
Além de seus grandes méritos como cão de guarda e estimação e a agilidade, apesar do grande porte (segundo muitos, superior a ilustres raças estrangeiras como o Rottweiller), esta raça é o sonho de todo pesquisador. Dela sabemos a data de surgimento, 1978, e o nome do "pai"Pedro Dantas.
Outra distinção do Dogue Brasileiro é ter sido a primeira raça canina brasílica nascida em ambiente urbano, longe das plantações e rebanhos de seus colegas peludos. O Dogue Brasileiro só passou por uma grande mudança: o nome, originalmente Bull Boxer, refletindo as raças que o originaram, o Boxer e o Bull Terrier.
A raça está cada vez mais próxima de ganhar o reconhecimento da exigente FCI, faltando apenas comprovar existência de oito linhagens homogêneas vindas de pelo menos dois machos e seis fêmeas, com cada uma destas linhagens sem pais, avós e bisavós em comum com as outras sete.
"Pretendemos satisfazer esse requisito em oito diferentes regiões geográficas, cada qual supervisionada por um clube", diz Pedro Dantas. Estas regiões são Campo Grande, Rio de Janeiro, Caxias do Sul (RS), Brasília, Florianópolis, Porto Alegre, Recife e Salvador. As três primeiras já contando com clubes dedicados à raça. Acompanhe: http://www.petbrazil.com.br/bicho/caes/221.htm.
Obviamente, cada uma destas raças caninas brasileiras merece espaço maior. Mas aqui estão elas todas juntas - e há outras de que ouvi falar, mas das quais me faltam detalhes conclusivos, como o Podengo Crioulo e um certo "Barbudinho". Fiquem de olho neste espaço - e por enquanto vamos curtir o começo de verão, que por sinal será o tema de nosso próximo encontro.
Por Ayrton Mugnaini Jr., especial para o Yahoo! Brasil
Evento em celebração à diversidade também leva atletas e idosos para a passarela montada no centro histórico de Santos
Um desfile de moda contra a “ditadura da beleza”. Essa é a ideia do projeto “E Aí, Beleza? Eu sou assim!”que acontece às 19h de terça-feira (24), no Typographia Brasil, em Santos. Para celebrar a diversidade, a ONG Tam Tam vai levar pessoas de todas as idades, cores e classes sociais - deficientes ou não - para as passarelas. Entre os modelos, estão alunos atendidos pela associação e atletas como o surfista Picuruta Salazar e o jogador Paulo Henrique Ganso, do Santos.
Segundo o educador Renato Di Renzo, um dos responsáveis pela iniciativa, a proposta é criar uma “passarela de todos” para expressar as diferenças e promover a diversidade. Para isso, o evento conta com a participação de jovens com síndrome de Down atendidos nos projetos da ONG, que precisa arrecadar fundos pois, de acordo com seus fundadores, corre o risco de fechar por falta de verba.
Com 20 anos de atuação na cidade de Santos, aAssociação Tam Tam atende gratuitamente cerca de 200 pessoas por mês. A entidade já ofereceu formação em arte, teatro, dança, reciclagem, literatura e dinâmica de grupo a mais de 25 mil pessoas, portadoras ou não de deficiências.
Além de roupas fornecidas pelas lojas Uó do Borogodó e Benedita, o desfile inclusivo apresenta peças confeccionadas por pais de alunos e voluntários da Tam Tam. Os convites para o desfile custam R$ 40 e podem ser adquiridos pelos telefones (13) 9124-6493, (13) 9168-7449, (13) 8822-2298 e (13) 9749-1618. informações no site da Associação Projeto Tam Tam.
Projeto “E Aí, Beleza? Eu sou assim!”
Typographia Brasil: Rua XV de Novembro, 115, Centro Histórico, Santos. Terça (24), 19h. Ingressos: R$ 40.
Guilherme Lara Campos |
Uma pesquisa divulgada hoje pelo Ministério da Justiça revela as cidades brasileiras onde os jovens estão mais expostos à violência. Ao todo, são 266 cidades no ranking, todas com mais de 100 mil habitantes. O ranking denominado “Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência” (IVJV) leva em consideração a taxa de homicídios na cidade, mortes por acidentes de trânsito, indicadores de pobreza e desigualdade.
Com a 27ª posição entre as capitais, a cidade de São Paulo foi considerada a capital mais segura para o jovem viver no Brasil. No ranking geral, entre as 266 cidades pesquisadas, São Paulo fica em 192º lugar entre as cidades mais vulneráveis. A cidade do Rio de Janeiro, por sua vez, ficou com a 8ª colocação entre as capitais mais perigosas e o 64º lugar entre todas cidades pesquisadas. A mais violenta entre as capitais é Maceió, em Alagoas. No ranking geral, a cidade mais perigosa para os jovens é Itabuna, no estado da Bahia e a mais segura é São Carlos, no interior paulista.
O índice dividiu as cidades em grupos de vulnerabilidade, são eles: Muito Alta, Alta, Média, Média-baixa e Baixa. Nenhuma das capitais apareceu no grupo com vulnerabilidade muita alta nem no grupo de baixa vulnerabilidade. Veja abaixo o ranking das capitais:
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A pré-candidata à presidência pelo PT, Dilma Rousseff, afirmou que o filme Lula, o Filho do Brasil, dirigido por Fábio Barreto, deve influenciar nas eleições de 2010. O longa, que estreia em janeiro (início do ano eleitoral), "deve comover a população que teve seus interesses atendidos por ele", disse a ministra-chefe da Casa Civil em entrevista à rádio CBN, de Florianópolis.
Embora não consiga prever o peso que o filme terá nas eleições presidenciais, a pré-candidata admite que a obra baseada na vida de Lula deve ganhar relevância no final do mandato. Sobre sua opinião pessoal, a ministra não polpou elogios: "Acho a história do presidente Lula fantástica. A história em si é comovente, é muito forte: um retirante do Nordeste vira operário, funda um partido e vira presidente da República".
Cinema - Dois atores interpretarão Lula no filme de Fábio Barreto: Guilherme Tortólio, na fase adolescente, e Rui Ricardo Diaz, na fase adulta. Estrelas globais também marcam presença na produção, como é o caso de Glória Pires, que viverá a Dona Lindu, mãe do presidente, Cléo Pires, que representará Maria de Lurdes da Silva, e Antônio Pitanga, que será o Senhor Cristóvão.
A obra chega aos cinemas de todo o Brasil no dia 1º de janeiro e teve um orçamento de 12 milhões de reais. É o filme mais caro já produzido no país, com patrocínio e apoio de um grupo de empresas que tem negócios ou interesse com o governo.
Esculturas de pinguins feitas em referência à pose dos Beatles no disco Abbey Road, de 1969, são exibidas em Liverpool, na Inglaterra