16 de jan. de 2009

A ÚLTIMA NOITE DE POMPEIA

Pompeia e o Vulcão Vesúvio
Corpos petrificados
Corpos petrificados
Corpos de uma familia
Corpo de um homem

A explosão do vulcão Vesúvio, responsável pelo soterramento de Pompéia, no sul da Itália. Localizada a 32 km. do vulcão, a cidade foi varrida do mapa por uma monumental erupção em 24 de agosto de 79 d.C. Foi um espetáculo tão assustador que pôde ser observado de Roma, distante 200 km.
Num espaço de poucas horas, o vulcão cuspiu uma montanha de fogo e gases venenosos, juntamente com pedras com 8 metros de diâmetro, que eram arremessadas a quilometros de distância, que matou 2.000 pessoas, 10% da população local, e cobriu as ruas com uma camada de 6 metros de cinza.
Mais recentemente, pesquisas realizadas na região descobriram formas de mortes ainda mais cruéis. A análise de alguns corpos de pessoas encontradas nas praias das redondezas, revelaram que elas agonizaram submetidas a um calor de quase 500 graus.
Os cadáveres soterrados na cidade foram recobertos de cinzas molhadas. Com o tempo, as camadas ficaram sólidas, moldando-se perfeitamente ao formato dos corpos, registrando até a expressão facial dos habitantes em seus momentos derradeiros. Depois do processo de decomposição dos corpos, restaram moldes ocos, cujas cavidades foram preenchidas com gesso líquido para formar as mais preciosas imagens da cidade.

"Era possível ouvir o lamento das mulheres, o choro das crianças, o gritos dos homens. Alguns estavam tão aterrorizados que rezavam pela morte. Outros levantavam as mãos para o céu, naquela noite interminável"

Essa descrição perturbadora é o único relato existente sobre a tragédia, que foi feita pelo historiador Plinio, o jovem, que assistiu a erupção à distância.

Quando Pompéia foi destruída, a maioria das pessoas morreram nas primeiras 12 horas depois do início da erupção.

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