SUGESTÃO
SUPLICY X DILMA
Suplicy sugere que Dilma esclareça dúvidas no Senado Sáb, 29 Mar, 06h52 Para evitar o desgaste de uma convocação para depor na CPI dos Cartões Corporativos e esclarecer de uma vez as dúvidas a respeito de sua participação, ou de funcionários da Casa Civil, no vazamento de dados sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de sua mulher, Ruth Cardoso, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) sugeriu hoje que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, se ofereça espontaneamente para fazer uma visita ao Senado. PUBLICIDADE Na avaliação dele, o comparecimento da ministra à Casa para uma conversa com líderes de partido e senadores seria semelhante ao que ocorreu no início deste mês com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Diante das dúvidas expostas em plenário pelo líder tucano no Senado, Arthur Virgilio (PSDB-AM), a respeito de um suposto envio de toneladas de armamentos brasileiros à Venezuela, imediatamente, antes mesmo de qualquer convocação, como defendeu Virgilio, Jobim compareceu ao gabinete do presidente da Casa, Garibaldi Alves (PMDB-RN), para prestar esclarecimentos sobre o caso. "Eu mesmo estive presente, além de líderes partidários e senadores interessados em participar dessa reunião com Jobim. Com franqueza e sinceridade, todos os pontos foram esclarecidos e o caso foi superado. Com bom senso e disposição para conversar, sem adjetivos ofensivos a quem quer que seja", afirmou. Para Suplicy, a oposição quer desgastar a ministra porque ela é uma candidata em potencial à Presidência da República nas eleições de 2010. Além disso, tanto a gestão econômica como a social vão bem, o que impede a oposição de fazer críticas mais severas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Todos sabemos que a ministra Dilma é extremamente séria e tem tido um comportamento ético exemplar", opinou Suplicy, afirmando que a ministra procurou apenas organizar os dados a respeito dos gastos de FHC e de Lula para cumprir a determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) e a um eventual pedido da CPI ou de outros órgãos. "É preciso distinguir a disposição dela de esclarecer inteiramente os fatos, que me parece ser a característica dela, ser muito franca, e a forma como as oposições às vezes desejam fazer do caso uma tempestade em copo d'água, de maneira agressiva e por vezes ofensiva", acrescentou, em referencia a Virgilio, que ontem, em discurso no Senado, chamou a ministra de "aloprada". Suplicy não acha necessária a presença da ministra também na Câmara para esclarecer o caso do vazamento das informações sobre FHC. "É no Senado que o clima está mais quente", afirmou.
Suplicy sugere que Dilma esclareça dúvidas no Senado Sáb, 29 Mar, 06h52 Para evitar o desgaste de uma convocação para depor na CPI dos Cartões Corporativos e esclarecer de uma vez as dúvidas a respeito de sua participação, ou de funcionários da Casa Civil, no vazamento de dados sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de sua mulher, Ruth Cardoso, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) sugeriu hoje que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, se ofereça espontaneamente para fazer uma visita ao Senado. PUBLICIDADE Na avaliação dele, o comparecimento da ministra à Casa para uma conversa com líderes de partido e senadores seria semelhante ao que ocorreu no início deste mês com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Diante das dúvidas expostas em plenário pelo líder tucano no Senado, Arthur Virgilio (PSDB-AM), a respeito de um suposto envio de toneladas de armamentos brasileiros à Venezuela, imediatamente, antes mesmo de qualquer convocação, como defendeu Virgilio, Jobim compareceu ao gabinete do presidente da Casa, Garibaldi Alves (PMDB-RN), para prestar esclarecimentos sobre o caso. "Eu mesmo estive presente, além de líderes partidários e senadores interessados em participar dessa reunião com Jobim. Com franqueza e sinceridade, todos os pontos foram esclarecidos e o caso foi superado. Com bom senso e disposição para conversar, sem adjetivos ofensivos a quem quer que seja", afirmou. Para Suplicy, a oposição quer desgastar a ministra porque ela é uma candidata em potencial à Presidência da República nas eleições de 2010. Além disso, tanto a gestão econômica como a social vão bem, o que impede a oposição de fazer críticas mais severas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Todos sabemos que a ministra Dilma é extremamente séria e tem tido um comportamento ético exemplar", opinou Suplicy, afirmando que a ministra procurou apenas organizar os dados a respeito dos gastos de FHC e de Lula para cumprir a determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) e a um eventual pedido da CPI ou de outros órgãos. "É preciso distinguir a disposição dela de esclarecer inteiramente os fatos, que me parece ser a característica dela, ser muito franca, e a forma como as oposições às vezes desejam fazer do caso uma tempestade em copo d'água, de maneira agressiva e por vezes ofensiva", acrescentou, em referencia a Virgilio, que ontem, em discurso no Senado, chamou a ministra de "aloprada". Suplicy não acha necessária a presença da ministra também na Câmara para esclarecer o caso do vazamento das informações sobre FHC. "É no Senado que o clima está mais quente", afirmou.
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