19 de jan. de 2009

A HISTÓRIA DO NOVO TESTAMENTO:Mistérios do Século I


Vez ou outra aparece na midia alguma matéria a respeito dos Evangêlhos Apócrifos. Ultimamente apareceu o de Judas. Deixei um pouco de lado as esculturas e arte e procurei mais informações a respeito.
O Novo Testamento é praticamente a única fonte histórica sobre os primórdios do Cristianismo. Até que ponto devemos confiar nos seus relatos? Vamos ver!

Os 27 livros que o compõem foram escritos por Apóstolos e Discípulos de Jesus, movidos pela fé e dirigido às pessoas de fé, mais para convencer os leitores da natureza divina de Jesus do que simplesmente contar de como ele viveu e o que pregava.

Essas obras começaram a ser escritas 15 anos após a morte de Jesus. Na época as comunidades cristãs aumentavam. Era preciso registrar para a posteridade os ensinamentos do Mestre. Surgiram então os Evangelhos, escritos entre os séculos I e II das mais variadas formas.

Muitos manuscritos afirmavam que Jesus era o precursor do Gnosticismo. O que vem a ser isso: o movimento que defendia a salvação não apenas espiritual, mas também intelectual. Ai então, surgiu o problema.
Esse movimento crescente ameaçava a soberania dos primeiros papas (Essa história já se conhece há muito tempo). Em 180 o bispo Irineu de Lyon fez o tratado Contra a Heresia. Obviamente condenando o gnosticismo e ressaltando a veracidade apenas dos quatros Evangelhos atuais, que por sinal era o que mais interessava.
No século V, o papa Gelásio I, assinou um documento execrando 60 livros proibidos aos cristãos, conhecidos como Evangelhos Apócrifos.
Como o Novo Testamento foi escrito em grego, e para evitar confusões e risco do papado perder o controle, o papa Damásio I convocou os serviços do monge Eusébios Sophroniu, futuro S.Jerônimo que fez a primeira tradução do Novo e do Velho Testamento para o latim, batizado de vulgata, usado até hoje.
Deste modo, você acreditaria apenas nos 4 evangelhos como foi decretado por interesses papais?

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