16 de jan. de 2009

THE BEATLES: A ARTE DESAFIA A IMPERMANÊNCIA



A primeira coisa que devemos entender é o que quer dizer "IMPERMANENCIA". As mais diversas tradições filosóficas e religiosas, ocidentais e orientais, têm um ponto em comum: a imensa precaridade das coisas, a instabilidade miserável da condição humana. Marco Aurélio, imperador romano escreveu: "Logo são esquecidos tanto quem louva como quem é louvado". No budismo há uma palavra para isso: impermanência.
A impermanência se manifesta na dor e no prazer, na lágrima e no sorriso, no êxtase e no suplício. A aplicação prática para esse termo na humanidade é viver cada dia como se fosse o último.

Dessa forma, os Beatles, através da arte de suas músicas, é um formidável desafio a impermanência. Sobre eles (Johm, Paul, George e Ringo), o tempo naõ teve efeito. Após 39 anos do final dos Beatles(1970-2009), suas músicas são regravadas por outros cantores e os seus discos originais ainda são vendidos. Em 2006, foi lançado mundialmente o disco LOVE, com 26 canções que foi a trilha sonora de um espetáculo do Cirque du Soleil.

A história consagrou os Beatles, como exemplo soberbo de progresso permanente, desde o primeiro disco (Please Please Me, de 1963) ao último (Let It Be, de 1970).
Desse modo, desafiam um dogma comum às mais diversas tradições filosóficas e religiosas:
A IMPERMANENCIA

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