s partes vermelhas, na imagem, são as áreas com maior concentração de metano
Emissões esporádicas de metano foram detectadas em vários pontos do planeta Marte, o que pode indicar uma atividade geológica ou mesmo a possibilidade de processos biológicos, segundo estudo publicado nesta quinta-feira na "Science Express".
"Na Terra, os organismos vivos produzem mais de 90% do metano presente na atmosfera, e os 10% restantes têm origem geoquímica. Em Marte, o metano pode ser um sinal de uma coisa ou outra", explicam os autores do trabalho, que sairá na edição da revista americana Science desta sexta-feira.
As partes vermelhas, na imagem, são as áreas com maior concentração de metano
O volume de emissões de metano observadas no planeta vermelho são comparáveis ao de sítios ativos da Terra, destaca o astrônomo Michael Mumma, principal autor do estudo e diretor do centro de astrobiologia do Goddard Space Flight Center, da Nasa, agência espacial americana.
No entanto, "a origem dessas emissões de metano em Marte é um mistério", afirmam os cientistas, "e ainda não se chegou a um consenso". As duas hipóteses - origem geoquímica ou biológica - são fundamentadas em fenômenos análogos conhecidos na Terra.
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