26 de abr. de 2008

A MÚSICA TEM PODER DE CURA?

Música cura?
Enquanto médicos debatem os supostos poderes curativos das notas musicais, sonatas de Mozart conseguem diminuir ataques de paciente epilético durante meses
Juliana Tiraboschi
Um dia desses deparei com uma notícia curiosa no jornal inglês "The Independent": médicos do Instituto de Neurologia de Londres publicaram um relato sobre o caso de um paciente epilético de 56 anos que reduziu seus sintomas com audições diárias de sonatas do compositor erudito Wolfgang Mozart.
Já tinha escutado falar do tal "efeito Mozart", especialmente relacionado a uma suposta melhora na inteligência e ligado à "Sonata Para Dois Pianos em Ré Maior", conhecida pelos especialistas como K.448. Também tinha algumas poucas informações sobre musicoterapia, como o fato de que ela pode ser passiva (quando o profissional toca música para o paciente), ou ativa (quando o paciente se engaja nas atividades de tocar um instrumento ou cantar). Ou que ela pode ser coadjuvante no tratamento de doenças mentais ou problemas motores. Mas nunca havia conversado com alguém que tivesse obtido benefícios das composições do gênio austríaco, além do prazer estético.
Intrigada com a história, liguei para o instituto e conversei com o professor de neurologia Ley Sander, que me surpreendeu falando um português perfeito. Sander tem pais brasileiros e nasceu no Rio Grande do Sul. "O efeito Mozart não é aceito universalmente", foi a primeira coisa que disse. O auge da popularidade do fenômeno foi em 2001, quando foi publicado um artigo de revisão escrito por John Jenkins, da Sociedade Real de Medicina do Reino Unido.
POSTADO POR HRUBIALES

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